Perseguição

A escuridão da noite envolve Ruby enquanto ela se move silenciosamente pela floresta. Cada folha sob seus pés é pisada com cautela, mas o som da chuva persistente abafa seus passos. Seu corpo dolorido clama por descanso, mas a urgência de escapar da criatura estranha que a persegue a impulsiona adiante.

A criatura, um borrão sombrio no escuro, não parece desistir de sua caçada. Seus olhos refletem uma luz sinistra, adicionando uma camada de horror à cena. Ruby, embora ferida, é movida por uma força interior que a impede de fraquejar.

A chuva intensa cria uma cortina de sons, obscurecendo o mundo ao seu redor. Ruby se força a manter a concentração, cada instinto gritando para ficar alerta. Seus sentidos, aguçados pela adrenalina, captam cada ruído sutil na floresta.

A criatura parece farejar o ar com crescente intensidade. Seus passos são lentos, mas determinados. Ruby compreende que a criatura está muito perto e precisa encontrar um esconderijo antes que seja tarde demais.

Com movimentos rápidos, ela se enfia em meio às densas folhagens, procurando abrigo nas sombras da floresta. Seu coração bate descompassadamente, ecoando na escuridão. Os olhos da criatura, como faróis demoníacos, varrem a área enquanto ela se esconde, mal respirando para evitar ser detectada.

A chuva, agora uma cortina constante, mascara sua presença. Ruby se agarra à esperança de que a água lavará seu aroma, tornando-a mais difícil de rastrear. No entanto, a criatura parece persistente, movendo-se com a determinação de um predador que sentiu o cheiro de sua presa.

Entre os arbustos molhados, Ruby pressiona a mão contra a ferida em sua lateral, sentindo a dor pulsante. Cada passo se torna um desafio, mas a ameaça iminente a impede de se entregar à exaustão. Seus olhos permanecem fixos nos movimentos da criatura.

A floresta é agora um labirinto de sombras e reflexos da chuva. Ruby, como uma sombra fugaz, avança de esconderijo em esconderijo, tentando despistar seu perseguidor. Cada respiração é medida, e seus músculos tensos respondem ao ritmo frenético da perseguição.

A criatura, insaciável, parece deslizar pelas árvores e arbustos, uma entidade misteriosa movendo-se em harmonia com a noite. Ruby se pergunta sobre a natureza desse ser e o que o motiva a caçá-la com tanta ferocidade.

A chuva, por um momento, ameniza, e a luz da lua rompe as nuvens, revelando a floresta em uma paleta de tons prateados. Ruby, em seu esconderijo momentâneo, busca pela criatura com os olhos.

Ela avista os olhos refletindo a luz lunar, agora mais próximos do que nunca. Uma mistura de medo e determinação a envolve, pois cada movimento dela é seguido pela criatura. A visão do predador e da presa, dançando na penumbra, cria um quadro surreal na floresta noturna.

O jogo mortal continua, cada passo de Ruby é cuidadosamente calculado, e cada som da criatura é um lembrete constante de que a noite guarda segredos sombrios. O destino incerto de Ruby, envolto nas sombras da floresta, se entrelaça com a criatura misteriosa, enquanto a chuva sussurra segredos de uma noite que ainda tem muito a revelar.

Ruby avança pela floresta com a determinação de uma sobrevivente. A criatura, embora tenaz, parece perder terreno diante da astúcia e resiliência de Ruby. Cada passo dela é uma dança coreografada com os elementos noturnos, e a chuva constante se torna aliada na busca por refúgio.

A floresta, agora mais viva com a luz da lua filtrando entre as folhas molhadas, revela caminhos antes escondidos. Ruby, consciente de sua vulnerabilidade, utiliza cada sombra, cada arbusto, para escapar do olhar insaciável da criatura. Seu corpo dolorido clama por descanso, mas a urgência da situação impede qualquer pensamento de rendição.

A chuva diminui gradualmente, mas seus passos continuam leves, quase como se dançasse na brisa noturna. A criatura, por sua vez, parece hesitar, seu rastro espectral tornando-se menos visível sob a luz da lua. Ruby, guiada por instintos aguçados, busca por abrigos temporários e mantém a criatura à distância.

Em um claro entre as árvores, Ruby avista um córrego que corta a floresta. Seus olhos cansados brilham com esperança ao perceber que a água pode ser sua aliada. A criatura, porém, não está disposta a desistir tão facilmente e a segue, mantendo-se oculta nas sombras.

Ruby, decidida a ganhar vantagem, entra na água gelada do córrego. Seus passos deixam um rastro na superfície, mas ela percebe que a correnteza o apaga rapidamente. A criatura, confusa pela mudança de pistas, hesita na margem do córrego.

Com movimentos sutis, Ruby deixa o córrego rio abaixo, aproveitando a correnteza para afastar-se silenciosamente. Seus pés deslizam sobre as pedras e o barulho da água cobre qualquer ruído que possa traí-la. Ela não tem certeza de quanto tempo a correnteza será sua aliada, mas sabe que precisa aproveitar ao máximo essa oportunidade fugaz.

À medida que a floresta se afasta, Ruby encontra uma pequena caverna à beira do córrego. A entrada, parcialmente escondida pela vegetação, parece um refúgio temporário. Ela se adentra, buscando esconderijo nas sombras úmidas e escuras da caverna.

A criatura, momentaneamente despistada pela artimanha de Ruby, ronda a área, farejando o ar em busca de qualquer vestígio. Ruby, ofegante, pressiona a mão contra a ferida em sua lateral, consciente de que precisa de algum tipo de cuidado. A chuva, ainda que tenha diminuído, deixa-a encharcada, e sua pele arrepia-se com o frio.

Dentro da caverna, Ruby procura por sinais de vida ou perigo. O som da chuva ecoa nas paredes úmidas, criando uma melodia que se mescla aos batimentos acelerados de seu coração. Ela se senta no chão frio, tentando recuperar o fôlego, enquanto a criatura, ainda em busca, parece afastar-se.

Os minutos se estendem como horas na caverna úmida. Ruby, encolhida, tenta manter-se alerta, mas o cansaço a envolve. A ferida lateja, mas o besouro azul que aplicou parece ter cumprido sua função ao impedir um sangramento mais grave. Ela percebe que a batalha está longe de terminar e que encontrar um local seguro para se recuperar é crucial.

Com o silêncio gradual da floresta, Ruby decide sair da caverna. A chuva diminui para uma fina garoa, mas sua pele continua encharcada. Ela se move sorrateiramente, testando cada passo antes de avançar. A criatura, por enquanto, parece distante, e Ruby agradece por essa trégua.

A floresta, agora silenciosa, se torna uma aliada incerta. Ruby avança com cuidado, escolhendo caminhos que minimizem o ruído. Cada arbusto, cada pedra, é um companheiro na dança perigosa que ela realiza sob a luz tênue da lua.

Através das árvores, Ruby avista uma colina distante. A esperança surge em seu peito enquanto ela se aproxima, procurando por sinais de um local seguro. Seus ouvidos permanecem atentos a qualquer movimento suspeito, mas por ora, a floresta guarda um silêncio inquietante.

Ao alcançar o topo da colina, Ruby avista uma construção antiga, parcialmente encoberta pela vegetação. É

uma casa abandonada, com janelas quebradas e portas oscilando ao vento. A criatura, embora ainda ronde os arredores, parece menos presente nessa área isolada.

Ruby, movida pela esperança, adentra a casa desgastada. O ambiente é sombrio e empoeirado, mas oferece um breve alívio do perigo lá fora. A chuva, agora uma lembrança em seus cabelos molhados, deixa marcas pela casa, mas Ruby sente que encontrou um refúgio temporário.

No canto de uma sala empoeirada, ela se acomoda, permitindo-se um momento de repouso. A criatura, por enquanto, permanece afastada, e Ruby fecha os olhos, mergulhando em um sono breve e intranquilo.

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Comments

daddi

daddi

ela tá machucada desde a núpcias. depois brigou com ele que rasgou a perna dela.depois ela lutou com um lobo idiota, aí salvou o lobinho e se machucou. agora tá grávida e ferida com fome e frio. vai sobreviver como?

2025-01-29

0

Luiza Paiva

Luiza Paiva

estou amando sua história parabéns

2025-01-21

0

Ana Regina Fernandes Raposo

Ana Regina Fernandes Raposo

O TERROR ROLANDO E VC PENSANDO EM DETALHES. AUTORA PARABÉNS, ADORANDO

2024-12-03

2

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