Contando a história do casamento.

Depois de um dia corrido para mim, por que a vida de dona de casa, não é fácil, estou a correr assim por que quero deixar tudo pronto para comemorar o aniversario de casamento amanhã, afinal não é todo o dia que completamos vinte anos de casada, e quero fazer uma surpresa para o meu marido.

Comprei um vestido, amanhã vou ao salão dar um trato no visual, então hoje corri para entregar os projetos e ficar livre amanhã.

Ainda bem que eu tenho uma senhora que faz faxina na minha casa duas vezes na semana para mim, ela ajuda-me muito.

Hoje ela veio e deixou tudo limpo e cheiroso, de certa forma a casa, não me cansa muito, por que é somente eu e o meu marido, e ele chega tarde, e sai cedo, então nem chega a marcar onde passa, no passado não era assim.

Eu fico com o dia corrido por que tenho clientes que presto os meus serviços como designer e também como arquiteta.

...Meu marido e meus filhos, não fazem a menor ideia que faço esses trabalhos....

...Ah, não falei dos meus filhos, me perperdoe-me falarei deles agora, contando um pouco da minha história e da minha família, e de quando conheci o meu marido, e depois o casamento …...

Vou-me apresentar.

Sou Katarina Lemos Villar, os mais chegados me chamam Keit, eu tenho quarenta e dois anos, sou casada com Miguel Villar, vamos completar vinte anos de união, amanhã.

Sou formada em arquitetura e ‘designer’ de arte, conheci o meu marido na época da faculdade.

Ele já havia se formado e trabalhava na firma onde consegui o estágio, ele tinha vinte e seis anos.

Estava no último ano de arquitetura, tinha vinte e dois, havia conseguido um estágio numa firma conceituada no mercado.

Comecei a trabalhar, onde fui a conhecer no decorrer dos dias, os funcionários e também outros estagiários que ali trabalhavam.

Éramos em seis pessoas estagiando em várias áreas da firma.

No meu caso estava na area de arquitetura, havia dois na engenharia civil, e três na administração.

Acabei a conhecer um funcionário, muito bonito, mas para mim, ficou só naquele elogio.

Não fermentei nada mais, até porque ele nunca iria olhar para uma moça do interior, não digo feia, por que tenho espelho em casa, mas só beleza não conta né.

Mais tinha muitas outras além de bonitas, tem condições muito melhores que a minhas, muitas delas já são formadas, e com seus empregos e vida estável.

E concertesa elas tnham interesses bem diferentes de apenas colegas de trabalho, dava para notar quando iam fImagemom ele, ou se encontravam pelos corredores.

Vou apresentar logo, meu marido.

Imagen da “internet”.

Esse é Miguel Villar, ele tem quarenta e seis anos, ele é formado em engenharia civil, e é dono de uma empresa hoje reconhecida e tem crescido muito nesses dezoito anos de fundação, da qual faco parte indiretamente.

Eu conheci na empresa onde fomos apresentados, por ele ter feito, parte da equipa de engenheiros, e eu parte da equipa de arquitetura, e que ficava no mesmo andar.

Onde sempre nos viamos, de longe, ou em reuniões, dos engenheiros e arquitetos.

HÁ VINTE ANOS ATRÁS.

Trabalhando na quela empresa sempre tendo alguns admiradores, mas nunca liguei, pensei que era coisa da minha cabeça, passei a não dar muita importância por que estava sempre estudando ou ajudando em projetos com a equipa de arquitetura.

Que não tinha tempo para envolver em nenhum relacionamento, sabia que tinha um admirador secreto que deixava um bombom em minha mesa, com um bilhete de bom dia.

Como nao fazia ideia de quem seria, por que havia mais de quinze pessoas no andar de arquitetura e engenharia, fora os que vinha entregar correspondência.

Nao procurava saber quem era, apenas focava mais nas provas, porque cada dia que passava ficava mais perto a formatura, e ficava mais difícil ter tempo para dar atenção ao que estava acontecendo, apesar de me sentir bem, saber que alguém estava interessado em mim, infrava o meu ego,mesmo nao sabendo quem era.

Sabe eu recebia mimos como: um botão de rosa, as vezes um papel com um bom dia! escrito, outro dia um bombom com duas inicial escrito.era sempre M.V.

Os dias foram a passar, os meses, logo chegou a formatura, onde só participei da entrega dos canudos, nao fui para o baile, por falta de dinheiro e tempo achei melhor não participar.

O que mais me importava era estar formada e estar a estagiar numa empresa, e poderia vir ser efetivada.

E logo uma semana depois veio a noticiar que eu e os outros estagiários conseguimos a efetivação.

Por causa disso marcamos de ir a um bar comemorar, e eventualmente alguns dos que pertenciam às equipes que ja eram funcionários, foram convidados.

E todos nós, nos encontramos no bar pós o expediente, era uma sexta-feira e tudo estava perfeito, ainda mais aquele deus grego acabou a sentar do meu lado, as meninas que faziam parte do grupo, ficaram estranhas, mas viram que não tive culpa.

Meu coração so faltava sair pela boca, e no decorrer das horas, ele sempre puxando conversa comigo, as vezes pegava na minha mão.

Eu com algumas doses, tirando toda a minha timidez, e dando-me coragem de conversar e deixar pegar na minha mão, até que ele disse querer falar comigo.

Convidou-me para ir a um lugar mais tranquilo, eu aceitei, saímos dali e fomos ate um restaurante onde ele se declarou e disse haver se apaixonado por mim, no primeiro dia que me viu ali na empresa, e não conseguia-me tirar do pensamento, eu fiquei com o coração disparado, não por que estava loucamente apaixonada.

Mas a primeira vez que o vi, senti algo diferente, mas como eu disse: era muita areia para o meu caminhãozinho.

Ali aceitei o seu pedido de namoro, e saímos dali fomos para outro bar, que tinha música ao vivo, dançamos, bebemos.

E acabei indo para a casa dele onde, tudo aconteceu.

Eu estava bem bêbada, mas sabia o que estava fazendo.

Achei que era o momento, e o que iria acontecer depois, eu veria o que fazer.

Acabei-me entregando a ele, não que isso seja um tabu para mim, eu já tive namorado, mas não me entreguei, por que pensei que não era minha hora, e nem a pessoa.

E aquele momento foi especial, ele foi muito carinho comigo.

Depois de tudo que aconteceu, acordei na manhã seguinte com a cama vazia, e com uma tremenda dor de cabeça, pensei e dona Keit, você foi mais uma, na cama dele, agora fazer o que já foi.

Na mesa de cabeceira havia um bilhete e um bombom, e uma garrafaforamm um comprimido.

Igual os que tinham sido deixado na minha mesa todos esses meses.

O bilhete dia assim.

KEIT, VOCE FOI O MELHOR QUE ACONTECEU EM MINHA VIDA.

EU SEMPRE SONHEI COM ESSE MOMENTO, MAIS FOI MAIS DO QUE EU ESPERAVA.

EU SEMPRE DEIXEI UM BOMBONS E BILHETES, ROSAS, EM SUA MESA, ESCONDIDO.

VOCÊ FOI A UNICA QUE NÃO DEU EM CIMA DE MIM, E ISSO ME DEIXAVA LOUCO, EU TORCIA PARA VOCÊ ME OLHAR E ME DAR ATENÇÃO.

AGORA ESTÁ AQUI COMIGO, PARESSE QUE ESTOU SONHANDO, E AINDA TER O PREVILEGIO DE SER O SEU PRIMEIRO HOMEM.

MAS AGORA ENTREGO PESSOALMENTE, ESSE BILHETE E O BOM BOM, SAIBA QUE EU AMO VOCÊ.

SENHORITA KATARINA.

DO SEU, SEMPRE SEU: MIGUEL VILLAR.

Ass: M. V.

Ele colocou a bandeija na pequena mesa que tinha no quarto, veio em minha direção, e me deu um beijo na testa, onde eu já estava com o coração acelerado,

Abri os olhos e disse a ele, eu passei todo esses meses tentando descobrir o meu admirador secreto, nunca imaginei que seria o mais cobiçado da empresa.

E vou confessar eu me apaixonei por você.

So que para mim era algo impossível de acontecer, e quando falou que estava apaixonado por mim.

Quase tive um infarto, de tanto que meu coração batia.

Senti que apesar de errado ter me entregado na primeira vez que saimos, sabia que o meu coração ja havia sido conquistado.

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