Tides Of Destiny: Miss Aiko

Tides Of Destiny: Miss Aiko

XIV - Terra à vista!

O mar estava calmo naquela tarde enquanto a bordo do Ésde, o trio junto dos voluntários zarpavam rumo a Lost Maze, a última ilha do East Blue. Com o log pose ajustado para apontar para o próximo destino, eles partiram em direção ao mar aberto.

Aiko assumiu o leme, guiando o navio com habilidade pelo oceano, mesmo ainda se acostumando com o material diferente que compunha a roda. Emi e Grom estavam atentos, prontos para qualquer eventualidade que surgisse durante a viagem.

[…] – Por que gaita? – Aiko questiona sem poder evitar a curiosidade.

– Hum? – Grom arqueia a sobrancelha e em segundos compreende. – Oh, sim sim. Gaita porque antes do fascínio por guitarra, ela adorava gaitas. E ficava gritando na minha orelha, lembrava uma. Então assim ficou.

– Qual é, minha voz não era tão irritante assim. – Emi resmunga.

Grom apenas arrastou uma risada sarcástica e ficou em silêncio.

"Enquanto observava Grom, meu olhar se fixou em seu semblante preocupado. Eu podia sentir a angústia que o consumia, e uma onda de compaixão tomou conta de mim."

Eu me perguntava se ele estava se culpando por não ter acordado quando seu neto foi levado. Mas nesse momento, eu sabia que era importante olhar para frente e focar na missão que tínhamos pela frente. Em vez de me deixar levar por pensamentos melancólicos, eu me concentrei em encontrar soluções e em como poderíamos superar os desafios que surgiriam em nosso caminho.

Enquanto o horizonte se expandia diante de nós, sentia uma mistura de determinação e esperança preenchendo meu coração. Eu estava determinada a fazer tudo o que estivesse ao meu alcance para ajudar Grom e trazer seu neto de volta em segurança.

..."Sei como é ser uma criança deixada para trás mesmo com esperança de que alguém apareça e a realidade não passe de uma ilusão distante. Não quero que o neto de Grom sinta o mesmo."...

O vento sussurrava suavemente, balançando as velas do navio e criando uma melodia tranquila. Cada um mergulhado em seus próprios pensamentos e reflexões, enquanto o mar azul estendia-se infinitamente diante deles. O silêncio a bordo do Ésde era interrompido apenas pelo suave som das ondas quebrando contra o casco do navio, criando uma sensação de calmaria e mistério enquanto eles avançavam em direção ao desconhecido.

...[…]...

...Horas se passam....

Após várias horas de navegação, Aiko decide explorar um local especial dentro do Ésde. Ela percorre os corredores do navio, passando pelos tripulantes ocupados em suas tarefas e pelo som suave das ondas batendo no casco. Finalmente, ela chega a uma pequena sala com janelas amplas, que oferecem uma vista deslumbrante do oceano.

Ela para diante da vista panorâmica e respira fundo, permitindo que a serenidade do ambiente a envolva. Essa sala é o novo refúgio pessoal de Aiko, o quê antes não tinha em sua antiga embarcação, é um lugar onde ela poderá se reconectar consigo mesma e encontrar equilíbrio em meio à agitação da jornada. As paredes estão adornadas com mapas antigos, livros empoeirados descansam nas estantes. – É tão... Confortável.

Enquanto observa as ondas dançando na superfície do oceano, seu coração se enche de antecipação pelos desafios à frente, e o quanto ela pode alcançar a partir de agora. Ela sente uma conexão profunda com o mar, com o vento que acaricia seu rosto e com a energia pulsante do navio. Essa sala é seu novo santuário.

– Lost Maze... Última ilha de East blue. – Examino as minhas mãos e as fecho em punhos. – Não sei o que esperar, mas pressinto que não seja algo bom.

Após alguns minutos de silêncio, uma batida suave na porta a interrompe de seus devaneios. – Capitã Aiko, com licença, acredito que gostará de ver isso.– Diz um tripulante com uma expressão animada.

– Huh? Bem, então vamos. – Curiosa, decido acompanhá-lo.

Eles saem da sala e, ao chegar do lado de fora, uma atmosfera completamente diferente toma conta do ambiente. Um brilho suave e misterioso resplandece no oceano, emitindo reflexos hipnotizantes entre as ondas.

Enquanto observa, uma pequena ilha começa a se formar à frente do Ésde, envolta em névoa densa. A atmosfera ao redor parece pulsar com uma energia especial, como se a própria ilha exalasse uma magia única. Aiko sente grande curiosidade e intriga, ansiando por explorar o lugar, mesmo que pouco.

Ela se volta para os outros e anuncia. – Vamos desviar o curso de Lost Maze por um curto período e... Quem sabe, conseguir alguma novidade. – E certamente explorar o local misterioso.

– Agora, Aiko? – Grom se levanta abruptamente.

– Ei, relaxa grandão... A capitã deve saber o que está fazendo. – Emi caminha para o lado de Grom.

– Ainda tenho minhas dúvidas. – O velho retruca.

– Mas é assim que será. – Concluo de cenho franzido, a voz notória e impassível preenche a atmosfera. – Entendo sua preocupação, Grom. Mas Lost Maze é longe daqui, talvez levemos dias para chegar. Assim como o seu neto. – Gesticulo para o horizonte de águas infinitas.

O velho suspira fundo, parecia estar lutando para reprimir palavras, sabendo que seria inútil se opor contra.

Aiko caminha até ele e o encara nos olhos. – Vamos dar apenas uma olhada, está bem? Partiremos daqui a pouco. – Ela observa a ilha de relance, e caminha pelo convés. – Vamos, ajustem as velas para aproveitar ao máximo a força do vento! – Os tripulantes acenam e começam o trabalho.

Ao atracar na ilha, a névoa espessa envolve o navio, criando uma atmosfera de suspense.

[…] – Vocês vem? – Aiko olha diretamente para Grom e Emi.

– Claro. – Emi pula sobre a amurada e cai de pé no chão de areia.

– Humpf. Eu vou ficar esperando aqui. – Grom acende outro charuto e se recosta em um dos mastros do convés.

– Como quiser. Fiquem atentos, pessoal. Disquem o Den Den Mushi caso avistem algo fora do comum. E preciso que alguém vá atrás de pesquisar sobre essa ilha nos livros ou mapas. – Ela observa a vegetação. – Eu nunca ouvi falar de um lugar assim. Embora me pareça familiar... – Ela sobrepõe o queixo nos dedos.

– Sim, capitã. – Os tripulantes dizem em uníssono e vão atrás de suas tarefas.

Emi se apoia no ombro de Aiko. – Isso me parece tão divertido, o que estamos esperando?! Vamos!

A ilha revela-se exuberante e selvagem, com uma vegetação densa e exótica. Enquanto avançam, elas começam a notar estruturas antigas, ruínas cobertas de musgo e indícios de alguma civilização, descrita com símbolos dragônicos. – Fascinante!

Emi coletava frutos silvestres e admirava as espécies de borboletas de cores distintas do lugar, e Aiko explorava as grutas nas rochas. Em uma dessas, lá dentro havia marcas estranhas em pedra, como se algo enorme tivesse arranhado o local.

"Mas o que diabos é isso?" – Penso comigo mesma.

Eram garras poderosas, as marcas na pedra estavam bem conservadas e pareciam profundas.

Eu examinava as intrigantes marcas nas paredes da gruta, e de repente percebi algo brilhante e insistente que capturou minha atenção. Meus olhos foram atraídos por um objeto cravado no chão, emitindo um brilho fascinante. Curiosa, dei alguns passos em sua direção e percebi que se tratava de um fragmento curvado – Uma esfera, talvez. – e misterioso.

Instintivamente, estendi a mão e peguei o fragmento com cuidado. Senti um arrepio percorrer minha pele ao tocar naquela superfície suave e fria. Meus dedos exploraram cada detalhe, maravilhados com o brilho reluzente e energia que parecia emanar do objeto. Minha mente se encheu de perguntas sobre a origem e o propósito daquele fragmento.

Enquanto eu me deleitava na análise da peça, um grito agudo de minha companheira, Emi, rompeu o silêncio. O som cheio de surpresa e alarme me fez estremecer, e rapidamente tentei guardar o fragmento em um bolso seguro, mas ele desapareceu tão de repente quanto como foi encontrado.

Não era hora de pensar. Aquela matéria sólida de repente se desfez em minhas mãos, ainda assim, era o menos importante para o momento.

"Um sentimento de urgência tomou conta de mim ao imaginar o que poderia ter acontecido."

Apressei-me em direção à entrada da gruta e, ao chegar do lado de fora, deparei-me com Emi, ofegante e com os olhos arregalados. Seu dedo trêmulo apontava para o céu, e segui seu olhar com curiosidade. Fiquei instantaneamente maravilhada com a visão que se desdobrava diante de mim.

– O que...!

Aiko deparou-se com uma visão surreal. Pairando no ar, diante delas, estava uma única borboleta gigante. Sua presença era inexplicável, com traços exagerados que a tornavam bizarra, mas ao mesmo tempo fascinante. Suas asas eram descomunalmente grandes, com padrões vibrantes e cores exóticas que pareciam pulsar com vida própria.

Ambas, Aiko e Emi, ficaram paralisadas, observando aquela criatura majestosa e desconcertante. O voo suave e gracioso da borboleta gigante enchia o ambiente com uma aura de encanto inexplicável. Cada batida de suas asas criava uma corrente de ar mágica ao seu redor, envolvendo-as em um sentimento de reverência e admiração. – Como um majestoso dragão faria.

"Movidas pela curiosidade e pelo desejo de descobrir mais sobre as peculiaridades da ilha, decidimos seguir a borboleta gigante, mantendo uma distância segura para não perturbá-la."

– Você... Acha que estamos fazendo o certo em segui-la? – Emi me pergunta com uma voz apreensiva.

– Estamos aqui para investigar. Quero descobrir um pouco mais sobre o que essa ilha tem a me revelar. Você não? – Aiko sorri levemente e volta a seguir a borboleta sem esperar por uma resposta.

...Uma decisão Inteligente ou uma fragilidade aberta por curiosidade?...

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Comments

Chappy_by♠️

Chappy_by♠️

kakakakak eu me perguntei isso tamem

2024-01-10

2

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