— calma, relaxa, ninguém vai te fazer mau algum, só responda as perguntas. — diz Vertis demonstrando uma face um pouco sorridente.
— ta beleza, be… bem, quando eu era pequena, eu ouvi uma conversa do papai, que se eu mostrasse que via essas borboletas, eu iria ser levada de casa, e ia ficar longe do papai e da mamãe, até então eu não tinha dito para os meus pais que eu conseguia ver, mas depois de ouvir àquilo eu fiquei com muito medo e até hoje só contei para minha irmã mais nova, e acabei soltando sem querer que a cor do Cayn não muda de incolor para nós 3 que estamos no grupo, e depois disso ambos me viram muito estranho, eu perguntei, mas eles ficaram calados, até tentei fingir ser bobeira, mas a Lucy me fez vir até aqui, e até o Cayn mudou de cor. — diz Alice começando com vergonha e terminando confusa.
— entendi, e a sua irmã, também consegue ver? — pergunta Vertis.
— não, só eu consigo, segundo ela, eu sou uma maluca, mas acredita em mim. — responde Alice.
— entendi, bem confesso que eu achei estranho quando vi você olhar com raiva do prefeito em sua atuação para o público, só alguém que tem raiva genuína ou que sabia que era apenas encenação ficaria com raiva, eu comecei a investigar para ter certeza, e acabou levando aos filhos do falecido primo distante, mas eu não tinha certeza devido ao pacto, e pretendia confirmar um dia, mas não demorou muito e você envolveu-se com a filha dos Beladona e com o filho dos Anastásia, é parece que a senhorita tem um azar natural para encrenca, ou talvez seja apenas uma peça do destino. — diz Vertis esclarecendo tudo.
— faz sentido, agora peço que a senhorita da casa Anastásia cheque a moça para saber a verdade, se tudo for verdade, então estará tudo resolvido. — diz o pai de Lucy.
— entendo, pode vir aqui Alice? — diz uma moça que usava vendas pretas nos olhos e estava sentada do lado de Vertis.
— a ok. — responde Alice indo para perto da moça.
— ok, me dê a sua mão. — diz a moça estendendo a mão.
E quando Alice da a mão a moça levanta a cabeça, e por 10 segundo ela segura a mão de Alice e depois solta.
— arf arf arf, ok tudo que ela disse é verdade. — diz a moça ofegante.
— então não houve nenhum plano de aproximação forçada por parte dos violets? — pergunta uma moça que estava ao lado do pai de Lucy.
— não, com certeza foi tudo coincidência, o Cayn estar lá, foi escolha dele sabendo que a sua filha também ia, pois, ele tem um débito com ela, mas Alice foi pura armação do destino, e eu faço pactos se preciso para confirmar o caso. — responde à moça bem ofegante.
"então eu pensei de mais, mas isso é bom, pensei que seria pior" pensa Lucy muito aliviada.
— tudo bem então, Alice você é nossa convidade para passar a noite, e já que você tem alguns assuntos psra falar com a senhorita Vertis e com minha filha eu me despeço de vocês, e vou confirmas umas coisas, mas sinta-se livre para fazer o que quiser junto de minha filha na sua estadia. — diz o pai de Lucy levando a moça ao seu lado e a moça que estava de vendas com uma cadeira de rodas.
— certo. — diz Alice, ficando apenas Vertis, Lucy e Alice na sala.
"nossa que loucura ainda não entendi nada, mas as duas parecem bem aliviadas" pensa Alice.
— a beleza, é melhor sentarem, então por onde nós começamos? — pergunta vertis.
— não sei. — responde Lucy indo sentar-se.
— também não faço a menos ideia. Responde Alice logo atrás de Lucy.
— ok vamos falar sobre quem foi seu pai, acho que ficará mais fácil se formos por esse caminho, bem o seu pai fez parte da linhagem direta da família Violet, desde quando estava na Europa, mais especificamente na França, sua bisavó, decidiu fugir do destino dela de servir a um grande grupo do submundo que domina a Europa, e com isso a nossa tataravó, tinha que ir atrás dela ou as coisas ficariam difíceis para os Violet com o grupo do submundo, que, aliás falarei mais sobre depois, más, logo depois que a sua bisavó fugiu, explodiu a segunda guerra, o que impediu qualquer movimentação, o que deu a sua bisavó uns 7 anos para se esconder nas Américas, mas bem, depois de um tempo a nossa tataravó a achou e a foi buscar, e quando a achou deu duas escolhas, voltar e servir ou morrer, e bem ela escolheu morrer segundo a história que minha avó contou, mas contudo quando a nossa tataravó voltou para França, ela não sabia que a filha rebelde deixara uma criança de 1 um ano em um orfanato, um garoto, que seria seu avô, que apenas descobrimos quando a nossa família migrou para cá, está acompanhando tudo? — pergunta Vertis vendo que Alice estava meio confusa.
— estou tentando. — responde Alice olhando fixamente para Vertis.
— am eu vou pedir um chá, e uns biscoitos, acho que isso vai ser uma história longa, ja volto. — diz Lucy indo até à porta falar com um mordomo que apareceu do nada quando ela bateu a porta.
— bem, continuando, depois da nossa tataravó voltar ela quem serviu diretamente o grupo bastante enfraquecido depois da guerra devido ao ataque dos alemães, mas nossa tataravó temia muito, pois ainda eram grandes, so que ela impôs uma regra que sua única filha mulher tinham que procriar o mais rápido possível, e gerar meninas para ocupar o cargo em breve, e nossa bisavó gerou 3 filhas em 3 anos, mas aconteceu que muitos grupos estavam duvidando da força do grande grupo do submundo e... — Vertis foi interrompida.
— aqui os chás e biscoitos, peguem a vontade. — diz Lucy trazendo uma bandeja enorme e colocando na mesa.
Ambas olharam para Lucy com uma cara de descrença, por atrapalhar a conversa.
— o quê? — pergunta Lucy.
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Atualizado até capítulo 68
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