Ligaram a Bateria.

NICOLAS NARRANDO

Não sei o que senti quando a Dayane falou em ficar apenas com a minha camiseta sem calcinha.

Pela primeira vez na vida idealizei uma mulher nessas condições, olhando para ela mesmo vestida eu pude ver ela vestida com uma camiseta preta marcando seus seïos, mostrando a polpa da bumbumm.

Senti o meu rosto esquentar Com certeza estou ficando vermelho, fui no escritório entrei no site da boutique comprei várias peças só olhando o perfil dela consigo imaginar o seu número.

Consigo sentir o cheiro da Dayane mesmo em uma certa distância, ela usa um perfume doce com certeza com notas de baunilha, depois de comprar todas as roupas e lingeries, entrei na parte de perfumaria e vi um perfume com que eu imagino que seja o cheiro dela.

Paguei pelo cartão de crédito, on-line mesmo e fiquei tentando me acalmar, com poucas palavras, aquela doida conseguiu me deixar excïtado, não posso voltar para sala com esse volume.

Me levantei e fiquei andando no escritório, tentando pensar em coisas que me deixasse desanimado, pensei na Carol e logo corri para o banheiro vomitar.

 Lavei meu rosto, minha boca, quando recebi uma mensagem da Boutique, eles já estão lá embaixo, autorizei subirem e fui receber.

Levei a Dayane em um dos quartos de Hóspedes que ninguém nunca usou, não gosto de hóspedes, nem de visita, nem de pessoas circulando pela minha casa.

Aqui é meu espaço, meu lugar isolado do mundo, a Dayane só está aqui por necessidade, mas da minha parte do que dá dela, lógico que não vou dizer isso a ela.

Para o Jantar vai ser servido escargot, tenho certeza que minha mãe vai preparar essa proeza para testar a Dayane, então vou ensinar ela a abrir e comer.

Dayane voltou para sala e o perfume é o mesmo, acertei na escolha, fomos jantar e a partir daí foi só ladeira abaixo.

Nunca vi uma pessoa tão desastrada igual Dayane, ela não tem delicadeza no tato, não sei como ela fez aquilo, mas o escargot pulou do prato dela e caiu na minha cabeça, quase tive uma parada Cardíaca aquele negócio entre meus cabelos recém lavados.

Joguei no chão e subi rapidamente para o meu quarto e tomei outro banho, lavei meus cabelos novamente, usei shampoo 4 vezes seguidas.

Pensei em ficar um pouco mais embaixo do chuveiro, mas lembrei que a doida está sozinha na sala de jantar, ela pode acabar com a minha casa em questão de minutos, desliguei o chuveiro sai apressado, vesti outra roupa sem cheiro de escargot empreguinado.

Usei spray com atsseptico nos cabelos, e desci novamente, assim que cheguei na porta da sala de jantar, quase passei mal o vômito veio e voltou.

Dayane estava catando o Escargot do chão e botando no prato o caracol pulava e ela ia buscar, na terceira vez já todo arrepiado, querendo colocar até meu rins para fora me aproximei dela.

— Tava treinando.

— Vai tomar banho e lavar bem essas mãos.

— Eu já tomei banho.

— Toma outro.

Ela soltou o Escargot no chão e saiu da sala de jantar com um bico enorme, fiz de conta que não estava vendo.

Mandei limpar tudo, retirar toda louça e colocar outras, e servir uma nova rodada de escargot, eu sabia que não ia ser fácil, por isso mandei preparar bastante.

Dayane voltou, com outra roupa e ainda mais perfumada, pedi que servissem e sentei ao seu lado, não foi fácil mas ela conseguiu, depois muitas e muitas tentativas, a fome já havia passado, já estava batendo o sono e o cansaço.

— Consegui, eu consegui

Ela se animou, parece até que religou a bateria, provou e não gostou no começo, Mas depois foi se acostumando, pelo adiantado da hora as empregadas já se recolheram, então eu mesmo servi a Sobremesa.

Mostrei para Dayane qual talher usar, a ordem para pegar qual o talher correto para cada prato, Onde posicionar corretamente a taça após levar a boca, ela aprendeu tudo o bom é que ela consegue absorver rápido menos escargot esse vai ficar para a história.

Tinha mais coisas para fazer, mas como perdi muito tempo com o jantar deixarei para amanhã, terei que passar o dia trancado com a Dayane no escritório, antes terei que desmarcar todos os meus compromissos, já que a Jhuly passará a servir café, Eu mesmo vou treinar Dayane para ser minha secretária.

Ela não gostou do cheiro que fica após comer escargot, pediu para higienizar a boca.

— No armário do banheiro que usou tem tudo o que precisa, fique a vontade.

Também subi junto com ela, fui para o meu quarto e também fiz minha higiene bucal, após coloquei uma bala de hortelã na boca.

Fui deixar a Dayane em casa, conversamos o caminho todo, geralmente eu gosto de conversar com as pessoas prestando atenção no que elas falam e se possível olhando em seus olhos, para mim os olhos são as janelas da alma, tem pessoas que conseguem manipular isso nas outras não.

Na maioria das pessoas você consegue ver que ela está mentindo apenas em olhar fundo dentro dos seus olhos, por isso sempre mantenho contato visual Com quem estou conversando.

Nesse tempo que estou à frente da empresa, já tive reuniões com várias mulheres Ceo também, e muitas delas vieram com roupas inapropriadas para ocasião pareciam até estar se oferecendo através de um decote, Mas isso não me chama atenção, quando elas viam que eu não desviava o olhar paravam de se insinuar.

Mas não deu para fazer com a Dayane, dessa vez tive que dirigir, porque iríamos conversar um assunto íntimo, não quero que ninguém saiba, Guilhermo sabe apenas que estou namorando com ela, mas não sabe o que está por trás desse namoro.

Pedi aos seguranças para nos acompanhar em outro carro, falei para Dayane que amanhã vamos treinar algumas coisas, como por exemplo Vamos responder as perguntas mais óbvias e as perguntas mais difíceis ela pode deixar que eu respondo.

assim que entramos na rua, vi um homem barrigudo consegui ver a barriga dele km de distância e uma mulher em pé na calçada, Dayane já soltou um.

— Agora ferroü tudo

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