20°Capítulo- O Primeiro Passo

O dia amanhece mais uma vez na cidade e um raio de sol invade a janela de Kenji que estava exausto da noite anterior que chegou e os seus já estavam a dormir, após mais uma noite Kenji se levanta e começa a se arrumar e no café da manhã, encontra os seus pais sentados ao redor da mesa.

Kenji- Pai? Mãe? Acordados a essa hora, o que deu em vocês para amanhecer com essa vontade de se levantar tão cedo?

Mizuko- Bem, eu e o seu pai, não estávamos com tanto sono, e acordamos depois de um tempo que você chegou, mas como estava dormindo não queríamos incomodar-ló.

Kenji- Vocês não iam de jeito nenhum me incomodar, afinal são os meus pais que estão aqui comigo, deveriam está descansados da viagem.

Kenji pega uma xícara de café e põe uma pequena quantidade de café, e senta na mesa junto aos seus pais.

Afonso- Então meu filho, o que houve para você chegar tão tarde em casa, ocorreu algo?

Kenji- Ocorreu pai! E o que aconteceu é que pessoas estão tentando me tirar, na verdade, tentando tirar da minha possa esse lugar, o seu giuseppe não gosta de ver ninguém feliz, e o que houve ontem, até preso ele foi.

Mizuko- Preso? Mais não está envolvido com isso não é Kenji?

Kenji- Envolvido até tava, mais fique tranquilo que já passou, agora estou indo em frente mais do que nunca ainda mais com vocês ao meu lado.

Afonso- Mas filho, me diga se fez algo de errado, se fez não lhe julgaremos, agora entendemos o que passa, durante esse ano, conversamos bastante sobre você.

Tomo um gole do café e ponho na mesa e começo a explicar o que aconteceu desde o começo da noite até o fim, e falei em um momento de Alan o que amigo que reencontrei recentemente.

Mizuko- Então você não foi preso por causa das câmeras, porque se fosse até, nem aqui estaria.

Kenji- Certamente, nem conversando com vocês neste momento, mais sem não tô com a menor condição de falar sobre nada disso.

Mizuko- Porque não?

Kenji- É sobre o felino, o delegado disse que ele assaltou um banco e levou milhões de reais em dinheiro.

Mizuku- Não pode ser, e porque ele faria isso, me explique isso direito Kenji.

Kenji- Bem, o felino me disse que...

Uma ligação interrompe a conversa com seus pais e Kenji a atende com um certo ar de preocupação e com um receio.

Kenji- Alô! Paula.

Paula- Oi, chefe eu liguei para avisar o senhor que não vou poder ir hoje.

Kenji- Ué, mais porque não viria, hoje temos expediente e é sexta-feira, a ala de bebidas abre cedo.

Paula- Tive um pequeno incidente com o Theo, mas não é pra se preocupar.

Kenji- Mais o que houve com ele?

Paula- O Theo com essa mentalidade de criança tava andando aqui no quintal de casa e tinha uns ferros velhos e ele acabou pisando e eu vou ter que levar-ló para a emergência- Disse suspirando.

Kenji- Isso não é um pequeno incidente não! É bem grande, está bem leve-o e mais tarde você trás ele, eu dou um jeito aqui logo de manhã e vejo alguém para lhe substituir temporariamente.

Paula- Beleza, chefe! Até mais.

Kenji- Até!

Desligo o celular viro-me e olho em direção aos meus pais, e vou até eles com uma proposta bem difícil de se recusar.

Kenji- Vocês disseram que não estavam com sono certo?

Mizuko- Sim, dissemos mais o que é que tem haver.

Kenji- Queria saber se gostariam de me ajudar na cozinha e em algumas coisas, e vocês podem ver que o restaurante não é um lugar tão pequeno assim.

Mizuko e Afonso se entre olham por mais de um minuto e decidem o que iram fazer.

Mizuko- Qual é o próximo passo?

Kenji- Prefeito, agora vou preparar o que tem que ser feito e já passo pra vocês.

Kenji se retira da cozinha da parte do segundo andar, e vai até o escritório pegar uns papéis e quando chega em sua mesa ver uma foto de felino na mesa, mais logo depois percebe que ele está com alguém e desce para baixo em seguida, indo questionar seus pais.

Em outro lugar da cidade do Rio de janeiro Alan e Gustav estão no shopping, a tratar de negócios com um comprador de um dos sócios de seu pai, sentados em uma mesa, o trio pede um café e uma conversa estava sendo finalizada.

Alan- Entendo que o seu interesse seria começar um novo acordo com o meu pai, mais infelizmente essa empresa não é a dele, e eu incluio regras junto ao meu amigo, essa é a chance que você tem de comprar, de negociar o prédio conosco, basta dizer sim e assinar o contrato.

Após Alan explicar a situação em que estava acontecendo naquele momento o comprador decidiu não apenas comprar e negociar o prédio que Alan acabara de adquirir a dias atrás, mais o como forma de um acordo mais resistente.

Gustav- Estou gostando de ver o que o meu irmão está fazendo para a empresa fluir com seu mercado nacional- Falo em um tom irônico.

Alan- Sim, estou fazendo, mais tá mais pra mim do que você Gustav, nem assistente você está servindo.

Gustav- Porque eu não tô servindo? Eu Gustav sou parte técnica que resolve os nossos contratos e os prepara para serem avaliados, e você apenas convencer os compradores á investir em nosso ramo de trabalho.

Aquela lá palavras não foram nada boas para Alan, e com uma cara de quem se arrependeu bruscamente de ter gustav como sócio, anda rapidamente em direção á saída do shopping.

Na residência de Alan, Ramón se prepara para uma possível saída enquanto ainda fala ao telefone, o seu sorriso libera um sentimento de maldade e que está aprontando algo que não parece ser umas das melhores coisas.

Ramón- Me encontre na saída, do aeroporto, ficará mais fácil de se encontrarmos lá, e quero logo começar, o nome do nosso plano se chamará o primeiro passo, já que você também quer o Alan.

Após Ramón terminar a ligação, o mesmo sai em um carro e vai em direção ao aeroporto, e enquanto isso, na favela Central.

Felino- Eu avisei que o bocão ia trair o nosso grupo, e vocês ainda não quiseram acreditar -Falo com raiva.

Fei- O que poderíamos ter feito felino, pra que o bocão não descobrisse a gente antes, agimos pelas costas dele deve ser por isso que ele ficou tão com ódio de você.

Felino- Sim, ficou com tanto ódio que me traiu, o mesmo que me traiu foi o mesmo que me adotou desde criança, e ainda disse que minha mãe tinha morrido quando eu era criança, ele é um mentiroso, um idiota salafrário que só pensa em dinheiro.

Fei- E enquanto em relação ao Kenji.

Felino- Vamos fazer como sempre, manter tudo em ordem por aqui, e não deixar ninguém e nenhum dos capangas do bocão interferir nos meus planos de proteger essa favela, e proteger o Kenji do que está por vir.

Fei- Então o único jeito de acabar com o bocão, é enfrentando ele.

Felino- É o que eu vou fazer, de agora em diante tudo isso vai mudar de vez.

Kiko um dos amigos de felino chega no esconderijo para informar o seu chefe de algo importante e isso que estava á vim pode mudar extremamente a sua relação com bocão.

Bocão- Infelizmente, o meu caro amigo felino que agora me traiu fazendo está terrível ação, terá que ter uma consequência pelos seus atos, estou tentando transformar este local, em um lugar melhor, e deixar de fora os ensinamentos de matar, drogar, furtar entre outras.

Após ouvir aquilo felino ficou com tanto ódio que jogou o celular na parede que quebrou com o impacto recebido e logo depois saiu em sua moto, mais não se sabe pra onde.

Camilo para o carro em frente a delegacia em entre com esperança de encontrar giuseppe e questionar-ló do porque ele não estava mais no hospital, e em alguns segundos o italiano avista Camilo chegando perto.

Giuseppe- Até que fim você veio, há estava plantado há que tempo aqui eu ein.

Camilo- Parecia que seu plano ia dar certo, mais parece que agora não deu né.

Giuseppe- Não deu certo mesmo, Kenji arrumou pra cima de mim, mais ele vai ter o que merece e aquele restaurante de merda não vai durar por muito tempo...

...No Aeroporto da Cidade do Rio de Janeiro...

Ramón pede para seu motorista parar em um ponto do estacionamento do aeroporto, de repente uma mulher vem em direção ao carro, e o motorista de Ramon sai do carro e põe no porta-malas a bagagem da moça.

Ramón- Emily, que bom vê-lá outra vez quanto tempo.

Emily- Quanto tempo mesmo já estava com saudade de você meu sogro predileto.

...^^^^FIM DO CAPÍTULO^^^^...

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