Capítulo 20

El entierro 🪦 de Catalina e Emmanuel houjera sido um sucesso peranhte a sociedade, só faltava que a informação fosse espalhada e que fosse sabido tanto no império sul como no norte, embora a realidade não fosse tão promissora.

Dukati decidiu que era melhor dar como morta sua nova ama e o médico Emmanuel, só assim eles poderiam se recuperar totalmente e esperar que voltassem a sua própria consciência.

Só esperavam que a aposta que ele tinha decidido não falhasse e que os jovens não morressem de verdade.

Os dois jovens tinham passado a primeira noite, seu estado era fraco, mas se agarravam à vida.

Catalina e Emmanuel estavam em um estado suspenso.

Parecia que o destino estava determinado a fazê-la morrer de qualquer maneira, a qualquer custo, porém o amor das pessoas que a amavam não permitiria que sua história se repetisse, desta vez havia pessoas que a apreciavam e se preocupavam com ela.

Já havia se passado 1 semana desde o ataque que sofreram, ambos continuavam vivos, os relatórios indicavam que estavam bem fisicamente, mas ainda inconscientes, apenas eles mesmos teriam a decisão em suas próprias vontades.

Rosita não se afastou de sua querida menina, para ela é como uma filha, e Clara também não quis deixar sua senhorita sozinha.

Por impulso, o jovem Emmanuel moveu levemente os dedos de sua mão, as mulheres, ao verem a cena, chamaram imediatamente o médico e, segundo ele, talvez ele fosse o primeiro a acordar em alguns dias ou era apenas um reflexo de seu corpo, só precisavam esperar.

Em um lugar diferente, uma menina de olhos cor de mel começou a dar seus primeiros passos, depois novamente a mesma menina dizendo suas primeiras palavras, papai, e por último a mesma menina dando o último abraço em seu amado pai, sendo esta a despedida.

Querida Lara, quero que ouça bem essas palavras minha querida filha, você sempre será o maior tesouro de seu pai, nunca deixe de brilhar minha pequena e amada filha Lara, quanto maiores forem os problemas, maior deve ser o seu otimismo para superá-los, não deixe que nada interrompa seus desejos de viver e busque sempre sua felicidade, há pessoas que sempre te amarão e estarão ao seu lado em cada momento, te amo minha filha, é hora de acordar.

Catalina acordou chorando, lembrando das palavras de seu pai em sua primeira vida, quando era uma jovem de 20 anos em sua vida passada.

As lágrimas não paravam de correr e ela agradecia por ter visto seu pai como algo real.

Obrigada, pai, prometo buscar a felicidade como sempre quiseste.

Esses foram os sussurros de Catalina, lembrando-se de seu verdadeiro pai.

Era noite quando Catalina acordou, viu a lua pela janela e percebeu que ao seu lado havia outra cama onde o médico Manuel estava deitado.

Ela falou com uma voz tranquila e pacífica.

Emmanuel, você precisa acordar, não pode morrer, há duas pessoas esperando por você, sua esposa e sua filha, temos algo a cumprir.

A voz de Catalina fez com que o médico mexesse novamente a mão e lágrimas caíam, mas seus olhos ainda não queriam se abrir, Catalina secou as lágrimas de Manuel e se deitou ao seu lado na cama.

Ninguém sabia que ela já havia acordado, algumas horas se passariam até amanhecer e todos descobrirem.

No meio da noite, Manuel finalmente acordou, sentiu sua mão pesada e era a mão de Catalina, ele sorriu ao vê-la e agradeceu em seu coração por esta jovem estar ajudando-o e que as palavras que ela disse mesmo estando inconsciente o ajudaram a sair daquela escuridão em que se encontrava.

Ele se levantou um pouco fraco, mas queria tentar fazer com que ela voltasse para sua cama.

Catalina sentiu que alguém estava tentando movê-la e isso a fez acordar.

Ao ver Manuel acordado, ela se sentiu muito feliz e aliviada por não deixá-lo como uma esposa e filha desamparados.

Manuel, obrigada por acordar, me sentia culpada por dizer que te protegeria e olha como terminamos, ainda assim tentarei cumprir minha promessa.

Você já fez muito pela minha senhorita ao me libertar de um fardo tão pesado.

A manhã havia chegado e dois jovens ainda fracos, mas conscientes, conversavam de forma casual naquele quarto.

Eles ainda não sabiam o que havia acontecido depois de terem sido feridos, só iriam descobrir quando as pessoas que os ajudaram contassem o que aconteceu.

A porta do quarto se abriu e a primeira a entrar foi Rosita.

Ela chorou de emoção ao ver sua menina acordada.

Minha menina, finalmente você está acordada, você não faz ideia de como eu estava preocupada, pensei que fosse te perder.

Cata ficou surpresa que sua ama a reconhecesse mesmo com sua mudança física, mas ela já sabia de tudo.

Não diga isso, ama, eu não vou morrer tão facilmente, tenho mais vidas do que um gato.

Um homem nos observava, ele reconheceu a familiaridade entre minha ama e eu, mas tenho certeza de que esse homem é quem nos ajudou enquanto estávamos inconscientes.

Ama, eu sei que você está feliz por eu estar viva, por enquanto eu te peço que continue confiando em mim, eu quero ficar sozinha com o senhor presente aqui e que todos saiam, exceto nós três.

A ama Rosita obedeceu às ordens de sua menina e, junto com os servos, todos saíram.

Cata se levantou tentando fazer uma reverência, no entanto ainda estava fraca e estava prestes a cair, mas Dukati, muito gentil, decidiu ajudá-la.

Senhorita, não é conveniente que, em seu estado de recuperação, você faça uma reverência, permita que eu, seu fiel servo, me incline diante de sua presença.

Meu nome é Dukati Coronel, mordomo do Ducado Crill e seu cuidador.

Não é necessário, senhor Dukati, eu estou muito grata por ter recebido pessoas desconhecidas nesta mansão, é por isso que trago uma prova certificada que comprova que eu sou Marina Crill, a filha perdida dos falecidos Crill, e se isso não bastar, farei um teste de DNA.

Não é necessário, senhorita, eu pesquisei e sei que você é a filha perdida que tenho buscado por anos, com a sua aparição, eu cumpri com meus falecidos senhores.

Deixando um pouco esse assunto, eu gostaria de saber o que aconteceu depois de termos sido feridos.

Dukati começou a narrar tudo o que aconteceu enquanto eles estavam inconscientes, bem como a decisão que tomaram ao serem dados como mortos. Eles apenas ouviam antes de responder.

Você poderia me dizer por quanto tempo ficamos inconscientes?

Senhorita, passou-se uma semana desde o ocorrido e estou feliz em vê-la consciente, todos nós estávamos preocupados com vocês, especialmente a sua ama, que a ama como uma filha.

Também quero dizer que enviamos três cartas para o Império Sul, juntamente com sua ama, escrevemos esses três documentos como se vocês tivessem feito, o Duque Carlos e Loret receberam as primeiras duas correspondências e a última foi para a esposa do jovem Emmanuel. Arriscamos fazer isso para que as pessoas que os vigiam descartassem continuar sua perseguição.

Estamos gratos pelo que você fez por nós e suponho que a Rosita já tenha te contado tudo o que sofremos, então não é necessário narrar novamente, só espero contar com sua discrição e continuar trabalhando para mim nesta nova mansão.

Eu farei como você me indicar, senhorita.

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