Amado, Querido Eu.

Amado, Querido Eu.

Capítulo 1: Explosão.

Amado, querido Eu.

O tamanho de meu corpo era sempre tão estranho de ser olhado frente a frente ao espelho. A minha aparência fina e delicada trajada de tantos detalhes que nem eu sei como descrevê-los.

Eu sempre gostava de parar frente ao espelho para observar o meu corpo e a minha aparência e imaginar se era assim mesmo que as pessoas viam-me.

Era claro que, em vezes, eu senti-me completamente mau ao imaginar que essa era a minha aparência... Todavia em outros dias se parecia como ser a melhor entre todas.

Suavizei o olhar virando o rosto para os dois lados e o analisando.

O meu rosto era bruto e de uma feição tão má cuidada que nem se parecia parte do mesmo corpo que antes eu contemplava sobre a tênue luz do vitro do banheiro.

Eu sentia um pequeno aperto ao imaginar as lembranças das palavras que já havia sido pronunciadas na minha direção.

Então, relaxei respirando fundo.

Eu as vezes me pegava a pensar que era apenas um sonho.

E que tudo o que estava vindo a acontecer era apenas um delírio e se eu realmente poderia ser real, mas no final, desistia de pensar e focava em quanto os meus sentimentos estavam aflorados.

A tristeza que era decorrente das minhas visitantes.

Aquela estranha e familiar dor de estar a fazer alguma coisa e ter uma vontade grande de chorar sem motivo algum.

Quando percebi a olhar a hora, já estava atrasado.

Todo o meu dia que havia passado rápido demais nas partes em que eu gostava de fazer e muito lento em partes em que nem queria ter feito estava ao fim.

Essas que eu não gostava, as tinha feito no início do dia. Agora, estava no derradeiro momento do dia.

Os meus passos firmes, mas numa contradição que só eu percebia, estavam sempre leves tocando pouca parte do meu pé ao chão.

Passei um pouco mais de tempo a prestar atenção nesse fenômeno enquanto andava.

Eu estava me levando até a janela da sala, já que ela não viria até mim.

Passeei o meu olhar rápido sobre a minha sala, vendo os dois sofás e a mesa de centro a frente deles.

Era tudo muito simples.

A janela a qual eu queria me sentar ficava nas costas do sofá e sentado nele eu poderia ver com perfeição a varanda de minha casa e o portão que dava a rua.

Dentro do meu ser recide uma natureza que busca a todo custo a boa privacidade. Então, isso ás vezes me assustava quando via alguém passando e com os olhos saltados de curiosidade buscava saber o que acontecia aqui.

Eu estava naquele bairro a algum tempo, mas ainda não havia socializado direito com os vizinhos.

De qualquer forma, era bom olhar pela janela sem nada esplêndido e apenas vislumbrar o complicado e simples destino da vida.

Eu me permitia passar o tempo que quisesse a fazer isso.

A noite já estava a avançar e a escuridão tomava conta da sala, mas a luz dos postes deixava que eu pudesse constatar a sala e através da janela.

A minha vista era basicamente escaleno e não sentia problema algum sobre o que via.

Um local vazio com uma única planta de ramos apoiada entre duas pilastras e um portão velho de ferro que ficava sempre com uma má impressão. Ele parecia que era o portal para uma dimensão de terror.

Em uma súbita consciência eu saia do mundo de meus pensamentos e retornei ao mundo real.

Eu tinha ido no banheiro por um momento, mas eu estava fazendo algo antes. Olhei em volta e peguei um livro na minhas mãos notando que havia pensado tanto que até mesmo esqueci da leitura.

O livro era claramente algo voltado a possível mundo heróico padrão de poderes, então, me entediava um pouco pensar em ler ele.

Eu havia lido apenas o primeiro capítulo e não tive tanto desejo de continuar. Apesar, que eu as vezes gostaria de escrever um livro, mas sinto que seria essa a mesma reação dos leitores.

Então, em um lapso me lembro de estar a esquecer algo.

— Ah... eu preciso de alguma coisa.

Poderia se dizer que era coisas como: Um tempo?

Uma vida melhor?

Dinheiro?

Relações melhores?

Porém, ele realmente só queria do seu coração...

— Eu preciso parar de pensar demais.

Se jogando contra o braço do sofá com calma ele se deixava completamente despojado. A camisa torta no seu corpo e deixando descoberta a sua barriga atacada por um vento fresco que veio de saberr se lá onde.

— Que vontade de ser uma pessoa melhor. — Ele então retrocede a pergunta — Ou achar uma pessoa melhor.

Ele fechava os seus olhos deixando que a sua mente terminasse de cair em suas linhas não lineares de pensamentos, até ele se deparar com uma estranha sensação de vertigem ou que estava numa montanha-russa.

O sentimento pulsava a passar por suas veias e acelerando o seu coração e o fazendo respirar mais rápido até ele não aguentar e abrir os seus olhos.

A sensação era como se ele tivesse explodido.

— Que susto, pensei que iria ter um ataque ou algo súbito.

Ele sentia seu corpo frio e molhado.

Assustado olhou-se e observou o que acontecera.

O seu corpo repousava sobre uma linda e delicada lagoa a qual ele estava na borda dela.

Ele sentia o frio e logo notava.

— Onde eu estou, hein?!

Não havia pessoas que pudessem lhe dar uma resposta, naquele lugar só havia ele e a luz do Lua.

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