Capítulo 2

— Bom dia Matias vamos aos treinamentos... Meu pai fala... — Vá se trocar Lis,hoje seu treinamento será intensificado, pegue sua espada que Luther será seu par.

Saio correndo e comemorando, vou até o vestiário e troco a minha roupa.

Essa sou eu e o que eu gosto de fazer, Luther é o melhor soldado da matilha, o seu lobo é muito poderoso, mais não abaixo para ele, sou uma Conway e como uma não me abaixo.

— Vamos gatinha, se prepare que vou te pegar.

Ele fala e Lili rosna para ele.

*** Não sou uma gatinha seu idiota, sou uma loba...

Ela fala para ele através de nosso link mental, ele nos olha achando que não conseguimos, mas sou eu.

Vou em sua direção e ataco.

— Isso Lis, levante a espada.

Matias falava com a sua voz austera, amo o combate aqui me sinto viva e Lilith também.

A minha espada afiada, a minha Excalibur como a chamo, bate na outra espada fazendo um barulho por todo o centro de treinamento, sou rápida e mais veloz, acerto um chute nele o fazendo cair, mas ele se levanta seus olhos brilham de raiva, a arena começa a se acalmar e juntam para ver a luta.

— Vai lá gatinha quero ver se consegue.

Ele me contra ataca, foi muito rápido e só vi quando as minhas costas bateram no chão.

A minha careta revela que algo em mim se quebrou, Lili uiva dentro de mim.

Mas mesmo com uma costela quebrada, rodo as minhas pernas aplicando um alicate o prendendo nas minhas pernas.

— Vai gatinho, chora no colo da mamãe que é mais quentinho.

Ele urra com a minha força, se pensa que vou cair fácil, está enganado, sinto a minha costela voltando para o lugar e uma fisgada me faz distrair e ele sai, puxando o ar.

— Porra Lis, abaixou a guarda. Suk filha da Virgínia e do Matias fala fazendo o meu pai respirar fundo.

— A minha costela.

Coloco a mão, doía um pouco, mas nada forte somente porque meus ossos estavam voltando para o lugar.

— Na guerra o seu adversário não irá esperar você se curar, muita das vezes você vai estar sangrando, ferida e o seu corpo reagindo mais você tem que estar cem por cento para a luta.

O meu pai fala e todos se calam.

— Treinando..... Matias grita e olho para Luther que ria feito um idiota, ele estava roxo e sabe que se continuasse deitado eu ia desmaiar ele.

— Fica para a próxima gatinha.

Ele fala saindo e juro uma hora vou chutar a bunda de cachorro magro dele.

Vou até Suk que estava me esperando.

— Não foi dessa vez Lis, mas tenho certeza que Luther vai cair.

— Só preciso disso aqui Suk para mostrar para ele e meu pai que sou forte.

Suk é filha da Virgínia e do Matias irmã do Rhyan ela foi uma surpresa para a matilha, Virgínia não sabia que estava grávida, mamãe que a sentiu dentro da barriga e suk nasceu,ela tem doze anos é muito esperta.

— Falei com Rhyan.

Só a menção do nome dele me faz ficar curiosa, fazendo Lili dar gargalhadas na minha cabeça.

— E como ele está.

— Bem, só não pode falar por muito tempo, o seu lobo veio chama Cratos

Fico feliz com essa notícia.

— Que bom Suk, ainda não consegui falar com ele por muito tempo também, somente pequenas mensagens de texto.

— Eu escutei, mas ouvi mamãe dizer que ele está namorando alguém.

Quando ela fala isso o meu coração erra uma batida.

— Como assim Suk.

— Amarílis..... Meu pai me chama e ela para de falar, olho para meu pai e para ela.

— Depois você me conta essa história.

Dou um beijo na sua testa saindo na direção do meu pai.

— Sim pai.

— Essa é Aretuza, ela está aqui para te auxiliar com o ritual,Aretuza é uma sacerdotisa de Gallagher.

— Olá Luna Amarílis, Magnólia me enviou, sabemos que sua a passagem se aproxima e como a futura luna do nosso reino precisamos fazer bonito, vi com Luna Ava que seu tema escolhido é uma noite de primavera a deusa da lua ficou radiante e tenho muitas novidades com as decorações.

— Fico feliz que a deusa Selene tenha gostado, mas pensei que mamãe ficaria a cargo da decoração.

— E ela está, somente o ritual iremos ensaiar, veja bem, dezenove anos, teremos um baile, ali será confirmado o seu companheiro e vocês irão aprender tudo com Alfa para cuidar do reino na sua aposentadoria, então terá que aprender sobre cada ser que aqui habita.

Ela fala me olhando e analisando minhas atitudes e me puxa para andar ao seu lado.

— Como sabe seu bisavô abriu nossa fronteiras para todo ser mágico habitar e cada um tem uma tradição, uma forma como querem ser tratados,veja o seu caso, você uma loba gosta das coisas sérias e brutas, as fadas são delicadas e gentis, cada um tem que ser representado em seu ritual.

Ela fala e a sigo na direção do castelo.

— Mas por que meu pai não fez assim, eu vi as fitas de sua posse.

Ela sorri gentilmente parando e me olhando.

— Seu pai é homem e jurou sua devoção e proteção aos seres místicos, você por ser a primeira mulher em 300 anos necessita ganhar a confiança dos anciãos, seu pai está muito preocupado, por mais que seu avô tenha deixando muito mais fácil para nós mulheres, muitos deles ainda tem suas crenças machistas, infelizmente é assim.

Ela fala e suspiro, sim são velhos de mais de cem anos e nunca tiveram uma mulher para comandar eles.

Entrando no salão do castelo vejo minha mãe e Virgínia sentadas com várias revistas na mesa.

— Oi... Falo para elas chamando sua atenção.

— Oi filha, Aretuza... Venham ver o que conseguimos para a decoração.

Nós aproximamos da mesa e fico totalmente encantada com tudo.

— Fala que gostou, sua mãe vai me deixar louca Lis.

Virgínia fala e começo a rir, a amizade que as duas tem é tão bonita.

— Eu gostei sim, o salão vai ficar lindíssimo.

— Ahhh, eu disse Virgínia, sou demais, sabia que ela ia gostar.

Mamãe fala e Virgínia bufa nos fazendo rir.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***