Sentimentos a Flor da Pele

Saphira fica emocionada e a abraça chorando, Draco sorri e ela diz:

— Você me tirou de casa por isso.

— Não podia deixar um dia tão especial passar. — diz Draco beijando a bochecha dela.

Todos ficam em volta dela e Amy se afasta irritada, no quarto de hóspedes vazio ela se senta bufando, mas logo é tirada de seu ódio por uma voz:

— Sozinha assim… pode ser perigoso.

— Angel, que susto. — diz Amy respirando fundo.

— Você não o ama, então, porque fica tão abalada? — pergunta Angel.

— Eu tenho objetivos a cumprir, não posso perder. — diz Amy.

— Me deixa distrair você desses pensamentos. — diz Angel a beijando enquanto a deita na cama.

— Sabe que quero Draco. — diz Amy tentando se manter sã.

— Vamos ver por quanto tempo vai querer. — diz Angel descendo por seu peito enquanto tira suas calças.

Amy se perde com os movimentos da língua de Angel, como se ela fizesse um feitiço desenhado em sua pele.

Na sala, Maik vê Jhoe empolgado e pergunta:

— Desde quando você gosta dela?

— Desde o começo, ela tem um brilho interessante. — diz Jhoe.

— É uma amizade bonita. — diz Maik.

— Na falta de um amor, a gente se concentra na amizade. — diz Jhoe o encarando.

Maik se inclina para dizer algo, Saphira esbarra em suas costas fazendo-o beijar Jhoe rapidamente. Eles olham em volta, mas ninguém viu, então ela se afasta sorrindo e dizendo:

— Desculpa, não te vi aí, Maik.

— Ele é um armário, como não viu? — pergunta Jhoe rindo.

— Devo ter confundido com uma porta, a propósito tem uma logo ali, por que não entram? — pergunta Saphira piscando.

Maik fica envergonhado, então Jhoe passa a mão por seus cabelos e diz:

— Seria legal, poderei te contar um segredo.

Os dois se afastam e Rosana diz para Ametista e Camila:

— Essa época é linda, todos buscando um companheiro para a bruma.

— É temporada de acasalamento? — pergunta Ametista.

— Sim. — diz Camila sorrindo.

Passa da meia-noite e ao perceber que todos sumiram e Clarisse não é vista desde que o delegado chegou. Camila resolve colocar as crianças na cama e dorme com elas, Rosana e Ametista também vão se deitar e Saphira resolve tomar mais um banho.

Em baixo d'água, ela sente sua pele queimar, não de um jeito ruim, mas essa sensação a deixa ofegante, então ela sai do banho e ao ir até à cama, dá de cara com Draco que diz:

— Amy está dormindo na minha cama, posso ficar aqui?

— E o quarto de hóspedes? — pergunta Saphira.

— Acho que ouvi risadas e as vozes pareciam do Jhoe e Maik. — diz Draco dando de ombros.

Saphira abre um grande sorriso e diz:

— Finalmente.

— Ah, não vai me dizer que Jhoe gostava de Maik? — pergunta Draco.

— Sim, você é um alfa lento. — diz Saphira rindo.

Draco vai até ela e começa a fazer cócegas que a fazem rir muito, o calor na pele volta e ela fica séria dizendo:

— Tem algo errado, estou sentindo…

— Um calor? — pergunta Draco a interrompendo.

— Sim. — diz Saphira.

— É a bruma. — diz Draco se sentando e tirando a camisa para deitar no chão.

Quando se deita, Draco pisca e sente Saphira se sentando em cima dele. Surpreso ele pergunta:

— O que foi? Quer revanche?

Ela não responde e só se aproxima com os olhos brilhando, seus lábios roçam os dele lentamente como a respiração, Draco sente aquela energia descer pelo corpo e a ereção não pode ser evitada. Saphira sente e passa a mão pelo peito dele, descendo até tocar e diz:

— Não sou só eu.

Ela prensa mais seu corpo no dele e começa fazer movimentos circulares com a cintura sem tirar os olhos dos dele, Draco suspira não suportando mais e diz:

— Saphira, isso…

— Eu sei. — diz ela o interrompendo.

Então ele se senta e pega com força a cintura dela, beijando seu pescoço e sentindo as unhas dela em suas costas. Ele a levanta no colo e a coloca na cama, Saphira tira o baby doll, deixando a mostra a pele nua, Draco tira as calças e deita em cima dela, traçando beijos do pescoço ao peito, dando leves mordidas e chupões. Os gemidos e suspiros dela o fazem perder o controle que restava contra a bruma. Descendo pelo umbigo ele não tira os olhos dela, na intenção de observar suas expressões.

Saphira sente seu corpo derreter na língua dele, sensação que ela nunca experimentou e agora deseja que nunca acabe, com as mãos nos cabelos dele, ela sente o orgasmo chegar e é simplesmente a melhor sensação do mundo. Draco continua admirando aquela mulher linda, com a pele iluminada pela luz da lua que entra pela janela do quarto.

Ela não consegue mais se conter, então puxa Draco e o deita, subindo em cima rapidamente, quando seus corpos se unem é como se o universo se alinhasse, como se eles estivessem incompletos por todo esse tempo e agora finalmente tudo estivesse certo, Draco sente arrepios por todo o corpo e a cada encaixe dela, gemidos deixam seus lábios involuntariamente.

Ele então a deita de costas, de quatro e segura suas mãos para trás com uma das mãos e com a outra dá um tapa forte na bunda dela, o que tira mais gemidos dela, Saphira está em êxtase, sentindo como se seu corpo estivesse flutuando, mesmo quando parece que Draco vai atravessar seu útero encaixando tudo, ela sente prazer, então Saphira manda ele se levantar e se ajoelha na cama e após observar o tamanho, diz abrindo a boca:

— Me deixa ver se vai tão fundo assim.

Draco fica surpreso, mas vê-la naquela posição o faz querer novas sensações e quando ele sente o calor de sua garganta, fica em êxtase. A forma que ela o olha nos olhos com aqueles olhos brilhantes o deixa mais excitado ainda.

Ele a deita na cama em seguida e os dois experimentam um orgasmo juntos.

Duas horas depois, Draco se  vira para ela e diz:

— Não consigo me controlar perto de você, parece que cada parte sua foi feita para me provocar.

— Eu nunca havia me sentido assim antes, nunca. — diz Saphira ainda processando o que aconteceu.

— Preciso cuidar de você e tê-la ao meu lado. — diz Draco.

— Mas para cuidar de mim, eu preciso mesmo estar perto. — diz Saphira rindo.

— Não é isso, quero que namore comigo. — diz Draco se ajoelhando ao lado dela.

— Sério? — pergunta Saphira surpresa.

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