Capítulo 13

Havia se passado um dia desde que Catalina havia saído do império do sul, já era noite e ela estava acampando dentro da floresta. Seu cavalo estava amarrado a uma árvore, descansando assim como eles. Eles tinham percorrido um dia inteiro sem descanso e faltava meio dia para chegarem ao império do norte. Apenas por aquela noite eles dormiriam ali. Conforme a noite avançava, ela decidiu deitar para dormir em cima de uma árvore frondosa, de onde poderia ver qualquer perigo, se fosse necessário.

Para sua tranquilidade, ela conseguiu dormir muito bem e não houve nada estranho durante a noite. A madrugada chegou e ela selou seu cavalo novamente para começar sua jornada. Quando o sol tentasse aparecer novamente, ela estaria perto da cidade do norte. Ela colocou sua capa e galopou o mais rápido que seu cavalo permitiu. Pouco a pouco, o sol estava presente, já era meio dia, as portas principais do norte podiam ser vistas ao longe. Ela sorriu de felicidade. Quando estava para entrar, cinco guardas que guardavam o império pediram educadamente seus dados para permitir sua entrada, como visitante, comerciante ou estrangeira.

Catalina forneceu seu certificado com seu novo nome. Eles se olharam, mas ao verem o selo do imperador do norte, sabiam que o documento era válido e não podiam negar o acesso. Afinal, o império do norte era um dos mais prósperos e ricos, além de contar com a melhor guarda imperial. Por isso, todos os cidadãos deviam apresentar seus papéis de identidade. Comparado a outros impérios, o do norte era muito rigoroso quanto ao acesso à população.

Catalina seguiu seu caminho, passando pela parte principal, mas como não queria chamar muita atenção, decidiu ir para as margens, onde encontrou um pequeno lugar de hospedagem para estrangeiros. Ela pediu um quarto, recebeu as chaves e o número do quarto. Catalina não disse mais nada e pagou pelo local, enquanto indicava para cuidarem bem de seu cavalo e alimentarem-no. Ela pagaria pelo serviço.

Ao entrar no quarto, ela se surpreendeu ao vê-lo pequeno, mas muito bonito. Tinha tudo o que era necessário por um bom preço.

Ela entrou na banheira, descartando suas roupas. O tempo que havia viajado fez seu corpo ficar cansado e sujo. Ao terminar seu banho, trancou a porta e rapidamente adormeceu. Dormiu o dia todo até a noite.

Quando Catalina acordou, seu corpo se sentia mais relaxado e seu estômago pedia comida. Vestiu as mesmas roupas e saiu do quarto. Ela agradecia por haver um pequeno restaurante dentro do local de hospedagem. Uma jovem se aproximou dela para anotar seu pedido. Pouco tempo depois, um prato de comida foi servido junto com um chá de pêssego.

Ela comeu tranquilamente, pagou pelo serviço e pediu à jovem que comprasse 4 vestidos, 2 elegantes e 2 simples, além de roupas íntimas. Ela entregou o dinheiro e pediu para que os levassem ao seu quarto assim que estivessem prontos.

Vinte minutos depois, a jovem funcionária entrou com dois belos vestidos. Catalina agradeceu e a jovem saiu. Agora ela precisava encontrar o médico, o que não seria difícil, já que a tia dele era uma mulher muito conhecida.

Catalina decidiu sair para dar um passeio noturno e conhecer o reino. Afinal, este seria seu novo lar.

Ela não quis trocar suas roupas ainda, para passar despercebida. Ao atravessar a rua, uma velha quase caiu e Catalina decidiu ajudá-la.

"Senhora, a senhora está bem?"

"Oh, querida, obrigada por sua ajuda. Estou bem. Em troca de sua ajuda, vou te dar um pequeno presente. Sei que não tem muito valor, mas pegue."

A mulher presenteou Catalina com uma laranja como forma de gratidão. Catalina aceitou a laranja com gratidão e a velha se despediu dela, dando umas últimas palavras antes de partir.

"Senhorita, eu sei o que você está procurando. Ouvi você perguntando sobre a família do médico Emanuel Betancourt. A duquesa não está aqui neste momento, apenas seu sobrinho, o jovem Franco Betancourt, e seu ducado fica nos arredores deste reino."

Após dizer isso, a senhora saiu do local sem dizer mais uma palavra.

Catalina ficou pensativa, não lembrava de ter mencionado uma palavra sequer como essa.

Mesmo assim, ela agradeceu por ter encontrado a senhora e por ela ter lhe dito algo importante. Ela guardou a fruta em seu bolso e, sem hesitar, seguiu na direção da senhora.

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Luana Cristina

Luana Cristina

d

2024-02-12

5

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