Barthory

— bem... é... pode me explicar primeiro? — pergunta Alice não entendendo nada.

— Barthory, é uma mulher que comanda um bar, e um pequeno grupo do submundo, durante o dia, lá é um café, e de noite um bar, más apartir da meia-noite se torna parte do submundo para atividade deles, más, a moça que comanda, a lady celeste, ela colocou o nome do bar de Bar thory, que é uma clássica referência a lady Bathóry, uma moça húngara que viveu no século XVI e início do século XVII, que lutou contra os homens que mandavam em tudo na época, e queriam pegar as posses dela e pela causa das mulheres indefesas, o problema é que essa moça tinha um complexo pela beleza, e acreditava que se banhar em sangue de mulheres jovens e virgens fazia com que ficasse mais bela, e, por sinal nas histórias ela era muito bonita, assim como Celeste, e bem uma garota entre 18 e 25 anos, virgem são os salvos, e bem é obvio que ela pesquisa seus alvos bem, e ela não pega pessoas envolvidas com a média ou alta classe do submundo, ou que possa comprometer o grupo dela, mas ela quebra uma regra, que é a de envolver civis, mas até agora não conseguimos provar nada, ela é ótima, e acreditamos que nos últimos 10 anos ela causou a morte de mais de 30 garotas virgens, e bem, como não conseguimos provar nem no submundo, nem no tribunal comum que ela é culpada, pois ela tem os próprios meios de ocultar tudo, não podemos fazer nada contra ela, e com a sua aparição podemos levar ela ao julgamento do submundo, óbvio vai ser perigoso, mas vamos dar todo o apoio possível, e obviamente se completarmos tudo com sucesso, vamos tirar uma desordeira ou um bando de desordeiros do submundo. — diz Vertis.

— nossa que horrível, então isso acontece recorrentemente no submundo ? — pergunta Alice.

— só entre os que estão dentro do submundo, normalmente quando se recebe o passe do submundo, você assina um pacto comum, de que não vai envolver pessoas do mundo comum em seus objetivos pessoais, como ela faz, muito menos matar, sequestrar, etc, óbvio que pode vender coisas se tiver um negócio no mundo comum, já que vários tem, mas não pode trazer para o submundo exceto se a pessoa acabar entrando por acaso, ou busque por isso, e acabe conseguindo um grupo que o apoie, mas em fim, vai aceitar ou não? Aliás, você é virgem? — pergunta Vertis.

— simmm eu sou virgem, mas vocês vão assegurar que eu fique bem? — responde Alice um pouco irritada.

— se for para esse caso em questão, os Beladona e as 3 famílias da cidade vão dar o melhor para que você complete a tarefa em segurança, mas óbvio, essa tarefa tem os seus riscos então possa ser que haja um contra tempo, mas vamos dar o nosso melhor, e obviamente te pagaremos também pelo serviço, além claro da entrada do submundo e a nossa proteção pelo menos da casa Violet. — diz Vertis.

— da minha também, os Beladona serão amigos diretos da Alice, e ela pode se abrigar sempre que quiser. — diz Lucy.

Vertis tem uma reação inesperada.

"o que essa menina ta pensando, eu sei que ela conhece a Alice da faculdade, mas tratar como amiga alguém do submundo, e sem um contrato, isso é meio estranho" pensa Vertis.

— belesma, então eu to dentro. — responde Alice meio sem ter muito o que dizer, já que foi sugada para a situação em que está.

— certo, então está feito, vou comunicar as outras casas, e vamos montar um plano de ação e... — diz Vertis já se levantando.

— perai, e a minha irmã? — pergunta Alice.

— bem, a sua irmã, nós precisamos perguntar para ela diretamente, se puder adicionamos ela no plano também. — diz Vertis.

— ei perai, não vou arriscar a vida da minha irmã, isso ta fora de cogitação. — responde Alice rapidamente.

— calma, ela só pega as de 18 para cima, pois as que tem menos que isso, ela trata como uma fruta que ainda não madurou, então a ideia é que ela vá, participe da primeira aparição e pronto, mas infelizmente, acredito que você terá que ser levada até o local em que ela faz as coisas dela, e nós as sigamos e a pegamos no ato. — diz Vertis bastante empolgada.

— nossa você ta mesmo empolgada, porque de tudo isso? não é algo comum no submundo? — pergunta Alice novamente.

— não, desordeiros contínuos que não pagam pelo que fazem são exemplo de uma má gestão de território, e os que regem esse estado já estão de olho nela há muito tempo, e não conseguem pega-la, quando pegarmos ela, a desordem do nosso território cairá pela metade, por isso o entusiasmo, afinal, se deixar ela fazer o que quer sem punição, outros também vão fazer, e daqui a pouco vira um caos, bem eu vou indo, negociar o plano com as outras famílias, peço que guarde segredo de tudo até fazer o pacto que será depois da tarefa, por enquanto eu deixo você aos cuidados da senhorita Lucy, tudo bem? — pergunta Vertis.

— tudo bem, afinal nos somos amigas. — responde Lucy.

— ok então, vou me retirar por agora, até breve senhoritas. — diz Vertis, levantando-se e saindo pela porta deixando apenas Lucy, Alice e um silêncio ensurdecedor.

— er... então Alice, como ta sendo para você absorver isso tudo? — pergunta Lucy quebrando o gelo.

— bem, tudo realmente é tão estranho, e foi tão rápido sabe, uma hora eu to de boas tendo uma vida comum, mesmo que vendo essas coisas que eu não posso dizer com os olhos, e do nada fico sabendo que sou descendente de uma família do submundo que têm peculiaridades, e que esse mundo é cheio de perigos, bem eu queria sair do tedio que minha vida estava se tornando, e achei que quando entrasse na faculdade isso aconteceria mas dessa vez foi de mais. — explica Alice jogando tudo que sentia para fora.

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