*no ônibus ao lado de Lucy*
— ei Lucy, podia-me dizer ao menos o que ta acontecendo. — diz Alice para Lucy olhando diretamente nos seus olhos, pois Lucy se calou quando entraram no ônibus.
— bem aqui não, quando descermos do ônibus nós falamos, ok? — responde Lucy como quem tivesse cometido um grande erro.
— tá. — diz Alice virando o rosto lentamente para ver pela janela enquanto o tempo passa.
"nossa, o que eu falei de tão horrível? eu so falei uma bobagem, nem era para levar a sério, mas a Lucy fica com todo esse suspense" pensa Alice enquanto olha pela janela.
*10 minutos depois*
— ok Alice, é aqui que descemos. — diz Lucy puxando Alice pela mão.
— no centro? — pergunta Alice confusa, mas seguindo-a.
Lucy acena com a mão para um carro totalmente preto que para na frente delas, e ela abre a porta de trás do carro.
— boa tarde Kin, nos leve direto para casa, e avisa para o papai que eu tenho um assunto sério e urgente para falar com ele, e para trazer a chefa da família violeta, e uma mulher da família Anastásia. — diz Lucy para o motorista do carro.
— boa tarde senhorita, é algum problema grande? Está relacionado a moça ao seu lado, será preciso de mais ajuda? — indaga o motorista colocando o carro em piloto automático e pegando um celular preto do porta-malas.
— não, só o que eu pedi já basta. — responde Lucy colocando o sinto.
— entendido. — diz o motorista.
— então Lucy, qual é o problema? você ainda não disse nada, podia me falar agora, pois eu to me sentindo um pouco estranha agora. — diz Alice olhando para Lucy.
— não sei o que posso ou não dizer até confirmar, então espere até chegar na minha casa que tudo vai se esclarecer. — responde Lucy.
*15 minutos depois*
"nossa, esse silêncio tá me matando, que angustiante, mas nossa a casa dela é gigante, nem sabia que tinha uma casa dessas, nessa cidade, eu to morrendo de curiosidade, mas ao mesmo tempo acho tudo estranho, e o pior é que nem a Lucy nem o motorista sentem algo ruim em relação a mim, apenas duvidas e inquietação de um lado e neutralismo total do outro" pensa Alice quando vê o carro chegando na imensa propriedade de Lucy.
— ok Alice, é o seguinte, fique atrás de mim o tempo todo, vamos direto falar com o meu pai, quero esclarecer umas coisas, prometo que não vamos te fazer nenhum mal, então apenas relaxa. — diz Lucy descendo do carro e indo em duração da porta.
— certo. — responde Alice seguindo-a de perto.
"nossa imagino quantos quartos tem essa mansão, e o incrível é que não vejo nenhum criado como naqueles filmes de riquinhos, mas o que será que ela quer esclarecer?" pensa Alice enquanto sobre as escadas logo atrás de Lucy.
— ok Alice, vamos conhecer o meu pai, e uma pessoa que também tem a mesma peculiaridade que você, e vamos fazer umas perguntas, mas você está livre para responder como quiser. — diz Lucy abrindo a porta.
— minha filhinha linda, que raridade você convocando uma reunião do nada, e ainda pedindo por auxílio de outras casas, então diga-me qual o problema? — diz um homem de 1.5m, vestindo um terno justo ao corpo dele.
— bem papai, essa é uma pessoa da faculdade, e ela alegou ter as mesmas peculiaridades da casa violet, e está na minha turma, e não fui informada de nada, e acredito que o senhor também não. — diz Lucy mostrando total neutralidade.
"nossa que maldosa, pensei que éramos amigas, mas agora está totalmente neutra, e quem são aquelas pessoas sentadas no sofá?" pensa Alice surpresa com a alegação de Lucy.
— entendi, promotora Vertis, tem algo a nos dizer. — fala o pai de Lucy.
— bem, acho que já sei o que está acontecendo, só achei inesperado. — responde Vertis.
vertis, é a mesma promotora que estava observando Alice no dia do enterro dos jovens.
— bem, eu não confirmarei nada com as minhas palavras, deixarei para a moça a nossa frente responder, e bem, Alice certo? você é filha de dominic gardene, nome de casamento da família de sua mãe, já que o seu pai não tinha mãe nem pai quando se casaram, ou nome de família certo? — pergunta Vertis.
— sim, e o que têm? — responde e logo em seguida pergunta Alice logo em seguida, vendo uma neutralidade imensa na sala junto de algumas dúvidas.
— bem é que ele fazia parte da nossa linhagem direta, e você chegou a conhece-lo senhor beladona, ele uma vez foi introduzido a 3 anos atrás pela minha mãe ao senhor, pois queria expandir seus negócios, e acabou que o senhor recusou, e um ano depois ele morreu com a mulher em um acidente de carro. — diz Vertis.
— agora eu me lembro, sua mãe disse que ele era alguém distante da família, mas que devia uns favores a ele, por isso me apresentou, e lembro dele ter morrido, eu to começando a entender, mas ainda não é o suficiente. — responde o pai de Lucy.
— bem, ele ter duas filhas no casamento, más ambos os pais delas traiam muito um ao outro, principalmente quando o marido estava em viagens, mas ambos eram bem liberais quanto a isso, e o pai delas fez um pacto que não faria filhos fora do casamento, e o pacto não foi quebrado, contudo acreditávamos que ambas as filhas eram de relacionamentos fora do casamento que a mãe delas teve, e segundo o marido dela, nenhuma desenvolveu as nossas peculiaridades, fazendo até um pacto sobre, que também não foi quebrado, más de alguma forma essa menina têm, o que mostra que ou tem algo errado com o contrato, ou ele não sabia, então basta agora perguntamos a Alice sobre, e confirmar com a senhorita da casa Anastásia.
— faz sentido, então Alice nos diga, porquê nunca falou com ninguém sobre sua peculiaridade de ver borboletas que mudam de cor? — pergunta o pai de Lucy.
"ferro" pensa Alice.
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Atualizado até capítulo 68
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