.

Helena pega o elevador tentando engoli o choro. Seu motorista que estava a acompanhando vê as lágrimas escondida em seus olhos.

Bruno: a senhora esta bem?

Helena :sim Bruno -fala respirando fundo para as lágrimas não cairem.

a porta do elevador se abre , e ele a acompanha até o carro.abre a porta e ela entra. no caminho para casa Helena pensa e acaba comentando com Bruno.

Helena: Eu fui tão cega assim, me diga Bruno ? Fui tão idiota, como me deixei enganar dessa forma?

Bruno: a paixão ela venda os olhos senhora.- ele fala olhando pelo retrovisor-

Helena: Não Bruno, isso não foi paixão , foi uma grande ilusão isso sim, talvez um mero capricho — A moça fala já não conseguindo segurar as lágrimas, que insistem em cair.

Bruno: Um dia não se lembrará mais, eu garanto.

Helena apoia a testa no vidro

Helena: Como não lembrar Bruno? se fui eu quem abriu as portas para que esses entrassem e destruíssem minha vida, minha família?

Bruno: senhora longe de mim querer intrometer-me, mais não permita que o que aconteceu apague a sua alegria, não esqueça de ser feliz novamente.

Quem sabe dando a oportunidade fazer o seu casamento funcionar? O senhor Martinez parece ser gentil.

Helena arqueia as sobrancelhas e da um olhar mortal para Bruno, mais não fala nada.

Bruno: perdoe-me.

Helena: Só me leve pra casa , tudo bem?

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Santiago

Santiago desce para almoçar com as meninas, porém só Alicia está na mesa? ele olha pra Alicia e ela responde.

Alicia: ela não está em casa,saiu e não falou para onde ia .- a menina fala sem rodeios-

e quer saber tenho me sentindo muito sozinha, desde de que tudo aconteceu, a Lena era não era assim.

Santiago: Bom, eu prometo que terei uma conversa com ela. Agora coma. -ele aponta para a comida na mesa.

Enrolando o macarrão no garfo, Alicia pensa um pouco e fala novamente.

Alicia: quer saber , eu sei tudo que acontece aqui, podem até tentar esconder, mas eu não sou boba. só o fato dela ter mudado o noivo , ja diz muita coisa, o que vocês negociaram ?

Santiago: Nós não negociamos nada , apenas aconteceu foi isso.- ele fala e depois coloca a comida na boca.

Alicia: Hum sei, então porque não dormem juntos? Pessoas casadas deveriam ficar juntas, não é?

Santiago: admito você gosta de falar, não é?

Preferimos assim, dessa forma termos a nossa privacidade.

Alicia: a minha mãe sempre falava que se quer privacidade não case , pois isso não existe no casamento.

Ana que vinha a trazer a sobremesa ouviu aquilo e falou.

Ana: perdoe-me senhor, Alicia as vezes fala demais.

Santiago: não tem problema Ana - virando-se para Alicia ele fala- e a sua mãe tinha razão, mas preferimos assim, e também a sua irmã iria ficar mal acostumada dormindo com um cara tão charmoso assim como eu.

Alicia: Aconselho que não fale essas coisas, se ela escuta você dizendo isso, te mata! Mais se ela casou com você é porque você deve chamar atenção dela de alguma forma.

Santiago limpa a boca com o guardanapo, e logo fala.

Santiago: espero que esteja certa, também gosto muito dela e de você também mocinha.

Aliás, o que vai fazer agora a tarde?

Alicia: Nada como sempre, a vida aqui é cheia de tédio.

Santiago: Porquê diz isso, tem muitas coisas para se fazer aqui.

Alicia: ta brincadeira comigo? aqui não tem nada !

Em poucos segundos ,passos foram ouvidos subindo as escadas correndo.

Alicia: Veja só como ela mudou, ela chegou e nem veio até nós.

Santiago: termine sua sobremesa, eu vou falar com ela .

O homem levanta e sobe as escadas, vendo que a porta do quarto não está trancada, já entra de uma vez, e vê a jovem chorando sentada numa poltrona próximo a janela.

Santiago: Eu não quero ser inconveniente, mais onde estava? -fala ele sentando na cama da jovem.

a jovem olhando pra fora e secando as lágrima em seu rosto-

Helena: eu só precisava sair um pouco.

Santiago: gostaria de saber se lembra por que fizemos um contrato como este?

Ela se vira pra ele .

Helena: para garantir, a segurança da minha irmã e também a minha.

Santiago: pensei que tinha esquecido, não saia sem me falar onde vai, não deixe sua irmã sozinha, Helena ela ainda é uma criança! precisa de você, precisa de atenção, sente sua falta,a dor que você sente ela também está sentindo pense nisso.

Helena:Eu só não sei o fazer, se eu não tivesse sido tão cega , tão estúpida , isso não teria acontecido. E eles ainda estariam aqui e ela não teria perdido os pais. A culpa foi minha não é mesmo?

Santiago: Há alguns anos atrás, quase perdi meu pai, por causa de uma traição. A minha mãe tem um costume muito feio de acolher as pessoas. - Fala rindo. - ela acolheu os filhos de um casal que trabalhavam pra ela, um deles armou uma emboscada , atirou no meu pai e no próprio irmão que infelizmente não resistiu. Foi um baque terrível pra todos nós.

Algumas pessoas são uma caixa de surpresa . Você tem que parar de pensar dessa forma. Você não imaginava que uma coisa dessas fosse acontecer- fala andando pelo quarto- quer saber arrume as malas, as suas e de Alicia , surgiram imprevistos e eu preciso voltar ao México e vocês irão comigo.

Helena: mais você disse que ...

Santiago: mudei de ideia, não posso deixá-las aqui.

Helena: mais e os estudos de Alicia.

Santiago: isso e o menor dos problemas. tem 2 horas pra arrumarem suas coisas.

Santiago sai do quarto, Helena fez o que ele pediu ,organizou suas coisas e de sua irmã.

Helena: tia queria que vinhesse conosco.

Ana : Ainda nao menina, são muitas coisas para deixarmos em ordem, você sabe . vá e se comportem por favor.

Embarcaram no fim da tarde. uma viajem cansativa , para os três, principalmente para Alicia , que vencida pelo cansaço adormeceu logo nas primeiras horas de voo.

Santiago: não precisa se preocupar, só quero garantir que estejam bem Helena.

Helena: Eu sei, mais é que ainda me sinto perdida, me perdoe por trazer você pra esta confusão.

A viagem de praticamente 14 horas teve fim.

foram escoltados até a casa do Senhor Martinez.

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