Dando um castigo, para ver se ela aprende.

Estou cada dia mais encantado com ela, é como se ela não desse o braço a torcer, é como se ela não quisesse sentir o mesmo por mim. Mas, mesmo que sua boca diz que não, sei que já ganhei o coração dela. Bom, eu acho, pois ela não ajuda nada tentando me evitar.

Eu quero proporcionar a ela todos os tipos de romantismo, sou um cara Romântico, e isso isso a meu favor, para conseguir tudo que eu quero de uma mulher. Ela aceita tudo, mas ainda sim fica relutante, e lá vai eu inventar outra coisa nova, para tentar trazer ela para mim.

Essa é difícil, ou se faz de difícil, mas até que eu estou gostando de vivenciar esses momentos com ela, pois me sinto muito desafiado, e eu ainda vou ouvir da sua boca um "eu te amo, Hassan", ou mudo o meu nome.

Só que ela não apenas me desafia, mas também desobedece, realizando ações que me desagradam profundamente, mesmo quando a trato com gentileza e romantismo. Tenho a sensação de que ela sente atração por mim, pois sempre que nos tocamos ou nossos olhares se encontram, ela se entrega.

Nossa cultura árabe valoriza a submissão feminina, e percebo que terei um grande desafio pela frente com ela. Sou um homem ciumento e possessivo por natureza, e ela parece se divertir em me provocar nesse sentido. A presença dela no evento realmente mexeu comigo, senti uma onda de ciúmes tão grande quanto ao deserto, ao vê-la dançando para aquele grupo de homens.

Se não fosse pela atenção que a sua beleza estava chamando, eu teria permanecido em silêncio. No entanto, ao perceber que todos, inclusive meu próprio pai, a olhavam da mesma forma que eu a olhava, uma onda de ciúmes tomou conta de mim, consumindo todo o meu corpo. Sem nem pensar, decidi retirá-la do evento e deixar a minha apresentação de lado.

Embora eu aprecie a autonomia dela e não queira que ela mude até que eu a mude, não posso aceitar que ela se exiba para outros homens dessa maneira. É importante que ela entenda que o seu corpo, somente eu posso vê-lo. Decidi deixá-la no harém, e disse que não receberá mais privilégios especiais e que deverá se comportar como as esposas reais. Ela pode vir no meu quarto apenas para satisfazer as minhas necessidades e, em seguida, retornar ao harém.

Mas o problema é que ela é como um vício, e eu não consigo tirar ela da minha cabeça. Ando de um lado para outro no meu quarto a noite toda, sem conseguir dormi. Estou relutante em me afastar dela, e já fico imaginando os problemas que vão surgir, se ela permanecer lá no harém. Minha mãe parece implicar com o comportamento dela e chegou ao ponto de queimar as suas roupas. Estou me perguntando o que mais ela poderia fazer em relação à minha esposa?

Rubi não abaixa a cabeça para ninguém, nem mesmo para ela, e tenho certeza que esse desafio é da minha mãe também, já que ela tem todas as mulheres obedientes a ela, e ter que lidar com a Rubi, a rebelde da família, deve está mais louca que eu.

Para tentar mostrar minha insatisfação contra suas ações, pedi a uma das servas que levasse o café da manhã ao quarto dela. Faço isso Já para não cair na tentação, e mandar ela voltar para o meu quarto. Sendo assim, é melhor que ela faça a refeição em seu quarto. No entanto, a serva voltou relatando que ela recusou a comida. Ela é muito teimosa, já lhe disse que é importante se alimentar, mas ela parece ignorar até os meus conselhos.

— O que ela disse?

— Que o senhor não pode forçar ela a comer, e que agradece a preocupação, mas a sua ordem não será cumprida. Senhor, ela está com o rosto inchado, acho que chorou a noite toda.

Fiquei preocupado e levei a bandeja de café da manhã até o quarto dela, onde me deparei com o rosto marcado por um tapa que, pelas marcas, foi bastante forte. Tentei ser carinhoso, mas ela continuou a responder com hostilidade, o que só aumentou minha irritação. Sinto uma forte vontade de impor uns castigos severos, embora tenha sido muito gentil na nossa primeira noite de amor. Mas, tinha que respeitar a sua pureza.

Avanço sobre ela, pois eu sabia que se estivesse no mesmo ambiente que ela, meu corpo pediria pelo seu, principalmente depois de ouvir suas palavras sobre eu não poder ter outras mulheres além dela, isso para mim, se chama ciúmes.

Compartilhamos desse sentimento, mas ela nega. No dia que ela aceitar que me ama, e revelar vou fazer uma festa bem grande. Passo a mão pelo seu corpo enquanto tenho seus lábios nos meus.

Me perco toda as vezes que estou com ela, e quero que o tempo parasse só para ter mais tempo com ela, só para momentos como esse, nunca acabar. Acho que estou caindo na minha própria armadilha, ao invés de fazer ela se apaixonar pelo sheik, é o Sheik que está se apaixonando pela brasileira.

Mas, quando momento esquenta entre nós dois, minha mãe bate na porta e fala de uma forma tão grosseira, que acaba me deixando muito irritado. Além de me atrapalhar, ainda fala com a minha mulher, como se fosse uma estranha.

Ela não está respeitando a Rubi como a minha esposa, e mesmo que eu não goste de ameaçar a minha mãe, me vi obrigado a fazê-lo, ou a Rubi será mais uma mulher que será domesticada pela minha mãe. Ela faz isso com as mulheres do meu pai, e não vou aceitar que ela transforme a rubi, não mesmo. Se tiver que deixar ela submissa, serei eu a fazer isso, e mais ninguém.

Abro a porta, e deixo claro para ela qual é a posição da Rubi aqui dentro do palácio. Pergunto mais uma vez, pois pelo que deu a perceber ela não quis responder na primeira vez.