CAPÍTULO 5 (O sorriso do demônio)

Quando ela se deparou com seu marido ele estava parado ali de braços cruzados lhe observando a moça sequer fazia ideia de quanto tempo ele estaria lá.

Ela realmente se assustou com sua presença.

-O que faz aqui ela perguntou?

Ele lhe sorriu de forma extremamente sensual, como se fosse o próprio demônio em pessoa, precisava ele ter aquele sorriso destruidor, com certeza ele valia-se sempre daquele sorriso quando queria usar as pessoas.

 Como fez com aquela pobre moça que apareceu no seu casamento e chorou desesperada, quantas promessas ele teria feito aquela moça.Ele deu de ombros e disse:

-Esse quarto é meu, meu não nosso!

E apontou o outro lado do closet, além do mais estamos casados não lembra?

-Óh, Não! ela falou.

— Esqueceu querida a nossa noite de núpcias.

Ele falou com aquele maldito sorriso no rosto.

Falando isso se aproximou de Manon e a segurou pela cintura.

-Par dieu ma fée cambien de terreur(Por Deus minha fada te causa tanto terror), tanto asco o meu toque?!

Ele falou isso enfiando o rosto em seu pescoço e sentindo o seu perfume.

Manon não sabia o que fazer pois estava tremendo, seu corpo a estava traindo ela deveria odiar aquele toque no entanto estava gostando.

— Não Manon, você não pode estar a gostar disso?!

Esse homem é como o pai um monstro acostumado a destruir pessoas por simples diversão.

A moça então resolveu juntar toda as suas forças e agir da forma mais fria que lhe foi possível.

- Não importa o que eu sinto não é verdade, pois pra você eu não sou mais que uma mera escrava ou um objeto que se obtém por uma cartada de póquer!

-Non jamais ça non(Não jamais, isso não)! você é minha esposa e não minha escrava é livre meu amor! Falando isso ele pegou um mecha de seus alvos cabelo sentido sua maciez.

-Nunca se sinta uma escrava meu amor, aqui o único que é seu escravo sou eu!

-Pare de fingir senhor Leroy sabe muito bem por qual motivo me casei com você, e agora esse teatro todo, por quê?

-Mon dieu mon petit(Meu Deus minha pequena)será que é você não consegue falar o meu primeiro nome, será que é tão difícil aceitar que sou seu marido?

-Sabe muito bem que, o que você me mandar fazer eu faço, basta você falar Aaron, sou sua!

Aaron gemeu e desceu sua mão suavemente por seus ombros, deslizando a alça de sua camisola abaixou o rosto e depositou uma beijo em sua pele acetinada e falou:

-Por favor minha querida não me tente a lhe pediu coisas que você talvez não queira, dizendo isso ele se aproximou ainda mais dela e sentiu corpo todo de Manon ficar tenso e rígido.Ele olhou para o seu rosto e ela estava com os olhos fechados e contendo a respiração.

— Non, assim não!

Falou ele se afastando dela.

Não é assim que a desejo minha querida.

-Se você pedir que eu finja posso fingir.

Falou ela se tremendo.

-Nunca precisei desses artifícios com mulher nenhuma.

-Acho que pude notar hoje mesmo quando aquela senhorita, entrou no casamento e humilhou-se tão intensamente.

- Pardon eu não esperava por aquele cena tão ridícula, infelizmente eu não esperava que Chloé fosse aparecer no casamento daquela forma, o que eu tive com ela acabou a muito tempo.

-Só que me parece que, pra ela nada acabou e que o está esperando daqui a umas três noites de braços abertos, assim que você se livrar de mim!

-Arrivée ma petit (chega minha pequena)!

Esqueça o que ouviu, agora que tenho você não a deixarei partir jamais!

-Pensei que você tivesse dito que eu não era sua escrava, que era totalmente livre, non?

-Sim para fazer o que quiser menos me deixar porque eu removo céus e terra para achar você e trazê-la de novo a mim.

Manon viu resolução naquele olhos.

-Não o deixarei vou esperar que você se canse de mim.

Ele sorriu e lhe respondeu:

-Nunca má chérie!

E se aproximou outra vez dela, pegando em sua mão e depositando um beijo sensual em sua palma, que fez com que Manon sentisse uma espécie de eletricidade que atravessou seu corpo inteiro.

-Ouça minha querida, você precisa de proteção e sempre vou esta aqui para protegê-la, agora que você me pertence nada nem ninguém lhe poderá fazer mal algum, precisa dormir.

Falou isso fazendo movimentos suaves no seu pequeno queixo.

Durma e descanse.

Ele aproximou-se da sua boca lhe dando um beijo suave o que deixou Manon totalmente desperta.

-Nunca jamais forçaria você a fazer o que não deseja, você ainda não me ama, mas aprenderá a me amar e nesse dia serei o homem mais feliz do mundo, boa noite.

Dizendo isso ele saiu do quarto deixando-a outra vez atônita e com muito mais perguntas a serem feitas.

E uma leve sensação de solidão.

Queria tanto saber de onde ele a conhecia? E porque ele falou que ela precisava de proteção? E já que ele estava tão interessado nela, porque foi se pai não ele, quem apostou-a na mesa de pôquer?

Tinha tantas perguntas a fazer para ele, mas faria assim que pudesse, assim pensando foi dormir.

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