Os dois se sentaram em um tecido branco debaixo de uma árvore, enquanto ela abria a cesta.
– O príncipe é muito honesto... Ele está sendo 100% honesto sobre as pessoas do noroeste. Isso está afastando muito a princesa que está achando que todos do noroeste são frio e rígidos. Logo ela que parece tão espontânea. - Entregou a garrafinha com água para ele.
– Melhor então irmos mais para o lado dela. Vamos tentar fazer ela falar do sul. - Virou a garrafa de água na boca.
– Não sei mais se esse plano vai funcionar. Eles são opostos demais... Nos dois damos tão certo por sermos parecidos. - Apoiou a mão no queixo. - Vamos ter um chá da tarde hoje, seria ótimo se você estivesse lá para ajudar.
– Desculpe por não estar no café da manhã, eu precisava pensar. - Disse, pegando um dos sanduíches.
– Me desculpe por ontem a noite. No norte, a hora de se fazer um bebê é um tabu muito grande. Realmente não sei como funciona... O pouco que sei, descobri aqui no ocidente... - Apoiava as mãos no tecido o olhando nos olhos. - Não quis te tocar tão indevidamente.
– Se vamos ter um bebê, receio que nós dois vamos ter que tocar indevidamente... Além do mais, eu tentei te tocar indevidamente várias vezes também. Estamos quites. - Comeu olhando para ela.
– Não achei indevido... Eu gostei. - Disse vermelha apoiando as mãos no rosto.
– Eu também gostei. Isso é importante já que teremos que nos tocar assim se queremos um bebê. - Olhou nos olhos.
– Então vai ter um bebê comigo? - Olhou animada para ele.
– Só uma vez. Nós dois vamos tentar uma vez, se o bebê vir beleza, se o bebê não vier nós dois vamos seguir meus planos de curtir nosso casamento. - Olhou nos olhos azuis sorrindo.
–Sim! Sim! Já é o bastante. - Juntava as mãos alegre.
– Ótimo então. Vamos esperar que todos vão embora, ou você acha que não precisa? - Ergueu uma das sobrancelhas para ela.
– Faço sons estranhos quando você me toca. Melhor esperar todos irem embora. Você pode aproveitar para me explicar como fazemos isso? Não quero cometer nenhum erro. - Apoiava as mãos nas coxas dele.
– Você não precisa fazer nada na sua primeira vez. Eu vou fazer tudo. Se sentir algum instinto em beijar, morder, chupar ou abraçar você pode fazer o que quiser. Tudo é válido se for um desejo seu. - Pegou a maçã a mordendo.
Selene apoiou a mão na bochecha, era como se uma porta nova fosse aberta em sua mente.
– Isso é interessante... Eu quero constantemente te beijar. Mas o que você fará se eu liberar todos meus desejos? - O olhava nos olhos.
– Farei exatamente a mesma coisa, libertarei meus desejos com você e te garanto que são muitos. - Sorriu, tirando os fios brancos do rosto dela.
– Parece justo. Se você não gostar de receber meus desejos? - Olhava nos olhos dele.
– Então vou te dizer. - Apoiou uma das mãos para trás. - Você também tem que fazer o mesmo, dizer se tem algo que não queira.
– Sim... - Apoiou as mãos nas próprias coxas. - Agradeço por falar abertamente comigo sobre isso.
– Você já deveria saber... Norte é um lugar estranho. O que te ensinaram sobre a consumação? - Olhava nos olhos azuis dela.
– Que devo me submeter as vontades do meu marido a partir do momento que ele colocar os pés no quarto. Por isso parecia muito assustador. Eu sonhava constantemente com um homem velho e rechonchudo deitado bem em cima de mim, se esfregando suado e sujo. - Suspirava deitando a cabeça para o lado. - Mas adoro dividir o quarto com você, você é lindo, gentil, beija gostoso e é cheiroso. Não agora. - Riu olhando para ele.
– Que rude da sua parte. - Se levantou olhando para ela. - Vou tomar banho e então vamos passear a cavalo, melhor ir se trocar também.
– Sim, vamos rápido, antes que o ar perto de você se torne impossível de respirar. - Riu e segurou a mão dele se erguendo.
– Como que é o negócio? - Ergueu as sobrancelhas, andou em direção a ela. - Essa é sua forma de pedir um abraço apertado?
– Não! CASTIEL NÃO SE ATREVA. - Segurou o vestido rindo, enquanto começou a correr. - Fique longe de mim com todo esse suor.
– Você está comentando tanto, que acho que quer um abraço apertado e alguns beijos. - Saiu correndo atrás dela. - Vem aqui!
– Sai de perto de mim. - Ela corria entre as flores. - Vai matar as flores com esse cheiro horrível. - Gargalhava tentando fugir dele.
Annabeth e Nathaniel assistiam a tudo por uma das varandas do imenso castelo.
– Eles parecem se dar bem. - O loiro bebia lendo um dos livros.
– No fim das contas ele encontrou alguém... Logo ele que temia tanto a solidão, por isso não deixava ninguém se aproximar... Agora ele está completamente apaixonado por ela. - Apoiava as mãos no apoio da varanda. - Talvez um casamento por contrato não seja tão ruim...
– Assim espero. Já que também terei que me casar por contrato. - Suspirou fechando o livro. - Você também?
– Sim... Na verdade... Estou assustada com a ideia de me casar sem amor. - Deslizava o dedo pelo apoio, apoiando os cotovelos dele. - Se quer minha sincera opinião... Estou apavorada. Não sei como ele é, se vai simplesmente roubar o que é meu e ter milhares de amantes, ou se vai abusar de mim.
– Você não conhece ele? - Ergueu as sobrancelhas se apoiando com os cotovelos ao lado dela.
– Não faço ideia de como ele seja, sua idade, seus sonhos, seus desejos, se ele é belo ou feio, se é gentil ou cruel... Isso que me devora. Por isso quero fugir. Por isso vem me esconder aqui. - Suspirou olhando nos olhos âmbar. - E você?
– Bom, eu tenho medo da solidão principalmente, estar em um lugar novo com novas pessoas sem ter com quem confiar. Não sei se ela vai gostar de mim, se ela se sentir como você? Sinto que vou viver isolado de tudo e todos a partir do momento que eu me casar. - Suspirou. - Minhas preocupações são superficiais perto das suas, me desculpe.
– Não... Na verdade é bom saber. Eu gostaria de me casar com alguém como você, ela terá sorte. Você parece um cara incrível. - Olhou com ternura para ele.
– Penso o mesmo de você, o homem que não souber valorizar você não vai ser digno de ser seu marido. Eu adoraria que minha noiva fosse como você. - Suspirou olhando para ela.
A risada feminina preencheu as orelhas dos dois, gargalhavam o príncipe e a princesa herdeira rolando nas margaridas.
Nathaniel e Annabeth se olhavam.
– Quer passear no jardim? Vi lindas flores por aqui. - Olhou nos olhos verdes esmeralda dela.
– Sim... Eu adoraria. - Sorriu estendendo a mão de forma gentil para ele.
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Atualizado até capítulo 122
Comments
Maria Sena
Que lindo, mas acho que quando começa no mel pode esperar que vem muito fel por aí. KKKKKK
2024-05-09
2
Morenah bandida
Mal sbm eles q ambos q irão ser casar ksskksksk
2024-03-19
5
Silvia Moraes
Eles já estão se apaixonando e não sabem que são prometidos um ao outro
2024-03-11
0