Meu Perseguidor Bonitão
Capítulo 1
Laila Johnson
Eu sou uma garotinha de 4 anos me chamo Laila, nesse momento, vivendo numa cidade do interior, meu pai é o capataz de uma grande fazenda e mamãe o ajuda nos afazeres, somos pobres mas na nossa casinha oque nunca faltou foi amor, muitas vezes não tínhamos oque comer e papai sempre dava um jeito de conseguir dinheiro e desse jeito vivíamos nossa vida.
Mamãe é uma bela mulher na casa dos 20 anos e é muito amorosa comigo, ela se chama Ruth e sua pele branca, seus cabelos negros como o escuro, papai era um pouco mais velho na casa dos 35 anos, seu nome é Jorge, um pouco mais moreno que mamãe e seus cabelos curtos já estavam ficando grisalhos, a barba por fazer e suas mãos todas calejadas por causa da inchada e da sua vida no campo, nossa casinha é pequena e tem dois quartos, uma cozinha e um banheiro, casinha de madeira e muitas vezes quando chovia molhava dentro de casa, mas éramos uma família sorridente, mamãe me ensinou a nunca reclamar ao contrário do papai que vivia xingando.
<-Jorge-> Merda! (Papai xinga ao se queimar no fogão a lenha tentando acender o fogo pois havia acabado o gás do fogão de cozinha)
<-Ruth-> Olha a boca na frente da criança Jorge! (Ele fica em silêncio e continua tentando acender o fogo)
<-Laila-> Mamãe? Posso brincar lá fora ? (Ela vai até a janela e olha para ver como estava o tempo e então diz que sim, que eu podia)
Ao abrir a porta vejo de longe o carro do seu Antôninho vindo, seu Antôninho é o dono de toda a fazenda e ele era uma velhinho muito querido e simpático que sempre vinha com sua esposa e sua esposa sempre me trazia doces, fiquei na porta esperando depois de alertar o papai sobre sua chegada.
<-Antoninho-> Bom dia seu Jorge! (Ele cumprimenta papai com um aperto de mãos)
<-Jorge-> Bom dia seu Antôninho, oque te traz hoje aqui ? Está precisando de alguma coisa ? (Seu Antôninho abaixa a cabeça e olha pra sua esposa que pega uma sacola de doces no carro e vem até mim.)
<-Rosa-> Bom dia Laila, bom dia Ruth.
<-Ruth-> Bom dia Dona Rosa, por favor entre e não repare por favor.
Dona rosa me pega no colo me impedindo de ouvir a conversa do papai com o senhor Antôninho e o senhor Antôninho só acena para nós e continua conversando com o papai.
Uma meia hora depois mamãe e Dona Rosa ficam conversando sobre a vida no campo jogando conversa fora, mamãe lhe oferece um café e dona Rosa muito simpática aceita. Eu olho pela janela e papai ainda estava conversando com o senhor Antôninho e parecia bastante nervoso.
Então o senhor Antôninho coloca uma mão no ombro de papai como se estivesse o consolando e depois chama por sua esposa, e sua esposa se despede de todos e toca em minha cabeça sorrindo para mim, seu Antôninho entende a mão para mim, para me cumprimentar e eu a toco com cuidado e depois corro para trás da minha mãe, com vergonha, eles se despede e papai e mamãe vão para o quarto e conversam em voz baixa mas eu consigo ouvir.
Jorge "Não tem jeito, a gente previu isso e aconteceu, temos uma semana para ir embora daqui"
Ruth "E ele pelo menos pagou certinho?"
Jorge "30 mil"
Ruth "Só isso? Passamos a vida toda aqui trabalhando para eles e eles nem reconhecem nosso esforço"
Jorge "Parece que eles faliram já que a fazenda não vem dando lucros, a produção de queijo também não anda muito boa, enfim vamos ter que achar outro lugar para morar, amanhã vou na cidade procurar uma casa pra alugar"
Naquela noite mamãe fez o jantar mais cedo e eles não tocaram no assunto na minha frente, parecia que tudo estava normal. Depois do jantar mamãe me colocou na cama e me deu um beijo na testa me desejando boa noite e então ela sai apagando a luz do quarto e chovia forte naquela noite com vários estrondos, ventos fortes e raios assustadores, não demorou muito para começar a pingar em cima da minha cama mas não ousei me mexer, apenas fiquei quietinha enrolada embaixo das cobertas e esperei o sono chegar tremendo de medo.
No outro dia
Levantei da cama e arrumei tudo antes de fazer as minhas higienes e então vou pra cozinha dando bom dia para mamãe que estava tentando acender o fogo para fazer o almoço já que papai havia ido na cidade com todo o dinheiro, depois do almoço papai chegou em casa com um caminhão de mudança e gritou pra minha mãe.
Jorge "Querida joga tudo em cima do caminhão e vamos embora"
Mamãe em tão se agita e começa a arrumar tudo e eu fico olhando mamãe e papai arrumar todas as nossas coisas em cima do caminhão e depois de algumas horas estávamos dentro do velho carro do papai indo para a cidade, no caminho ainda pegamos muita chuva e a nossa sorte foi que quando chegamos a chuva parou para que pudéssemos descarregar as nossas coisas do caminhão.
Eu olho nossa nova casa e que agora era de material, tinha a pintura laranja e as portas e janelas eram brancas, havia uma pequena escada que daria até a porta de entrada e nossa casa era cercada e tinha um portãozinho, assim que chegamos mamãe me dá algo para comer e começa a arrumar tudo no seu devido lugar, papai a ajuda e logo depois chega o caminhão do mercado, e então papai havia feito as compras do mês e era a primeira vez em meses que papai estava menos estressado, mamãe estava sorrindo assim que terminou de arrumar tudo e então começou a fazer o jantar.
Jorge "Capricha no jantar querida a gente merece"
Mamãe sorriu e fez o jantar com todo carinho e naquela noite eu comi tanto que minha barriguinha começou a doer e mamãe fez uma massagem na minha barriga para parar de doer e então me colocou na cama depois de um bom banho e me beijou na testa dizendo que tudo seria diferente agora.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 40
Comments
graca lobo
tô gostando desta história, coitado tomara q ele arrumando um emprego
2023-09-10
3