19– Controle

Marcos conteve o fôlego por um momento, para depois soltar no impulso:

— Linda precisamos conversar.

— Agora?

— É algo que talvez fará você odiar-me.

— Então não me fale.— Linda se negou a ouvir algo que cortaria o clima de paixão que estava vivendo.

— Mas...

Ela não quis saber de conversa, não queria ouvir nada, queria era sentir mais do que aquele fogo que queimava as suas entranhas. O beijo era algo a mais do imaginário e queria ir além.

— Não quero saber agora. O que quero agora é que faça amor comigo.

Marcus sabia dever insistir e contar tudo a ela, mas foi fraco e resolveu deixar para depois e apenas viver o momento.

Contaria tudo a Linda, mas não seria naquele momento. Ela estava ali, entregue a ele, não poderia ignorar a paixão que os consumia.

Com um gemido de aceitação, tirou os sapatos dos pés delicados massageando-os e aplicando pequenos beijos, depois abriu o zíper da calça jeans e a puxou pelas pernas de Linda, sem desviar os olhos do rosto bonito que deixava transparecer toda a emoção do momento.

Jogando a roupa no chão, espalmou a mão no ventre feminino, fazendo carícias suaves. Contornou com o polegar, o elástico da calcinha, em seguida, livrou-se da peça delicada. As pernas dela se abriram e imediatamente ele sentiu o odor da excitação que se tornou mais forte, atraindo-o.

Ela era delicada, os pelos macios estavam aparados. Ele ergueu os quadris de Linda, queria desvendar os segredos femininos. Colocou as pernas femininas sobre os seus ombros e inclinou-se, indo de boca nas dobras macias e úmidas.

Linda arqueou os quadris indo de encontro a sua boca. Marcus não esperou mais, investia a língua naquele corpo cheiroso e se fartou com a sensação poderosa de sentir que ela estava prestes a chegar ao êxtase.

Era algo maior que afeição, algo que quebrava as barreiras impostas por ele. Sentindo o seu controle perto do fim, ele sugou o ponto sensível do corpo feminino, calmamente a princípio, mas aumentou o ritmo ao ouvir os gemidos de prazer da sua companheira. Introduziu dois dedos dentro do canal úmido e escorregadio fazendo um lento movimento de vai e vem, enquanto sugava e lambia, até que pode sentir que o gozo dela estava próximo . Acelerou o ritmo da língua e como recompensa, ela explodiu num clímax poderoso contraindo-se em volta do seu dedo. Ela gritou, mas Marcus espalmou a mão em sua boca, abafando o som.

Ele lambeu o néctar dos deuses, com a sua língua ávida, sentindo o tremor percorrer o corpo dela por inteiro.

Assistir o prazer da sua parceira, fez com que o seu próprio prazer quisesse explodir. Vendi que ela se acalmava, ele abriu o zíper, suspirando de alívio tendo o membro livre da prisão do seu jeans.

Olhando-a nos olhos, pegou a mão dela e levou até a sua ereção. Quando ele sentiu os dedos circulando o seu membro, Marcus fechou os olhos, deliciando-se com aquele martírio. A mão subia e descia com suavidade e ele quase rosnou, a fera estava ali, mas agora era um momento apenas dele.

—Pare. — a sua voz parecia estrangulada com a tentativa de calar o seu lobo.

— Por quê ?

— Não tenho preservativos… estou quase chegando…

—Vamos continuar desse jeito.— Linda falou, sem parar com os afagos.

Marcus encarou-a, contendo a respiração diante da visão de Linda sentada diante dele e os seios deliciosos balançando suavemente conforme a mão movimentava.

Ela parou o que fazia e abaixou a calça e a cueca dele até os joelhos, deixando a maioria daquele corpo livre para poder se deliciar com a visão.

Segurando novamente o membro, deu início a movimentos lentos e firmes, sentindo o pulsar do desejo masculino em sua mão. Para Linda a visão daquele rosto másculo de olhos fechados e a cabeça levemente inclinada para trás era a coisa mais bela.

De repente, Marcus abriu os olhos e ela pôde ver todo o desejo estampado neles, isso a excitou e deu-lhe liberdade para ousar. Levou uma das mãos em sua própria feminilidade, acariciando-se enquanto deslizou a língua lentamente pelo falo grosso em suas mãos. Sentiu a mão forte apertando um dos seus sei@s e soltou um gemido enquanto os dedos dele acariciavam o mamilo enrigecido. Em resposta, Linda colocou-o em sua boca, sugando assim como ele havia feito nela a minutos atrás. Ela pôde ouvir o estranho gemido de Marcus,

que mais se parecia com o rosnar de um cachorro.

Apertou as coxas uma na outra, tentando conter a onda de prazer que tomava conta dela novamente. Podia perceber que ele estava próximo do seu prazer e acelerou as carícias com a mão enquanto sugava o membro com volúpia. Marcus deu algumas estocadas até que ele a empurrou, fazendo com que ela se recostasse no sofá. Marcus segurou nas mãos o seu membro e com algumas carícias ele fechou os olhos e liberou todo o seu prazer.

Ao abrir os olhos, pôde ver o seu líquido espesso entre os sei@s escorrendo para o ventre. Estava em êxtase. Controlou o seu animal e ainda satisfez a sua mulher. Era algo inesperado para ele, mesmo na força da lua não deixou que o seu lobo comandasse.

Sem dizer uma palavra, subiu a cueca e a calça, ajeitando o membro ainda firme. Retirou a própria camiseta, expondo o corpo musculoso e ficando orgulhoso ao notar o olhar de admiração e desejo nos olhos de Linda.

Com um sorriso enigmático, secou os seios delicadamente e depois a beijou.

— Podemos terminar isso lá em cima, no térreo. Tenho uma cama bastante confortável no meu quarto.

Linda sentia-se segura no aconchego daquele abraço, era como se ali fosse o seu lugar. Deslizou as unhas pelo peito masculino.

— Moça é melhor não abusar do meu controle ou acabarei esquecendo que precisamos de preservativos. — Ele falou num grunhido, segurando o pulso de Linda e direcionando a sua mão para a virilha, deixando claro o seu estado.

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