Capítulo 10

— Então o que faremos. Luther fala e Aretuza começa a movimentar os braços, uma grande luz sai de suas mãos.

Ela gira os braços enquanto diz algumas palavras em latim.

— Menino Luther, não posso ajudar, precisarei voltar para Gallagher para falar com Magnólia, o tempo dela na terra está acabando talvez antes de partir ela possa nos ajudar.

— Magnólia está morrendo.... Amarílis pergunta de forma assustada, ela conheceu Magnólia, ela viu a sua bondade e vontade em ajudar, ela disse para Amarílis quando ela era uma criança, que ela teria um amor tão lindo quanto da sua mãe, é isso que a faz ficar firme quando dizem que talvez ela não tenha um companheiro.

— Todos temos um tempo na terra minha senhora, não é por que Magnólia é uma grande fada que não tem também, os seus trezentos e cinquenta anos são provas disso.

Aretuza com a sua simplicidade, faz os três ficarem de boca aberta.

Como alguém vive trezentos anos?

— Ah! mais dizem que Vlad chega a quatrocentos anos.

— Claro ele suga o poder vital das pessoas, imagina você puxar o sangue de uma pessoa e vir junto juventude.

— Eca, prefiro comer coisas assadas do que pingando sangue.

Luther fala fazendo todos rirem.

— Vamos, preciso alertar o Alfa, acho que tem alguma coisa no Olimpo que ainda não descobrimos.

Falo virando as costas, olho para Aretuza que estava terminando de lançar o feitiço para fechamento do muro encantado que há envolta de toda Suharen.

— Eu vou com o pessoal da ambulância, feitiços grandes não são para mim.

Ela fala realmente cansada.

— Desculpa Aretuza, não era minha intenção.

— Eu sei querida, Lucius é mais forte, o seu feitiço é poderoso, coisas grande o chame.

— Sim, chamarei, obrigada de antemão, vá descansar.

Kira a segura levando para ambulância.

— Assim que me restabelecer, irei falar com Magnólia.

— Obrigada. Ela sorri e logo se vai, olho para Kira e Luther, August e Salamar.

— Hanuel conhece o reino, sabe como trabalhamos, sabe como papai pensa, ele é seu primo, pelo que sei ele cresceu nesse castelo com o seu pai, antes de Maao, eles eram amigos, depois que o meu bisavô escolheu o meu avô para ser o alfa ele enlouqueceu de raiva e ciúmes, penso que o filho seguiu o caminho do pai, temos que ter um plano precisamos ir para o castelo, preciso da opinião de vocês.

Amarílis fala, o seu espírito de liderança é incrível, todos a seguem, as trilhas da floresta de Suharen é conhecida por todos, eles cresceram e brincaram muito por aqui, Kira olha para todos os lados, ela não vai ser pega de surpresa por uma bruxa qualquer.

Ao chegar nos grandes portões da cidade, eles entram no castelo, na porta estava Gunther sendo vigilante.

— Luna... Ele a cumprimenta.

Amarílis e os outros se transformam.

— Como está o castelo.

— Nenhuma interferência.

— Ótimo, me chame se qualquer coisa chamar a sua atenção.

— Sim, senhora.

Ele fala e os três entram para o escritório do Alfa, Domitila estava esperando com uma capa para cada um.

— Obrigada Domitila.

Ela coloca e os outros seguem os seus passos indo na direção do escritório, lá dentro havia uma grande maquete da matilha do norte, até onde começa e onde termina os domínios do Alfa Demétrio.

— Quantos soldados ficam nas fronteiras. Kira pergunta assim que chega perto olhando.

— Cerca de quarenta soldados. August fala se aproximando.

— Você sabe quem são todos os soldados. Amarílis pergunta ela quer saber quem é leal a matilha e quem pode trair.

— Sim, porque.

— Algo que me passou pela cabeça, Hanuel conhece tudo e todos, talvez um traidor posso aparecer, quero que interrogue todos, quero que os traga para a arena, tem uma coisa que eu tentar.

Ela fala totalmente enigmática.

— Sim senhora. August sai do escritório deixando Luther, Kira e Amarílis.

— Sabe luna, precisamos de mais um para nos ajudar, um beta seria bom para nós ajudar a nos defender, a pensar.

Ela fala e estava totalmente certa, mas Amarílis não quer passar o lugar de Rhyan para qualquer outro.

— Vou tentar resolver isso Kira, Rhyan deveria estar aqui ocupando seu cargo na matilha e não ao lado dos deuses.

Fala em tom aborrecido.

— Mas podemos colocar outro no lugar. Luther fala, claro que ele queria ser o escolhido quem não queria ser o beta, aquele em segundo comando, aquele que todos respeitam igualmente como o Alfa.

— Esse lugar pertence a Rhyan, e estará esperando por ele até o final. Ela fala e seus olhos ficam escuros e brancos ao mesmo tempo, algo que eles ainda não viram, Luther olha para Kira que chega para trás assutada.

— Desculpa Luna, não falaremos mais isso.

Amarílis pisca rapidamente, suas vistas ficaram doloridas, ela senta tentando fazer com que pare.

— Mas que merda é essa...

**** Lis, está doendo.

Lilith fala em sua cabeça, sim seus olhos doíam ela não sabe o que aconteceu, parecia que mil estacas estavam sendo enfiadas ao mesmo tempo.

— Chame o doutor Petrelli.

Kira grita para Salamar quando o vê entrando, ele sai novamente sem entender,mas cumpre o que lhe foi ordenado.

A visão de Amarílis fica turva, ela começa a ver tudo escuro, dessa escuridão ela vê Demétrio, ele estava sentado em uma cadeira de ferro com várias correntes ao seu redor.

— PAPAI.... Ela grita, mas Demétrio não se mexia.

Era real ou um sonho produzido por ela, ela se conectou com o pai ou somente reproduziu algo do seu subconsciente, ela não sabe explicar somente sabe que acordou em sua cama, confortável, somente Domitila ao seu lado.

— Vejo que está bem senhora.

— O que aconteceu, onde estou?

— No seu quarto senhora, não se sabe ao certo, Luther havia dito para a senhora algo sobre o beta, depois seus olhos mudaram e começou a gritar de dor.

Amarílis começa a se lembrar.

— Meus pais, eles já deram alguma notícia.

— Ainda não senhora, mas creio que não poderão, Litochoro não há conexão com a internet.

Domitila fala e se lembra que Demétrio tentou por inúmeras vezes falar com ela na época em que esteve lá e nunca conseguiu.

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