| Sangue e desonra

...• Leonardo Carbone...

— As notícias não são boas, Leonardo.

— Para de dar voltas e fale que porr*a esta acontecendo.

— Sarah sumiu do Colégio de freiras. Enviei alguns homens para verificar as câmeras, não encontramos nada.

Balancei a cabeça em negativa, tentando manter a calma, por que nesse momento eu queria matar esse filho da put*a, por ter perdido de vista o único motivo que me fazia atura-lo.

— Sem noiva, sem acordo. Como deixou a Sarah escapar, Magnus?

Disse tranquilamente, enquanto jogava a fumaça do charuto para cima. Essa visita era para tratar meu casamento com a Sarah, os últimos detalhes, na verdade para adiantar, não via motivos para demorar mais dois meses. No entanto, ao chegar aqui me deparo com a notícia de que minha futura esposa sumiu do colégio de freiras. Isso era um problema, por que eu não estava disposto a abrir mão dela.

— Você poderia me oferecer a porr*a da Itália inteira, eu não quero nada além da Sarah. Ela pertence a mim Magnus, desde o maldito instante que coloquei os olhos nela. Aonde está o Alex?

— Eu não consegui contato com ele. Alex foi resolver alguns assuntos meus.

— Eu espero, que as minhas suspeitas de que Alex tenha fugido com a Sarah sejam apenas suspeitas. Por que se for o que estou pensando, não vai ter lugar seguro para ele na terra Magnus, não me importa ele ser o último herdeiro.

— Alex não faria isso, ele sabe que algo do tipo é considerado traição.

Dei risada, eu vi nos olhos dele, o quanto Alex tinha apreço pela Sarah, eu realmente imagino que Sarah com seu espírito impetuoso e sua voz doce poderia fazer qualquer homem se dobrar a sua vontade, e Alex não estava imune a isso, sei que ele desaprovava a forma que eu a tratava. Mas não conseguia evitar, havia algo nela que me deixava em êxtase, e despertava em mim os desejos mais sombrios e primitivos, não sentia isso com mulher nenhuma ha muito tempo. E foi só por causa dela que aceitei essa aliança.

Toda vez que penso nela, fico irracional, me lembro da sua petulância, e de como eu costumo silenciar aquela língua afiada, e se não fossem as malditas regras eu já teria fod*ido cada um dos buracos dela, a minha obsessão era tanta que eu sentia o cheiro dela em qualquer lugar, seus olhos marejados, e como ela se encolhia quando me via, eu era o homem certo para ela.

Um dos soldados de Magnus entrou na sala, ele estava muito preocupado, era visível, trazia em sua mão uma caixa, que ele deixou em cima da mesa.

— Klaus enviou isso. E...

— Fale!

Magnus disse impaciente.

— Outro caixão senhor. Como das outras vezes. É o Alex, senhor.

— Filho da Put*a!

Magnus abriu a caixa, afrouxou a gravata e parecia procurar desesperadamente o ar para respirar, os seus homens chamaram o médico no rádio e eu me levantei para ver o que havia na caixa que poderia ter deixado ele assim, me deparei com a foto da Sarah, uma certidão de casamento e a porr*a de um lençol manchado de sangue.

— DESGRAÇADO!

Gritei jogando a cadeira na parede, se Alex não estivesse morto eu mesmo o mataria, certamente Klaus conseguiu essa informação com ele, já que a existência da Sarah era ocultada, sentia o ódio queimar as minhas veias. De tudo o que ele poderia tomar ele escolheu a coisa errada. Ele tomou o que eu mais queria na vida. Tomou a mulher que deveria ser minha, tomou o meu direito de fazer ela mulher, o meu direito de ter ela na minha cama.

— Leonardo, eu não sei como...

Magnus me chamou, ao ver que estava encarando o lençol.

— Queria uma guerra não? Pois você terá. Mas aviso a você Magnus, Sarah é minha, sendo noiva ou como put*a, ela é minha. Quer minhas armas? Meus soldados? Me de o que eu quero.

Rosnei.

Deixei aquela sala transtornado, levando aquela porr*a de lençol. Klaus cometeu o maior erro da vida dele, pois se não posso ter Sarah como a minha esposa eu a terei como a minha put*a, e nesse momento já me sinto excitado com tanta possibilidades.

Organizei alguns ataques nos postos de distribuição que tínhamos conhecimento, o lençol era um aviso, de que ele iria pagar pelo que fez, isso me daria tempo para encontrar a pessoa certa e colocar dentro da casa dele ou próximo o suficiente para me manter informado, e eu já tenho ideia de quem.