Capítulo 17

– Annabeth! Você enlouqueceu caramba? - Castiel gritava do topo da escada.

– Cazinho! - A loira ergueu os braços para ele.

– Annabeth... - Ambre revirava os olhos.

– O que está havendo? - Selene franziu o cenho.

Não poderia ser outra amante, ou outra mulher apaixonada pelo marido dela, ai já passava de absolutamente todos os limites aceitáveis.

– Eu e Annabeth estudamos juntos no mosteiro. - Desceu as escadas. - Somos bons amigos. Anne, está é minha esposa.

A loira olhou para a de cabelos brancos da cabeça aos pés. - Linda! Você tirou a sorte grande. - Bateu com cotovelo nas costelas dele. - Olá! Espero que possamos ser amigas. - Acenou para a outra.

A princesa herdeira simplesmente acenou de volta.

– Esses dois são convidados... - Castiel apontou.

– Então não me interessa. - Passou o braço pelo pescoço do ruivo. - Preciso de você nesse instante. Eu devolvo ele em breve.

Saiu com o príncipe herdeiro em tempo recorde do castelo.

– Pelos céus. Dois dias atrás eu tinha uma vida pacífica e romântica, agora este caos apocalíptico. - Massageou a testa. - Faraize, leve os convidados para seus quartos, eu irei para o meu.

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O relógio batia meia noite quando um TOC TOC alto soou da porta dela. Selene se revirou na cama suspirando.

– Entre! - Disse irritada.

– Desculpe, posso falar com você um minuto? - Castiel entrou fechando a porta atrás de si.

Ela imediatamente se sentou ajeitando a camisola e os cabelos enquanto o ruivo acendia as velas.

– O que houve? - A de cabelos platinados quase brancos segurava o lençol diante do corpo.

– Eu sei que não é certo entrar no seu quarto essa hora da noite. Mesmo sendo seu marido. Mas aconteceu uma coisa. Você é a única com bom senso para me ajudar. - Caminhava de um lado para o outro. - Annabeth é a princesa herdeira do sul.

– Oh! Então ela é a noiva do Príncipe do noroeste? - Ergueu as sobrancelhas perplexa.

– Exatamente. Ela veio até aqui pedir ajuda para fugir para o norte, para assim não ter que se casar. Mas na minha opinião ela deveria aceitar o casamento. - Gesticulava. - Mas eu nunca aceitei, não estive nem no nosso casamento. Como digo para ela se casar? Tem algum conselho para mim.

– Bom, se nós dois fizermos os dois se conhecerem melhor, sem revelar suas identidades. Convença ela a ficar aqui no ducado conosco até o dia da comitiva do noroeste sair. Vamos fazer os dois se encontrarem sempre, talvez até criar algum laço. No último dia contamos para eles e os dois decidem o que fazer. - Dizia segurando o lençol contra os seios. - Você está tenso com isso, venha se deitar comigo.

– Nem é um problema meu, mas por mais que o príncipe idiota esteja flertando com você, eu não acho que ele seja uma pessoa ruim. - Puxou o lençol do lado se deitando.

– Ele não estava flertando, deveria se preocupar com a irmã dele quase te devorando. - Disse ranzinza.

– Qual é, se eu quisesse algo com ela teria tido quando ela se confessou para mim na infância. - Abraçou a esposa, ela imediatamente retribuiu afundando o rosto no peito dele.

– Hm. Não importa mais. Não deixe ela te tocar, você é casado agora, isso é desrespeito comigo. - Disse manhosa, abraçando forte o corpo dele.

– Me desculpe. Eu sou seu oficialmente, você sabe disso. - Segurou uma das mãos dela a beijando.

– Só será meu oficialmente depois que tentarmos ter nosso bebê, aí sim acreditarei. - Subia a outra mão pelas costas dele, enquanto com a outra acariciava o rosto masculino.

– Temos que conversar sobre isso... Tenho pensado bastante sobre o assunto e talvez... Eu acho que é muito cedo para termos filhos. - Olhou nos olhos dela. - Gosto da sua companhia, queria poder te conhecer melhor, passar tempo juntos... Muitas mulheres nem sobrevivem ao parto, também tem todo o treinamento árduo de herdeiro. Vamos adiar isso um pouco.

– Mas... - Olhou perplexa nos olhos dele. - Eu quero muito. Só uma vez, por favor.

– Selene... Vamos viajar, aproveitar nosso casamento antes de ascender ao trono. - Acariciava o rosto feminino. - Depois podemos ter o bebê.

Ela estava cercada, não podia simplesmente dizer que também não queria um bebê agora, só queria ele, os beijos, carícias que teriam para se fazer o bebê. Podia soar extremamente libidinosa se falasse de seus desejos profanos.

A de cabelos quase brancos, se sentou passando as mãos nos cabelos para trás. Que bagunça, por que as coisas são tão complexas? Respirava profundamente.

– Sei que é importante para seu acordo com o rei do norte. Mas ele não pode fazer nada com você e sua família. - Passava a mão pelas costas femininas.

A princesa suspirou. - Isso não é sobre o rei do norte, é sobre mim, eu quero isso. - Se virou na cama se sentando nas coxas do marido. Apoiou as mãos no peito dele, o olhando nos olhos. - Pense com carinho nisso, por favor.

O ruivo ficou tão vermelho quanto seus cabelos, apoiou as mãos no rosto. - Tudo bem, vou pensar sobre isso. - Puxou a esposa para si a beijando de forma extremamente intensa.

Selene passou os braços pelo pescoço dele, retribuindo o intenso beijo. Moviam a cabeça em uma busca incessante pela língua do outro.

Agarrou os cabelos femininos beijando o pescoço dela, mordia a carne a chupando.

A de cabelos quase brancos apoiava as mãos no abdômen dele, deitando a cabeça e suspirando de prazer. As mãos masculinas agarravam o traseiro dela apertando por cima do tecido fino da camisola. Instintivamente ela se empinava contra o toque dele.

Voltavam a se beijar de forma intensa, as mãos dele subiam pelas costas pequenas dela até seus ombros, onde ele segurava a nuca, batia com vontade no belo traseiro.

– Tem algo... - Sussurrou contra os lábios dele, deslizou a mão entre os dois, havia algo de formato cilíndrico entre eles, a mão feminina desceu lentamente a extensão daquilo e subiu sentindo uma parte mais elevada. - O que é isso?

O ruivo imediatamente segurou a mão dela, ficando extremamente vermelho. - Se não sabe o que é como pode ir tocando assim?

Ela olhou para baixo e imediatamente viu um volume imenso nas calças de pijama do marido.

– Oh céus, era isso? - Se sentou apoiando as mãos na boca. - Me desculpe, não ensinam no norte como são os corpos masculinos.

Apoiou a mão no rosto. - Melhor eu ir para meu quarto, eu estou... Só me dê licença. - Se levantou apressado, fechando o robe e saindo do quarto.

– Marido não... Venha aqui. - Suspirou olhando ele fechar a porta atrás de si. - Ele estava ficando maior conforme eu tocava? - Apoiou a mão na boca ficando extremamente vermelha. - Então ele me quer?

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