— Vocês conhecem ele? Gente, ser jornalista é tudo. Pode conhecer uns gatinhos. Será que eles vem se a gente chamar? — Emanuelle parecia empolgada com a ideia.
— Não! Aquele homem é o diretor da emissora, filho do dono de tudo. É problema se envolver com ele. — Cintia estava certa.
Enquanto elas discutiam, se chamavam ou não ele para mesa. Eu continuei bebendo. Fingi que sequer tinha visto ele. Não posso negar que tenha uma beleza avassaladora, mas todas às vezes que nos encontramos ou me envolvi com ele de alguma forma, acabei com problemas.
— Eles estão vindo. — Ouvi Emanuelle gritar.
— Amanda, o que faremos? — Cintia me perguntou. Eu já não me importava mais.
Apenas levantei a mão chamando o garçom. A minha mente já estava processando muita informação, não conseguia lidar com mais nada. O garçom logo se aproximou me trazendo outro drink. Será que se eu beber o suficiente, posso esquecer a passagem de Gabriel na minha vida?
— Parece bastante focada na bebida. Posso me sentar do seu lado? — Dylan perguntou, mas antes da minha resposta, ele já havia sentado.
Olhei ao redor da mesa, os dois homens que estavam com ele também vieram, sentaram um do lado de Emanuelle e outro de Cíntia. O clima entre eles parecia bom demais ou eu estava bêbada já?
— Se a sua namorada for jogar uma bebida em mim, poderia ser gin? Ao menos não mancha a roupa. — Relembrei do banho de vinho que levei mais cedo. Quem diria que acabaria sentada ao lado dele novamente.
— Pensei que me trataria de forma mais formal agora que sabe que sou seu chefe — Dylan tinha um sorriso na ponta dos lábios.
— Primeiro, estou bêbada demais para ser formal com qualquer pessoa. Segundo, você não está aqui como o meu chefe, né? Pensando bem, o que você está fazendo aqui? — Perguntei surpresa. Não é o tipo de lugar que alguém namorando iria frequentar.
— Igor levou um pé na bunda. Estava sofrendo, ao menos, foi o que ele disse para nós trazer até aqui — Dylan respondeu apontando para o homem que estava beijando Emanuelle. — Então, Diego me arrastou basicamente para tentar animar ele.
— Ele não parece estar sofrendo por amor. — Brinquei. Emanuelle não dava bobeira. Caiu na rede é peixe.
— Não mesmo. Ele é do tipo que supera rápido. E você, não parece ser o tipo de pessoa que vem se afogar na bebida em uma segunda. Foi estressante o problema de mais cedo? — Dylan parece querer puxar papo. Eu apenas queria ir embora. Ele tinha namorada, podia ser um safado e o meu chefe, mas já tenho problemas demais na minha vida para conseguir outro.
— Eu vou pegar uma bebida. — Cintia disse levantando, indo na direção contrária ao bar. Tão óbvia, mas ao menos não estava se pegando na mesa.
— Eu vou... Ah! Vocês dois não são mais crianças. A gente volta já. — Emanuelle falou puxando Igor em direção ao banheiro feminino.
— Acho que os nossos amigos se deram bem. Entendo que não esteja confortável com a minha companhia, não posso julgar, ainda mais depois de tudo que aconteceu nos nossos últimos encontros, mas poderia me fazer companhia até eles voltarem? Não posso deixar eles, perdi no pedra-papel-tesoura, sou o motorista da rodada. — Dylan explicou. O meu cérebro gritava:Esse homem tem cheiro de problema. O álcool gritava muita mais alto:Que se exploda, vamos só beber.
— Sua namorada não vai achar ruim? Eu acharia. Não quero que pense que sou do tipo que flerta ou sai com homens comprometidos. — Expliquei. Acabei dividida entre o corra e o beba. Na verdade, não sei nem se tenho capacidade de chegar em casa. Mal sinto as minhas pernas.
— Acabei de ser chamado de safado? — Dylan parecia se divertir com aquilo.
— Você tem uma namorada. Está no bar. Sentado do lado de uma garota pedindo para ser sua companhia. Não podia pensar diferente. — Talvez eu estivesse sendo sincera demais, mas depois de ser traída, peguei ainda mais repudia raiva de homem safado.
— Não se preocupe com isso. O meu namoro não é como você pensa, mas é uma longa história que não estou querendo trazer a tona no momento. Na verdade, tenho interesse em saber exatamente quem é a pessoa que o meu filho tanto fala. Você parece ter encantado ele de uma forma fantástica. Não há como não ter curiosidade. — Dylan falou exatamente o que um traidor falaria, certo? Não importa, tenho que ir embora sem parecer rude. Ainda que não estejamos no trabalho, não posso destratar o meu chefe, tenho boletos para pagar. — Eu entendo o seu desconforto, poderia me dar apenas 30 minutos?
Pensei comigo. Será apenas trinta minutos. Talvez ele esteja sendo sincero em descobrir o que encantou tanto seu filho, até para usar com a namorada, já que eles não se dão bem aparentemente. Não deve ter problema fazer isso. Eu acho.
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Atualizado até capítulo 98
Comments
Dora Henrique
Eu gostaria de já ter lido o que levou esse pai viúvo e seu filho e essa jornalista com um passado de dor e de triste porque não é fácil para uma mulher faze papel de duro a só que ela viveu um turbilhão. No começo de sua juventude mãe morrendo ter que tomar decisões carrega um filho e ter que dei há com outro fazer de conta que isso nunca aconteceu e aí autora essa estória não Sta muito vaga, só a pessoas más centrada é a jornalista e a criança que não fala dos maus-tratos da namorada do pai que está em evidencia
2025-01-06
2
Iracy de Lima
verdade acho que a Amanda deveria abrir os olhos do Dylan a respeito da namorada dele que essa cobra peçonhenta está maltratando a criança é só uma dica por favor faça isso eu sei que é eu tô copiando que a Maria Isabel escreveu Mas é isso mesmo é verdade aquela mulher vai acabar fazendo mal para o filho dele Certo
2024-11-11
1
karvalho Heloiza😍
eitaaaaaaaaaaaaaa
2024-12-29
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