Nixnight

Nixnight

Whiteness

...Na humilde casa próxima ao portão da cidade, em meio à efervescência da Belle Époque Medieval no Reino Sarfh, um menino de origens modestas crescia. Este reino, agora célebre por abrigar a maior biblioteca do mundo, ocultava em suas estantes segredos, lendas e poderes que alimentavam a imaginação da população....

...Num dia marcado por luzes douradas e sombras dançantes, uma discussão acalorada ecoou na residência. Anna, a filha da família, questionou com inquietude a sua mãe: "Por que Adrian pode brincar lá fora e não eu?"....

...A resposta, permeada de justificativas da complexa dinâmica da infância, ecoou na sala modesta. Adrian, o mais velho, respondeu com uma risada que parecia carregar consigo os anseios daqueles que, mesmo na simplicidade, aspiram por mais. "Eu sou mais velho, Anna, e você ainda é uma criança", afirmou ele, criando um contraste entre a inocência da infância e as expectativas que se desenhavam no horizonte da juventude....

...Você é só um ano mais velho que eu, isso nem faz sentido", rebate Anna, desafiando a lógica aparente da preferência por Adrian. A mãe, inserindo-se na discussão, recorda o incidente passado: "Anna, da última vez que você foi lá fora, acabou batendo no Ralph, filho de nobre. Nós somos plebeus, e tivemos sorte que o pai dele foi bondoso, não nos causando nenhum mal"....

...Anna tenta justificar-se: "Mas mãe, foi sem querer, e além do mais, o Ralph é bem mesquinho". Adrian, solidário à irmã, expressa sua indignação: "Sorte que eu não estava lá. Se estivesse, teria desembainhado minha espada e desafiado ele". Anna, desdenhando a resposta de Adrian, comenta: "Você nem tem uma espada, nem uma bainha". Adrian responde secamente: "Cala a boca"....

...A discussão entre os irmãos continua,  enquanto a mãe, Maya, envolta em pensamentos profundos, prepara a refeição. Uma hora se estende, e a família se reúne à mesa, aguardando a chegada de David, o pai, e Jon, o irmão mais velho dos dois....

...O silêncio domina o ambiente, interrompido apenas pelo aroma irresistível que se espalha pela cozinha. Todos os olhares ansiosos se voltam para a entrada, na expectativa da chegada dos dois membros que completarão o círculo familiar....

...Adrian expressa ansiedade: "Mãe, vai demorar muito para eles chegarem? Estou com fome." Anna, repreendendo-o, diz: "Para de ser guloso e espera." Adrian solta um suspiro triste....

...De repente, a porta se abre, revelando o pai das crianças sem David e com uma expressão sombria no rosto....

David chega em casa com uma expressão sombria. Ao perceber sua esposa e filhos observando, ele abre um sorriso forçado. Adrian e Anna pulam de alegria e vão abraçar o pai. Adrian pergunta: "Onde está Jon?" Anna repete a mesma pergunta. David fica pensativo e finalmente responde: "Seu irmão não veio comigo hoje, ficou na cidade por mais um tempo."

Assim que ele diz isso, Adrian se prepara para perguntar o que aconteceu, mas sua mãe interfere e diz: "Deixe seu pai entrar e se arrumar, crianças." Anna bufa por ter que se desgrudar do pai, mas obedece à mãe.

Com todos à mesa, a família se prepara para comer. Adrian, impaciente como sempre, pergunta: "Já podemos comer?" Maya, sua mãe, responde: "Temos que orar pelos deuses primeiro."

Adrian questiona: "Por que, mãe? Deuses nunca nos ajudaram em nada, nunca nos deram dinheiro nem fama." A mãe de Adrian sente uma raiva profunda pelas palavras do filho, mas controla seus sentimentos.

Depois da oração, a família come em um ambiente cujo sentimento só quem presencia pode entender. Anna, após comer, pergunta ao pai: "E o Jon? Por que ele ficou na outra cidade?" David responde, falando calmamente, diferente de antes: "Como nossa família é de mercadores ambulantes, sempre temos problemas com ladrões. Dessa vez, seu irmão foi ferido lá em Lamber; não foi nada grave, mas decidimos deixar ele ser tratado lá.”

Adrian pergunta: "Quando veremos Jon de novo?"

O pai responde em um tom estranho: "Daqui a alguns dias."

A noite se encerra com um luar brilhante e um frio relaxante. Anna vai para seu quarto dormir, enquanto Adrian ajuda sua mãe com a louça.

Adrian comenta: "Mãe, tente convencer o pai de novo a me deixar treinar com uma espada."

Maya responde: "Filho, não adianta tentar. Convencer seu pai é algo impossível. Você sabe que ele não gosta de violência, e ele tem razão. Nesse mundo pacífico, por que precisaríamos de pessoas treinadas com espadas?”

Adrian, frustrado, diz: "Por que meu irmão foi ferido então?"

Sua mãe não responde, e assim que termina a tarefa, Adrian vai para seu quarto, o mesmo de Anna.

No silêncio da noite, Adrian acorda e vai até a lareira. Ao chegar lá, pressiona uma madeira solta três passos ao lado da lareira, revelando uma pequena sala. Adrian entra e pega uma espada de madeira, treinando em segredo há algum tempo, escondida de seus pais. Apesar dos seus 13 anos, ele já sentia que era habilidoso com a espada. Mesmo sem nunca ter lutado, ele se sentia um só com aquele pedaço de madeira.

Adrian,fecha a pequena localização secreta depois de treinar. Ao subir as escadas, escuta seus pais discutindo no quarto. Sua curiosidade o leva a se aproximar da porta, e ao chegar ao lado, ele ouve a discussão.

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