Capítulo 3

POLINA MOROSOV

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Estou sendo levada por um homem que não conheço, mas não parece ser boa pessoa. Meu pai que eu sempre amei, mesmo ele me batendo muitas vezes até deixando marcas em meu corpo e de minha mãe por simplesmente estar bêbado, me deu como se eu fosse uma mercadoria para pagar dívidas de jogo. É muito difícil para uma filha ser dada como objeto pelo seu próprio pai. Agora estou aqui sendo levada por um homem estranho, que aparenta ser arrogante, frio e sem escrúpulos. Não sei nem se esse ser pode ser chamado de homem, pois um homem de caráter não pegaria uma pessoa como pagamento de dívidas.

Minha vida agora está indo água a baixo, meu sonho de um dia me formar em administração e exercer o cargo para dá uma vida melhor para minha familia simplesmente morreu na hora que meu pai me entregou. Não sei como será minha vida de hoje em diante, se eu irei sobreviver ou se algum dia irei voltar para minha família, simplesmente não sei o que será de mim agora. A única coisa que eu sei que irei lutar até o fim, nem que isso custe a minha vida, mas não desistirei tão facil assim como eles pensam.

Chegamos em um lugar estranho, isolado e sujo. Um homem mal encarado me levou até uma porta, abriu e me jogou la dentro. Tinha várias mulheres naquele lugar que parecia está ali por vontade própria, mas quem iria para um luga desse porque queria? Uma moça muito bonita me pergunta se eu não queria está ali e só balanço a cabeça em forma de negação. A bela moça fala que irá me ajudar e eu choro de emoção, como que uma pessoa que nem me conhece está disposta a me ajudar? Mas logo tiro isso dos meus pensamentos pois pode ser mentira dela.

Saimos do galpão e estamos na estrada, estou com muito medo e triste, pois não verei minha mãe mais. Depois de um certo tempo na estrada escuto barulho de muitos tiros e fico extremamente com medo, penso que agora eu irei morrer sem nem despedir da minha mãezinha. A moça que falou que iria me ajudar deu máscaras para todas nós colocarmos e quando vejo ela arranca uma arma pequena de sua bota, então penso ela pode ser policial. Ela abre as portas e alguns homens estranhos aparecem e manda nós correr para o outro carro e assim fizemos, mas eu fico olhando de esquina o que eles vão fazer e me surpreendo com a moça atirando contra os outros homens que apareceram e os matando. Com pouco tempo tudo termina e nós somos levadas para um galpão muito diferente do que estavamos. A moça que prometeu me ajudar chega perto de mim e me fala algumas palavras.

- Moça: não te falei que iria te ajudar? Mas qual é seu nome?

- Polina: me chamo Polina, obrigada moça.

- Moça: pode me chamar de Mila. Eu fiz o que deveria ser feito.

-Polina: mesmo assim obrigada Mila.

Assim que terminei de agradecer entra um homem muito bonito e musculoso, mas com um olhar frio e uma voz grossa que causa medo. Assim que ele pronunciou meu nome eu fiquei em choque e me encolhi.

-Mila: o que está acontecendo?

-Liov: não se intrometa, quero saber quem é Polina. Anda qual de vocês é ela?

Fico com muito medo, ele parece ser uma pessoa muito ruim, mas se eu não me pronunciar será pior, então tomo coragem e falo.

-Polina: sou eu.

-Liov: então você que é Polina Morozov.

-Polina: sim senhor, sou eu.

Ele dar uma gargalhada muito assustadora e fala algo que me deixa muito confusa, o que esse homem pode querer de mim? Não basta ser entregue como uma mercadoria, quando acho que serei salva vem outro pior.

-Liov: você me será muito util Polina Morozov.

-Mila: o que você vai fazer?

-Liov: não interfira, eu sei o que estou fazendo.

-Mila: você sabe mesmo, já vai pegar alguém inocente.

-Liov: Boris leva essas mulheres embora, e você Polina fica, teremos uma bela conversa.

Agora será meu fim, meu Deus me ajude. Esse homem irá me matar só pode, mas por qual motivo, o que eu fiz?

-Mila: o que você vai fazer Liov?

-Liov: irei fazer nada princesa.

Ele sai para longe e vai conversar com uma pessoa, a Mila chega perto de mim e fala para mim não se preocupar que ele não irá fazer nada comigo, que ela não irá permitir. Mesmo ela falando isso ainda tenho medo de algo acontecer comigo.

-Liov: então Polina, sente-se aqui.

Um homem todo de preto e também com uma cara fechada coloca uma cadeira para mim senta, quando eu sento eles me amarram e é ai que começa meus piores minutos. Mila até tenta intervir, porém sem sucesso.

-Mila: se você machuca ela pode esquecer que eu existo, saiba disso.

-Liov: você não sabe de nada Mila, essa mulher que você está defendendo era a futura noiva do Carlo Marino.

-Mila: isso é impossível Liov. É verdade isso Polina?

-Polina: não Mila, nem conheço esse homem.

-Liov: é serio isso. Acha mesmo que irei acreditar nas suas palavras.

-Polina: estou falando a verdade, eu não sei quem é.

-Mila: viu Liov, ela não conhece ele.

-Liov: você vai mesmo acreditar?

-Mila: vou sim, Polina conta o que houve com você porque percebi que quando chegou no galpão você estava com medo.

-Liov: affs Mila você acredita fácil demais nas pessoas.

-Mila: fala Polina.

-Polina: Eu estavo na minha casa quando chegou um homem.....

Antes de Polina terminar de falar começou um grande tiroteiro do lado de fora, o chefe da segurança entrou avisando Liov o que estava acontecendo.

- Boris: Senhor estamos sendo atacado, parece que é o Carlo com seus homens.

-Liov: viu Mila, tem certeza agora que essa garota está falando a verdade? Se alguém machucar ou morrer Polina você será torturada até a morte entendeu.

Polina ficou com muito medo, pois ela sentiu firmeza nas palavras que Liov falou, mas ela não sabia quem era esse Carlo Marino que eles estavam falando, única coisa que restou era ela rezar para nada acontecer.

-Mila: Polina você jura que não sabe quem é esse Carlo Marino?

-Polina: juro Mila, eu fui entregue pelo meu pai como uma mercadoria para pagar uma dívida de jogo. Um homem que aparentava ser muito ruim me levou embora de casa e mandou me deixar naquele galpão que nos conhecemos. Acredite em mim, por favor.

-Mila: está bem eu acredito em você. Coloque essa máscara e não sai de perto de mim. Venha comigo, sempre estamos preparados para algo do tipo.

Elas saem e vão para um local escondido das vistas de todos, quando os tiros acabam só escuta as vozes de Liov e Carlo. Liov manda chamar sua irmã com a Polina, mas antes de Boris chegar no local Mila aparece com sua metralhadora pendurada em seu corpo. Boris avisa que Liov está chamando e ela com Polina vão até ele.

- Carlo: deixe Polina ir comigo e todos saem vivo daqui caso ao contrário todos morrem.

Liov temendo por sua irmã está no local concorda, mas ele sabe que pode ser mentira de Carlo e está preparado para dar um bote caso necessite.

- Liov: quem me garante que você não irá cumprir com sua palavra.

-Carlo: acredite em mim ou morrem.

-Mila: iremos fazer o seguinte, a garota vai com nós até os nossos carros e assim soltamos ela, nós vamos embora e você fica com ela.

-Carlo: ou é do meu jeito ou nada feito.

-Mila você não tem escolha Carlo. Ou faz como eu sugerir ou é você que vai morrer.

Liov fica sem entender já que sua irmã a pouco tempo estava defendendo Polina, mas preferiu deixar de lado, pois ela poderia está fazendo isso para salvar a todos. Enquanto Liov analisava entrou um homem de Carlo avisando que a área estava cercada e que eles não tinha muito tempo.

- Mila: então Carlo irá deixar nós sairmos e você fica com a moça ou vocês morrem.

-Carlo: garota você é muito esperta, mas saiba que ainda posso matar vocês aqui.

--Mila: se fizer isso não sai vivo. Então sairemos daqui carregando a garota e quando estivermos no carro solto ela e você pode pegá-la. Ela não serve de nada para nós.

-Carlo: ok então não temos escolha, mas se não cumpri com a palavra todos morrem.

Liov não estava entendendo nada, mas não iria questionar Mila ali, mas ele estava achando muito estranho. Eles saem, entra no carro e a garota fica para traz.

-Liov: posso saber o motivo dessa mudança repentina.

-Mila: achei melhor assim.

-Liov: Mila fala a verdade.

-Mila: calma está bem. A garota estava com um chip nela por isso que eles nos encontrou. Não iria por nossa vida em risco por uma mulher que nem sabemos se está falando verdade ou não.

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