Capítulo 5

Alessandro Medina Killer, 25 anos.

Como líder da poderosa Máfia Francesa, assumi o comando após a aposentadoria de meu pai. Ele me impôs um casamento estratégico com a filha de um aliado, o que parecia ser apenas mais um acordo de negócios na vida da máfia. À medida que a data do casamento se aproximava, as tensões na família e na aliança criminosa cresciam. Minha noiva, Alícia, tinha uma discrição de ser mulher misteriosa e desafiadora, cujas verdadeiras motivações eram um enigma.

Entretanto, tudo foi desmentindo quando eu a conheci. Seu encanto e beleza cativaram meu coração de uma forma inesperada, transportando-me para um mundo de conto de fadas fora das sombras da mafia. Sua doçura e inocência me envolveram completamente, fazendo-me ansiar por uma vida diferente.

Nossa paz foi interrompida com um mês de casados, quando nossa mansão foi alvo de um ataque feroz. Mesmo com meus homens altamente armados, os invasores detonaram explosivos, deixando um rastro de destruição e levando Alícia. Agora, estou diante de uma decisão crucial para resgatar o amor da minha vida e proteger minha família.

Após uma busca exaustiva que se estendeu por anos, finalmente obtive uma pista crucial: um vídeo chocante revelando que Alícia estava sendo explorada sexualmente pela máfia rival. Sem hesitar, reuni meus homens e aliados, determinado a resgatar minha esposa, ciente de que ela nunca mais seria a mesma após o que havia passado.

Quando chegamos ao local, a tensão era palpável, mas para nossa surpresa, a casa estava vazia, exceto por um celular estrategicamente colocado sobre um criado-mudo. Ele começou a tocar, e a voz sombria do nosso inimigo ecoou:

— Você não deveria ter ousado atacar minha casa. Agora, meu caro, serei forçado a executar seu grande amor. Prepare-se para receber um vídeo de despedida.

— Deixe minha esposa em paz, seu covarde! Venha me enfrentar como um homem de verdade.

— Não tenho interesse a homens. Gosto de bøceta. Aqui, nossa guerra começa, e só terminará quando eu colocar sua cabeça em exposição na minha estante como um troféu. Desejo-lhe boa sorte com o pouco tempo que lhe resta de vida.

Ele encerrou a chamada abruptamente, e eu implorei para que ele não fizesse mal a minha mulher. No entanto, poucos minutos depois, meu celular apitou, e recebi um vídeo terrível, mostrando os horrores que ele estava infligindo a ela. Estuprando e a cortando inteira viva.

Enquanto os gritos desesperados de Alícia ecoavam, meu coração se partia, e eu me vi de joelhos no chão, um sentimento de impotência me dominando. Sentia-me fraco por não poder salvar a mulher que amava. Em seu último suspiro, ela encontrou forças para dizer que me amava, e então, diante de meus olhos, ela se imobilizou.

Explodi em uma raiva intensa. Decidi que não restaria pedra sobre pedra naquela maldita família. Nenhum homem, nenhum descendente sobreviverá. Hoje, como eles mesmos afirmaram, estamos em guerra, mas a cabeça que rolará não será a minha.

Johnson Miller. Esse é o nome que gravarei profundamente em minha mente, um nome que ecoará eternamente. Mesmo quando eu o caçar, matar e dilacerar seu corpo em pedaços, sua memória jamais será apagada.

Um ano se passou, e minha vida se transformou em um pesadelo. Cada vez que me aproximo de Johnson Miller, ele escapa, sempre evitando um confronto direto, eliminando meus homens com táticas covardes e habilidades de snaiper. Ele continua a me atormentar, como uma sombra constante.

Novamente, meu pai organizou um casamento para mim, mas desta vez, minha esposa foi escolhida não apenas para ser uma parceira, mas também para ter habilidades de autodefesa. O casamento não é mais sobre uma relação conjugal, mas sobre encontrar uma aliada na batalha.

Minha esposa atual, Tânia, é incrivelmente compreensiva, nunca me forçou a nada. Ela sabia que meu coração já tinha dona, mesmo que ela já não estivesse entre nós. Eu não podia amar outra mulher além de Alícia.

No entanto, pesadelos torturantes começaram a me assombrar. Neles, eu perseguia Alícia em uma espécie de jogo de pega-pega, uma lembrança de nossos momentos juntos. E sempre, quando a alcançava, entregávamo-nos a um amor ardente. Mas ao acordar, a realidade cruel me assolava ainda mais.

Minha dor pela perda dela se tornou tão terrível que eu permiti que a bebida me dominasse. Não era para encontrar força, mas sim para encontrar um refúgio temporário na embriaguez, onde podia reviver os preciosos momentos que compartilhamos todos os dias.

Certo dia, quando a bebida em casa se esgotou, saí para comprar mais. Era uma noite tranquila, com poucos carros nas ruas devido às festas de fim de ano, e a maioria dos estabelecimentos comerciais estava fechada.

Até que finalmente encontrei um lugar para comprar mais bebida e decidi entrar. Realizei a compra e coloquei as garrafas no carro, mas o dono do bar parece ser amigável, então comecei a beber, sem pensar em limites.

O dono do estabelecimento, percebendo que eu não estava em condições de partir, insistiu para que eu não dirigisse, mas eu prometi que só iria embora quando a embriaguez passasse.

Entrei no carro, cansado e alcoolizado, rebaixei o banco e fechei os olhos. Minha mente desapareceu naquela noite. Apenas quando acordei na manhã seguinte, completamente nu dentro do carro, percebi que algo perturbador havia acontecido. Ao olhar para trás, deparei-me com uma calcinha com estampas de desenho.

O desespero me atingiu em cheio quando me ergui do banco e deparei com a marca de sangue seca no assento do carro, destacando-se fortemente contra o creme do estofamento. Ao me vestir às pressas, senti uma ardência no pescoço e, ao verificar no espelho, lá estava uma marca de arranhão.

Atormentado por essas descobertas, questionei a mim mesmo em voz alta:

— O que foi que eu fiz? O que aconteceu aqui?

Sai do carro, perplexo com a gravidade dos acontecimentos, e notei as câmeras de segurança que pairavam acima. Decidi retornar ao carro e dirigir-me a casa, onde, esperançosamente, as gravações das câmeras poderiam lançar alguma luz sobre o que aconteceu na noite passada.

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