7. Capítulo

No dia seguinte, eu quis agir como um verdadeiro marido de contrato. Isso quer dizer que na cama eu apenas dei um “Bom dia” a Fernanda e me levantei para o banho.

Meu comportamento continuou frio no café da manhã onde só tomei meu leite com café, mordi uma fruta e me levantei para o trabalho. Ela bem que tentou ter minha atenção, mas o amigo dela apareceu.

No trabalho, eu pude desligar meu modo “Marido de contrato” para agir naturalmente com os meus colegas e o meu chefe. Meu superior vai vê que eu sou merecedor da promoção que me deu. Eu não quero ter tratamento especial só por causa dela.

Brian: Oi, bonitão. Como está indo?

Danilo: O quê você quer, Brian?

Brian é um homem que se confunde entre meu amigo e meu inimigo. Por isso nos tratamos desse jeito.

Brian: Você vai na festa da empresa?

Danilo: E porque eu deveria?

Brian: Porque foi promovido. Tem que mostrar que está agradecido por isso.

Eu odeio ter que agradar só para ser agradado. Ser puxa-saco não é comigo.

No fim do expediente, eu pensei em voltar para casa e continuar com o meu papel de marido por contrato, mas meu chefe chegou na minha sala e colocou uma pilha de documentos para que eu analisasse e entregasse para ele de volta ao amanhecer. Isso me fez sair mais tarde da empresa e encontrar minha esposa jantando sozinha com seu amiguinho exibido.

Mostrei não me importar e seguir para o quarto sem jantar. No dia seguinte, eu continuei fingindo que não me importava.

Fernanda: Você está bem?

Danilo: Sim, senhora!

Fernanda parecia se incomodar com a minha frieza e era assim mesmo que eu queria que ela ficasse. Não me tirou de contratado. Então, um homem contratado não se importa com nada, apenas faz o seu trabalho.

No andar de baixo, eu vejo o Jean e o comprimento. Minha vontade é de chegar junto e questionar o que ele faz puxando asa pra cima da minha mulher, mas eu não posso fazer isso sem um sentido verdadeiro para agir assim com esse aproveitador.

Do lado de fora, eu agir como um homem solteiro. Voltei a olhar para as mulheres do meu trabalho e a flertar com as que encontrava no restaurante em que sempre vou ao meio-dia. Eu não iria além disso, mas era bom saber que ainda sou atraente.

O único problema começou quando eu voltei para casa e encontrei Fernanda com seus braços cruzados e segurando o meu celular nas mãos. Eu nem senti que estava sem ele o dia todo, mas seja lá o que ela tenha visto. Eu não sou uma criança precisando de bronca.

Danilo: Boa noite, tudo bem?

Fernanda: Você pode me explicar quem é Amanda “minha gostosa”?

Eu me aproximei dela e peguei meu celular de sua mão. Olhando em seus olhos, eu digo que Amanda era minha ficaste, mas que agora é apenas uma amiga. Se ela acredita? Eu não me importo, somos um contrato.