Minha Cinderela
As vezes é preciso esquecer o passado para que se tenha um futuro.
Era do Gelo II (filme)
Otávio Ferrara
Estou em um avião indo para Paris, para um grande evento de moda. Como chefe de um dos maiores nomes da moda do Brasil, sinto que tenho que fazer isso, mas a verdade é que não deveria estar aqui. Eu deveria estar no Brasil com a Grazi, ela precisa de mim. No entanto, não posso decepcionar minha família, muito menos prejudicar nosso império.
— Como a Grazi está? — Afonso perguntou.
Ele é meu melhor amigo desde a infância, e ele e a Grazi sempre foram meus melhores amigos, o trio perfeito. Mas estraguei tudo ao misturar as coisas.
— Ela não está nada bem. Ela não aceita o que aconteceu com o Vicente, e eu também não aceito. Foi muito inesperado e, mesmo que ela não quisesse o filho, ela está muito mal... — ele me interrompeu rapidamente.
— Você conhece a Grazi, ela só achava que não era o momento certo, mas é claro que ela queria o filho e com certeza está se sentindo culpada...
— Mas ela não tem culpa de nada, eu que não deveria ter começado isso. — falei um pouco distraído.
— Cara, ela sempre gostou de você, era natural que uma hora algo acontecesse, mas vocês deveriam ter mais cuidado...
— Eu sei que vacilei, e eu deveria estar com ela, mesmo que ela não queira me ver nem pintado de ouro...
— Não é para menos, você não disse que a ama... — ele disse, e foi como levar um tapa na cara.
— Essa é a questão, eu não a amo, minha avó está certa: essa coisa de amor não existe... — essa é, com certeza, a mais pura verdade. O amor não existe, e tolo é aquele que acredita nele. Tudo nesta vida é gerado por interesses em comum.
— Eu nunca amei ninguém, mas sei que essa história de amor existe.
— Estou me sentindo um lixo — falei, virando um copo de whisky. — Meu filho não deveria ter morrido...
— Nenhum dos dois é culpado...— ele falou, tentando me apoiar, mas sei que o único culpado sou eu.
— Claro que eu sou culpado, eu não estava lá com ela quando ela precisou de mim, e agora não estou novamente...
— Mas pense bem, ela está com o Gabriel, e o melhor para ela agora é tê-lo por perto...
— Mas o namorado dela sou eu, não o Gabriel. Sei que ela está com raiva de mim, e sei que sou culpado. Ela me pediu para não ir a essa reunião, mas não podia desapontar a vovó...
— Aconteceu, infelizmente o Vicente não está mais aqui conosco. Se eu fosse você, sentaria para conversar com a Grazi e terminaria...
— Mas eu gosto dela, precisamos conversar — falei, chamando a comissária de bordo.
— Em que posso te ajudar, senhor?
— Deixe a garrafa de whisky aqui, por favor...
— Sério que você vai beber dessa forma, Otávio?
— Me deixe, Afonso. Preciso esfriar a cabeça — falei, e não demorou muito para ela voltar. Como estávamos na Rússia, a viagem até a capital da França não demoraria muito.
Assim que chegamos ao aeroporto, eu já estava levemente alcoolizado. Pegamos o carro e fomos para o hotel onde seria o evento. Estaríamos hospedados no mesmo lugar.
O evento era de máscaras, então coloquei um terno azul e não coloquei gravata. Só queria que tudo acabasse para eu poder ir embora. Coloquei uma máscara em tonalidades de azul-marinho com detalhes prateados.
Assim que saí, fui direto para a área do evento, pois estava atrasado. Quando cheguei, uma das promessas da moda já havia desfilado e as outras não me agradaram em nada. Então fui até o bar, e nesse momento recebi uma mensagem da Grazi.
"Não dá mais, terminamos."
Era tudo. Ao ver o número, vi que havia sido bloqueado. Tentei ligar para o Gabriel, mas ele também não me respondeu ou atendeu. Tentei sair, mas acabei esbarrando em uma mulher com cabelos tão pretos quanto carvão. Seus olhos estavam vermelhos e ela claramente estava chorando. Ela usava uma máscara vermelha da cor de seu vestido, que era, com certeza, o único que me surpreendeu nesta noite.
— Desculpe-me — ela falou e se sentou no bar, pedindo a bebida mais forte que tinham.
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Maria da Silva
Hoje estou muito feliz, será a primeira vez que meus vestidos serão vistos pelo mundo todo e pelas principais empresas de moda.
Estou bastante empolgada.
— Maravilhosa sua luz hoje, está magnífica — meu melhor amigo falou sorrindo.
— Sim, estou muito empolgada, Maria, e nada mais vai desfilar pela primeira vez — falei me jogando no sofá.
Para conseguirmos pagar o aluguel, moram 5 pessoas neste apartamento: Paul, meu melhor amigo; Nicole, minha melhor amiga; Bella, prima da Nicole; Lúcio, namorado da Bella; e eu, claro. Meu namorado mora no apartamento da frente, ele queria muito que eu me mudasse, mas acho que não estou preparada para esse tipo de compromisso.
— Você vai arrasar, você é uma das melhores da turma, depois de mim, claro. Antes que eu me esqueça, vou com o Adam de moto...
— Não se preocupe, vou com o Pool — falei e ele fez careta. Ele não suporta o meu namorado, mesmo nós namorando há um ano e três meses.
— Já falou com a sua filha, a Beck? Ela deve estar mais animada que nós dois juntos — ele falou empolgado.
Beck é minha irmãzinha. Nossa mãe morreu no parto dela, e desde então eu cuido dela. Quando ela começou a falar, só me chamava de mãe, e não teve jeito dela me chamar diferente, e eu não me importo.
— Ainda não, você sabe como ela fica agitada. E minha avó não está muito bem, mas já vou ligar — falei sorrindo. A porta foi aberta e sorri ao ver o Pool. — Oi meu lindo — falei indo até ele e o beijando.
— Oi, minha rainha, hoje é o grande dia — ele falou sorrindo. Vi o Paul revirar os olhos.
— Sim, vou ligar para a minha filha agora...
— A Bernarda? — ele perguntou.
— Eu tenho outra?
— Até onde eu sei, você não tem nenhuma, e não chama a sua irmã assim. O que os meus pais vão achar...
— Me poupe né, Pool. Você já sabe da minha filha há muito tempo, então não venha com gracinha. E você também sabe que quando a minha carreira começar a caminhar, vou trazer a Beck para morar comigo...
— Depois nós vemos isso...
— Você não precisa ver nada, ela é minha. Minha filha vai morar comigo e fim de assunto - falei firme. Cuido da Beck desde que ela nasceu, mesmo tendo apenas 14 anos na época. Tive que aprender a me virar para cuidar de uma bebê recém-nascida e uma menina de seis anos. Morávamos no interior do Pará. Até que registrei a Beck, não podia, mas precisei até conseguir falar com meus avós, e a parteira da minha mãe me ajudou.
- Tudo bem, minha linda. Não vamos brigar. Agora está tudo certo? - ele falou.
- Está bem...
- Hoje, peguei um quarto no hotel, para nós dois...
- Você sabe que até terminar o tratamento, nós não podemos...
- Sério isso, Maria? - ele falou com raiva.
- Você sabe que já conversamos sobre isso. Vou dar uma volta e arrumar meu cabelo, e depois preciso fazer aquilo.
- Já doou vários óvulos para eles todo mês, acho que eles já devem ter um estoque congelado.
- Vou tentar não fazer hoje, mas você sabe que preciso. Não sou rica como você, e não posso perder meu financiamento - avisei e dei um beijo em cada um antes de sair.
Liguei para a Beck e depois fui ao salão arrumar meu cabelo. Por sorte, consegui remarcar minha doação para o próximo mês, então vou poder fazer uma surpresa para o Pool.
Quando voltei para casa, o Paul já tinha saído, então fui me arrumar. Coloquei o vestido vermelho que eu mesma desenhei e costurei, fiz uma máscara vermelha com detalhes dourados e o salto era dourado com um pouco de ouro. Ele é perfeito.
Depois de me arrumar, fiquei esperando o Pool chegar para me buscar. O evento começaria às 19h e minhas roupas são as primeiras a desfilar. Até agora, ele não chegou e mandei mensagem perguntando se ele já está vindo, mas ele não respondeu. Resolvi ir até o apartamento dele ver se ele estava lá ou ainda estava no trabalho.
Como tenho a chave, fui entrando no apartamento. Logo notei que tinha algo estranho. O Pool sempre foi muito organizado e nunca deixou nada jogado no chão, mas ali estava uma calça. Andei mais um pouco e encontrei uma calcinha que não era minha. Andei mais rápido até o quarto dele.
Cheguei lá e não acreditei na cena que meus olhos estavam vendo: meu namorado estava transando com minha melhor amiga. Na verdade, minha ex melhor amiga.
- Maria, eu posso explicar...
- Explicar o quê, desgraçado - falei com ódio e ele se levantou.
- Maria, aconteceu, mas a culpa é sua por não suprir as necessidades do seu homem - Nicole falou e eu não pensei, só dei um tapa na cara daquela cretina...
- Não briguem - o Pool falou e comecei a rir nervosamente. Cheguei perto dele e dei um murro no nariz, fazendo-o sangrar. - Você está louca, Maria.
- Eu jamais brigaria por um lixo feito vocês. E sabem de uma coisa, vocês se merecem. E acho bom, Nicole, você tirar tudo que é seu da minha casa, senão eu vou acabar com tudo...
- Meu amor, não é assim, vamos conversar...
- Vai tomar no cu - falei saindo do quarto, quebrando tudo que vi pela frente. Estava sem saber o que fazer. Realmente, precisava ir para o desfile, mas, azar meu, não tinha dinheiro para a passagem e tive que ir andando.
Eu estava me sentindo um lixo. Como eles puderam fazer isso comigo? Eu confiava nos dois. Fui andando para o evento e, quando percebi, já estava chorando. Eu precisava ser forte, mas os níveis de hormônios no meu corpo não permitiram que eu me acalmasse, e só conseguia chorar.
Quando cheguei no evento, já tinha perdido o meu próprio desfile. Para evitar o olhar de reprovação dos outros, decidi ir para o bar e beber para afogar a minha dor. Assim que entrei no bar, esbarrei em um homem de terno azul com uma máscara da mesma cor, que por sinal era muito bonito.
Sentei no bar e pedi a bebida mais forte, virando de uma vez só. Pedi uma segunda dose e vi o homem se sentar ao meu lado.
- Me dê o mesmo que ela está bebendo - ele pediu, olhando para mim. Viramos as doses ao mesmo tempo.
Não sei quantas doses eu já tinha tomado, só sei que começou uma música que eu gostava e puxei o homem para dançar. Ele com certeza estava mais bêbado do que eu.
Dançamos, rindo dos nossos passos desengonçados. Em um momento, ele me puxou para um beijo, um beijo quente. Nossos lábios pareciam estar em uma grande batalha com as nossas línguas. Ele me encostou na parede e o beijo ficou cada vez mais intenso. Comecei a dar pequenas mordidas em seu lábio inferior.
- Quer ir para o meu quarto? - ele perguntou no meu ouvido, e eu apenas confirmei com a cabeça.
Eu sabia que não era a escolha certa a se fazer. Eu não deveria estar fazendo isso, mas desliguei a minha razão. Eu queria me sentir desejada, eu queria aquele estranho. Não sei se era por vingança, mas por um momento, eu queria deixar de lado o meu lado racional.
Fomos nos beijando no corredor e, assim que entramos no quarto, ele tirou o terno, ficando apenas com sua camisa social que marcava seu corpo definido. Ele veio até mim e começou a beijar meu braço, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar.
Seus beijos chegaram ao meu zíper. Ele olhou nos meus olhos, procurando a resposta para abrir, e conforme ele ia descendo, sua boca me dava leves mordidas pelas costas, o que me fazia soltar pequenos gemidos. Não demorou muito para avançarmos um para o outro. Começamos a nos beijar.
Perdemos completamente o controle, entregando-nos à paixão e ao desejo que nos consumiam naquele momento. Suas mãos percorriam meu corpo com urgência, e eu sentia meu coração disparar a cada toque.
Já não importava mais quem éramos ou quais eram as consequências de nossas ações; estávamos imersos em um mundo de sensações e prazer. Cada beijo, cada carícia, parecia ser exatamente o que eu precisava naquele momento.
O ritmo acelerado e frenético de nossos corpos se mesclava com a música que ecoava pelos alto-falantes do quarto. Era um encontro sem amarras, sem expectativas, apenas a busca pelo alívio e pela liberação das emoções tumultuadas que me assombravam.
Após a explosão de paixão, nos encontramos respirando ofegantes, com nossos corpos exaustos e suados. Olhamos um para o outro por um instante, sem saber exatamente o que dizer.
- Já vou - falei pos já estava cansada, e sabia se continuasse ali eu poderia dormi.
- Está cedo - ele falou me beijando.
- Eu já tenho que ir...
- Pelo menos deixa eu ver o seu rosto? - ele pediu tocando quase tirando a minha máscara.
- Não, assim acabará o encanto - falei voltado a beija-lo e me levantando.
- E o seu nome? Mascarada - ele perguntou e sorrir pegando a minha roupa e me vestindo. - Já entendi você não quer que acabe a magia.
- Que bom que você entendeu, foi ótimo te conhecer - falei e ele se levantou me puxando para um beijo de despedida.
Sai de la e fui para a frente do hotel e assim que cheguei lá avistei o Paul.
- O que aconteceu com você maravilhosa? - ele perguntou assim que me viu.
- Tanta coisa...
- Eu liguei para você, já estava preocupado você nunca ignorou uma chamada minha.
- Esqueci o meu celular, na verdade, eu esqueci a minha bolsa...
- Você está bêbada?
- Só um pouquinho!
- O que aconteceu maravilhosa? Você não é de beber - ele perguntou preocupado.
- Tanta coisa amigo, primeiro eu não tenho mais namorado e a Nicole não mora mais conosco, mas não quero falar destes dois filhos da puta, advinha príncipes encantados existem - falei sorrindo para ele lembando do meu mascarado. - Serio eu nunca esquecerei desta transa, ela foi a melhor da minha vida.
- Esta é a Maria doze doses, se chegou neste ponto a coisa foi seria, e você não vai lembra de nada amanhã. - o Paul falou e chamou o namorado - Amor levarei a Maria para casa ela não está nada bem.
- Certo meu amor - o Adam falou beijando o Paul.
🖤🩶🤍🩷1 meses depois.❤️🧡💛💚🩵💙
Estou muito enjoada estes dias quase não consigo sair do banheiro hoje mesmo já estou no banheiro há muito tempo, não consigo parar de vomitar, e o Paul está me olhando com sua cara de reprovação.
Mas preciso ir no médico se não eu vou perde o meu apoio aqui na França eu prometi dou ar o meu óvulo.
- Para de olhar assim - pedi voltando a vomitar.
- Você sabe que isso não é normal, por que não aceita a possibilidade e faz um teste? - ele perguntou.
- Porque eu não posso estar grávida, só falta este ano para poder me forma, e eu não vou ter um filho do Pool eu sempre me cuidei...
- Você não transou com o cara de máscara? - quando ele falou todas as memórias vieram a minha mente, a noite com o mascarado, estava tão clara nas minhas lembranças, a máscara dele o seu toque, fechei os meus olhos lembrando dos seus beijos, e só aí lembrei que não usamos preservativos.
- Merda - grite e voltei a vomitar. - Você pode por favor comprar um teste de farmácia - supliquei para ele que logo retirou um do bolso.
- Comprei quando constatei que o seu pacote de absorvente estava fechado - ele falou, e peguei da sua mão.
- Obrigada - falei e ele saiu do banheiro me deixando sozinha com aquela caixinha que mudaria o meu futuro.
Demorei a criar coragem para poder fazer o teste, mas era preciso e não demorou muito para aparecer: grávida 3+.
Eu não acreditava no que os meus olhos estavam vendo, eu estou grávida, eu tenho um bebê crescendo dentro de mim, e o pior nem sei quem é o pai, bom sei que é do mascarado, mas eu não sei o seu nome nem o seu rosto, coloquei a mão no meu ventre.
- Oi meu bebê, desculpa a mamãe não está bem, mas vou cuida de você, mesmo sozinha.
- MARAVILHOSA - o Paul gritou me chamando, e abrir a porta. Mostrei o teste para ele, que veio até mim.
- Não se preocupe esta bem, eu, vou te ajudar a cuida deste bebé maravilhoso...
- Não mesmo, você vai para o Canada, e vai ficar muito famoso, para competir comigo, eu cuidei da Bernada sozinha, eu posso cuida deste serzinho, eu errei, mas ele não tem culpa, eu vou dar um jeito, não sei como, mas vou conseguir - falei forcando um sorriso, mas estou desesperada por dentro
- Eu sei que você esta fingindo, e eu não vou agora vou ficar com vocês por um tempo, se quiser eu ate registro...
- Não precisa, se preocupa e quando a minha avó melhorar eu vou para a Mendel, nos vamos para o Canada, a Beck, o bebe e eu, e se a Jack quiser também vai eu vou conseguir.
6 MESES DEPOIS
Sentada na minha poltrona favorita, observo o movimento do mundo lá fora pela janela. Minha barriga já está enorme, um verdadeiro testemunho do crescimento da vida dentro de mim. Ao meu lado, Paul, meu melhor amigo, gay e incrível, tem sido um apoio incondicional, principalmente financeiramente.
Estou completando sete meses de gravidez e já descobri que estou esperando uma menina. Decidi que seu nome será Isabela, em homenagem à minha mãe, uma mulher forte e determinada. A cada dia que passa, fica mais difícil conciliar trabalho e estudos, mas sei que é necessário.
Infelizmente, a saúde dos meus avós tem se deteriorado rapidamente. Minha avó piorou consideravelmente, e meu avô não está em melhores condições. A Vera, nossa vizinha e amiga, tem se esforçado ao máximo para cuidar de todos nós, mas está sobrecarregada.
Cheguei a uma decisão difícil: assim que terminar este período da faculdade, vou trancar por um tempo. Preciso voltar para o Brasil e cuidar das minhas meninas. Ainda não tive coragem de contar para meus avós sobre a gravidez, apenas a Vera sabe. Mas sei que é inevitável e que devo me preparar para dar essa notícia. Afinal, logo terei duas pequenas para cuidar e proteger.
Respiro fundo e acaricio minha barriga, sentindo os movimentos suaves da minha filha. Apesar dos desafios à minha frente, sei que vou enfrentá-los com amor e determinação. A maternidade já está me tornando mais forte e corajosa. E, no fundo do meu coração, agradeço por ter pessoas como Paul e Vera ao meu lado nessa jornada. Porque não vai ser fácil principalmente tendo duas filhas.
©©©©©©©©©©©
Continua...
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Atualizado até capítulo 36
Comments
Fabiana Alves
Que bom autora que vc conseguiu trazer o livro para essa plataforma, estava tão triste, pq a Fizzo não deixa mais terminar de ler...
2024-02-08
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Rosa Beheregaray Fagundes
estou amando autora o livro
2024-01-11
0
Minha Opnião
Já li um livro, igual a este
2023-12-17
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