CAP17- DIA FELIZ

Trinta minutos se tornaram uma eternidade, é impossível não notar que todos estão apreensivos, uma vitória hoje levaria a empresa para todos os holofotes, e muito mais credibilidade com clientes como Vargas, num geral a mira de grandes escritórios são sempre clientes com processos milionários, bilionários. O rosto de Mateo não esconde a ansiedade pelo resultado e logo ao lado dele e de Vargas, Sther me chama atenção, ela só chegou agora pra leitura da sentença.

_ De forma monocromática, a questão levada até meu conhecimento e de todo júri presente neste dia, onze de novembro de 2023, está encerrada. Ponho fim, na primeira instância, ao processo número 7.432 em favor do acusado Taylor Carter Vargas, detentor de noventa e seis por cento das ações da empresa citada nos autos do processo. Declaro agora finalizada a sessão.

Meu corpo inteiro adormece, meu coração dispara. Muitos aplaudindo a sentença outros muitos revoltados com o resultado. Meu Deus obrigada, só me vem a mente agradecer. Mateo vem caminhando em minha direção, alguns já me cumprimentam e Senhor Vargas tece imensos elogios agradecendo a empresa e a mim por como o processo foi conduzido com presteza e competência.

_ Parabéns Senhorita Lizzie, sem dúvida o resultado positivo deste processo começou quando escolhemos você para executa-lo. Espero que aceite esse presente como forma de agradecimento.

_ Agradeço eu a confiança. Seja Bem Vindo ao escritório, A Steffens & Law terá um imenso prazer em recebê-los. Essa foi a primeira de muitas vitórias.

Aceito o presente, a euforia começa a diminuir, Mateo olha sério pra Vargas demonstrando desconforto quando aceitei o presente, Sther deu a volta e saiu sem olhar pra ninguém, o desprazer dela com a vitória favorável no meu primeiro caso estava estampado na cara. Meu celular está a mil, certamente na empresa já sabem o resultado. Pra alegria de uns e tristeza de outros eu venci.

_ Parabéns minha Lizzie. _ Mateo me abraça sussurrando no meu ouvido.

_ Mateo, tem muita gente vendo essa proximidade, por favor.

_ Lizzie, todo mundo já sabe que sou louco por você. Vem, vamos comemorar.

_ Calma. Vargas nos chamou para um brinde, é seu novo cliente, não vai poder dizer não.

_ Lizzie, pode entender de uma vez por todas?

_ O quê?

_ Que eu só faço o que eu quero e ultimamente a única coisa que quero é você. Vem, vamos, você vem comigo, Sther vai fazer sala e brindar com eles em nome da empresa.

No fundo, bem lá no fundo eu estava gostando de ver a Sther tendo que me engolir a seco. Não sou de querer provar nada pra ninguém, mas ela estava merecendo ter que dar palco pra minha competência. Mateo pede o motorista para buscar o carro dele, enquanto aguardamos ele termina de dar algumas ordens para secretaria ao celular e avisa que só voltaria ao escritório na segunda feira.

_ Charlote e a cobertura? Está pronta ?

_ Sim senhor Hardman.

Meus nervos afloram quando escuto ele pedir pela cobertura sabendo que aquele apartamento era da Sther e eu não me sentiria bem lá.

_ Antes que comece questionar, não vamos ficar lá. Só preciso passar rápido pra buscar umas coisas.

_ Não falei nada.

_ Mas pensou.

_ Tá senhor sabe Tudo, pensei, mas não precisa ser gênio pra saber que eu não iria querer ficar lá.

_ Senhorita encrenca, vai ser rápido.

Observo ele dirigindo e percebo que no fundo, tudo nele me acende, até mesmo quando ele me irrita, essa imponência, o porte físico, o andado firme e voz grossa. Eu gosto dele tomar iniciativa e resolver tudo como se carregasse o mundo nos ombros, e provavelmente caberia porque são bem largos, aliás todo corpo dele é atlético. O celular dele não para de tocar, ele cuida de muita coisa ao mesmo tempo e faz isso de uma forma tão elegante que deixa qualquer uma desconcentrada. Inclusive eu. Chegando no Hotel onde fica a cobertura, eu reluto em subir, mas como sempre ele não me escuta, me puxa pelo braço e me leva até o elevador privado, separado só pra atender o apartamento dele.

_ Mateo eu quero esperar no carro. Não vou subir.

_ Lizzie, você vai subir.

Com uma mão segurando meu braço ele me coloca pra dentro e a outra ele fecha o elevador, nesse momento meu corpo me trai de todas as formas possíveis e sinto um calor incontrolável subindo pelas minhas pernas. Com apenas um gesto firme ele me vira de costas pressionando meu corpo ao espelho e sussurrando no meu ouvido.

_ Vou te ocupar muito pra não termos tempo para brigas senhorita Lizzie.

Arqueio meu corpo completamente quando sinto o calor do seu hálito no meu pescoço. Minha respiração fora de ritmo entrega a urgência de sentir ele dentro de mim de novo.

_ Ahh Mateo.. Ahhhhh.. _ Mordo meu lábio inferior não resistindo ao toque de sua ereção na minha bunda.

_ Não faz isso Lizzie, não me provoca desse jeito.

Escuto ele acionar o botão e o elevador travar no vigésimo andar.

_ Seu cheiro me deixa maluco garota. Quero sentir mais de perto, segura em mim.

Ele me apoia na barra de sustentação e sem aviso prévio abre minhas pernas e afasta minha calcinha me levando a arfar completamente quando sinto sua língua molhada sugando meu clítoris. Prefiro não pensar em como ele sabe fazer isso tão bem, nao iria gostar da resposta.

_ Só sairá desse elevador quando gozar pra mim.

Entre uma lambida e outras dedilhadas suaves ele ainda consegue me dar ordens que literalmente tenho maior prazer em cumprir.

_ Vamos Lizzie, deixa eu sentir seu gosto.

Sem que eu consiga ter o mínimo de controle sobre meus gemidos sinto tudo contrair e relaxar como se estivesse pulsando um coração entre minhas pernas, logo após essa explosão meu corpo começa relaxar, dando beijos na minha intimidade, sinto ele colocar minha calcinha no lugar e subir buscando meu rosto para um beijo demorado.

_ Lizzie, você é muito gostosa.

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