Capítulo 18 Chegada do filho

Karine vai para casa, liga para saber do seu Cláudio e vai buscar as crianças.

Ela já estava dormindo e acorda com o celular.

Dona Patrícia ligando desesperada que seu Cláudio não estava bem, Karine acorda as crianças, chama um Uber e vai para casa deles, só deixa as crianças e segue para o hospital.

Karine conversa com o médico, que diz que as coisas se complicaram um pouco, e partir dali ele precisará seguir o tratamento à risca e ficar em repouso. Ela volta para o quarto e vê que ele está sonolento, mas o médico disse ser normal, pois a medicação é forte.

Karine está entre o hospital e a empresa, nem tem ido em casa esses dias e as crianças estão com dona Patrícia.

Alana consegue o número de Gustavo, filho de seu Cláudio e liga falando que o seu pai está doente e que tem uma aproveitadora querendo tomar conta de tudo, se eles não agirem ficarão sem nada.

Gustavo fica furioso, arruma as suas malas e viaja de surpresa, quando chega vai direto para empresa, na recepção pergunta onde é a sala de Karine, Suzana explica e tenta avisar a amiga, mas não dá tempo Gustavo nem bate na porta e já entra.

— Pois não, quem é o senhor?

Karine já tinha visto fotos dele, mas no momento não se lembrou.

— Sou o dono, e partir de agora vou tomar conta do que é meu.

— Me desculpe senhor, o seu pai me falou de você.

— Falou, é?

— Sim!

— Engraçado né, de você ele não me falou!

Karine fica sem graça e não entende o seu tom de voz, e por um momento fica em silêncio.

— Tá sem argumentos querida?

— Não entendi!

— Logo você entenderá.

Gustavo sai da sala dela e vai para sala do seu pai. Sem entender nada, Karine termina os relatórios e volta para o hospital, mas não conta nada para seu Cláudio, assim que ela chega, Gustavo também chega e sem saber a real situação do seu pai, começa ofender Karine.

— Você é rápida em garota?

Seu Cláudio todo inocente e feliz com a visita do filho se levanta para abraçá-lo, mas ele não se move e pede para Karine sair.

— Saia, por favor.

Ela tenta explicar que o seu pai não pode se aborrecer, mas ele não deixa nem ela terminar.

— Seu Gustavo, seu pai não po...

— Eu mandei você sair, garota!

— Filho!

Karine sai e espera lá fora, ainda sem entender o motivo de tanta grosseria.

— Pai me explica o que está acontecendo.

— Como assim filho?

— Não entendo porque o senhor deixou a empresa nas mãos dessa interesseira.

— Filho, Karine é uma boa pessoa e tem nos ajudado muito.

— Sei! E o que ela entende de negócios?

— Muita coisa, eu fiz questão de ensiná-la, pois sempre nos passou confiança e eu não estou mais aguentando trabalhar.

— Não diga que agora vai nomea-la presidente?

— Claro que não filho.

— Pai, eu estou decepcionado com o senhor, poderia pelo menos ter me contado.

— Eu tentei Gustavo, quantas vezes te pedir pra voltar, mas você só dizia que ainda não podia.

— Isso não é desculpa.

— Filho, você está agindo como uma criança mimada.

Gustavo não responde e seu Cláudio continua:

— Em momento algum ela quis ocupar o meu lugar ou o de vocês, eu insisti muito para ela aceitar e disse que a orientaria em tudo, sem contar no hospital, se não fosse ela quem me acompanharia? Você sabe que a sua mãe não pode.

— Tudo bem pai, já entendi, o senhor prefere uma estranha, do que os seus filhos verdadeiros.

Seu Cláudio se sente mal e as enfermeiras entram correndo e pede para Gustavo esperar lá fora, ele olha para Karine e fala que se acontecer algo com o pai dele a culpa será dela.

Karine fica quieta e olha para o chão, logo as enfermeiras saem e falam que precisa ter muito cuidado para que ele não se aborreça, Gustavo entra, pede desculpas e depois de tudo que ele fez é que ele vai querer saber como o pai está. Depois de algum tempo ele sai e vai embora.

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