The Place That the Gods Abandon

Adrian, no chão, em uma pilha de corpos, fica se perguntando o que aconteceu. O céu escuro parece não ter nada lá, e o silêncio ensurdecedor, junto com os últimos gemidos de dor, fazem um som que horrorizaria qualquer um. Enquanto Adrian fica lá, sem qualquer emoção, as sombras começam a desaparecer, o fazendo pensar que não tinha nada ali. Recordando de sua existência, Adrian lembra que já não estava mais com sua irmã e que não havia ninguém, nenhum ser humano, não importa onde ele olhasse.

Ele se levanta dali e parte para o local onde ele acha que é sua casa. Até porque é bem difícil reconhecer as coisas no estado que está agora. Chegando lá, ele vê mais uma pilha de corpos e sua casa destruída, se for sua casa mesmo. Ele logo solta a primeira palavra depois do caos: "O quê? Não... Impossível."

Sem entender o que acabara de acontecer em uma só noite. Esse evento, no futuro, seria conhecido como "o lugar que os deuses abandonam". Adrian sai vagando por toda cidade em busca de alguém, mas não importava o quanto ele caminhasse, não encontrava ninguém.

Ele se pergunta: "Por que só eu restou? Minha mãe e minha irmã." Com lágrimas, ele repete essas frases várias vezes. Dois dias se passam, e Adrian, sem comer e beber nada, se encontra no chão da cidade. Enquanto nos arredores uma cavalaria é avistada.

Soldado Billy, só avistando o portão, fala: "Comandante, essa cidade parece o inferno." Comandante Jaime, que era de outro reino e foi designado para ver por que Sarfh tinha parado as relações comerciais, diz em um tom sério: "Preparem-se. Quando entrarmos lá, não sabemos o que aconteceu."

Os soldados abrem o portão e se perguntam entre si: "Por que o portão está fechado?" Diz um: "É comum que o portão fique aberto, independentemente do que aconteça." Diz outro soldado.

Comandante: "Parem de conversar e prestem atenção. Vocês não viram como está aqui fora? Lá dentro deve estar mil vezes pior." Quando o portão abre cem por cento, eles se deparam com a mesma cena que Adrian viu, um cenário horrendo com um cheiro podre.

Todos os soldados começam a vomitar, menos o Comandante Jaime, que se mantém firme. A cavalaria vai indo até o centro da cidade com um vomitando a cada dez passos. Eles finalmente chegam ao que parece ser o castelo, mas em pedaços depois da catástrofe.

Jaime olha ao redor e vê que realmente nada sobrou. Os soldados estão tremendo de medo, e cada um faz a mesma pergunta: "O que aconteceu?" Jaime desce do cavalo e anda mais um pouco em cima de pilhas e pilhas de pessoas sem vida. Os soldados, sem nenhuma coragem, ficam esperando seu comandante.

Jaime, ao andar por um bom tempo, encontra rastros de pegadas que levam a um menino que já perdeu as esperanças há muito tempo.

Comandante Jaime avista Adrian, um menino desolado, cercado pela ruína de seu mundo. Ele se aproxima com uma expressão séria, mas seus olhos revelam uma compaixão genuína.

Jaime: (com uma voz firme) Você é o único que restou?

Adrian: (olhando para o chão) Parece que sim. Minha mãe, minha irmã... todos se foram.

Jaime: (abaixando-se para o nível de Adrian) Sinto muito pelo que aconteceu aqui. Precisamos entender o que aconteceu.

Adrian: (olhando para Jaime) Não entendo. A cidade estava bem, e então... escuridão, sombras, gritos.

Jaime: (com um tom mais suave) Compreendo que seja difícil. Mas precisamos reunir informações para entendermos melhor.

Adrian: (olhando ao redor) Eu não sei para onde ir. Tudo está destruído.

Jaime: (colocando a mão no ombro de Adrian) Primeiro, precisamos sair daqui. Há um acampamento seguro não muito longe daqui. Depois, podemos falar mais. Ah, e desculpe por não perguntar antes, como devo chamá-lo?

Jaime ajuda Adrian a se levantar, e juntos, começam a seguir os rastros de pegadas que Jaime identificou anteriormente.

Adrian: (ainda perplexo) Me chamo Adrian.

Jaime: (com um sorriso gentil) Prazer em conhecê-lo, Adrian. Sou Jaime, Comandante da cavalaria. Estou aqui para descobrir o que aconteceu e ajudar aqueles que restaram.

A medida que caminham pela cidade devastada, Jaime tenta confortar Adrian, compartilhando histórias de resistência e superação em meio à adversidade.

Jaime: Às vezes, a luz surge dos lugares mais escuros. Não estamos sozinhos nisso, Adrian. Juntos, podemos encontrar respostas e reconstruir o que foi perdido.

Adrian, inicialmente cético, começa a perceber a presença reconfortante de Jaime. O diálogo entre eles se torna um vínculo crucial em meio à escuridão que os cercou. O destino da cidade e os mistérios por trás da catástrofe começam a se desdobrar.

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Comments

Kelestine Santoso

Kelestine Santoso

Hey autora, não nos deixe na curiosidade! Atualiza logo! 😩

2023-11-28

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