Capítulo 12

Selene estreitou os olhos ao ver o casal se afastar.

– É maravilhoso conversar com vocês, marcarei uma festa do chá para nós em breve. Agora se me derem licença, receio que meu marido precise de mim. - Sorriu gentilmente e as outras ladys se inclinaram de forma respeitosa.

A de cabelos platinados quase branco, agarrou a saia e saiu caminhando na direção que o marido havia ido. Acabou perdendo os dois de vista.

Corria pelo corredor apressada, segurando o vestido. - Castiel? Cassy? - Olhava para os lados apreensiva. Tentou abrir a porta da recepção e percebeu que estava trancada.

O mordomo estava com as chaves de todos os aposentos, inclusive da sala de recepção, que era o lugar onde muito nobres poderiam descansar de sua bebedeira ou em uma situação de urgência.

A princesa bateu com força na porta. - Marido? Você está ai? Abra, sou eu.

– Oh arquiduquesa! Não tem com o que se preocupar, ele está comigo. Estamos tendo um momento íntimo. - A amante dele dizia, a voz imediatamente foi reconhecida pela de cabelos platinados.

– FARAIZE! - Ela se afastou da porta e não demorou muito para o mordomo aparecer.

– Vossa alteza algum problema? - Dizia apoiando a mão no peito.

– Abra está porta agora. - Apontou para sala de recepção.

– Mas não está fechada. - Mordomo segurou nas maçanetas tentando abrir. - É impossível as chaves estão comigo.

– Chame os guardas, o arquiduque está ai dentro. - Apontou para a porta.

O mordomo imediatamente saiu correndo chamando os guardas.

Ela havia visto muito bem o marido, estava claramente fraco, coisa completamente anormal. Não havia como ele decidir tão fraco ter algo com a amante no meio do baile.

Quatro guardas apareceram junto do mordomo.

– Arrombem esta porta. - Ela apontou para as portas. - Não deixem que a mulher que está ai dentro escape.

Antes de começarem a chutar para abrir, Debrah saiu, com os cabelos desgrenhados, batom borrado e alça do vestido caída.

– Não é necessário, foi rude, eu não deveria ter deixado que ele me trouxesse aqui. - Dizia limpando o batom borrado.

Selene empurrou a mulher para o lado e entrou na sala de recepção, deitado no sofá estava o príncipe. A camisa aberta, o casaco e sua calça que já deixavam um tecido da veste íntima amostra. Dava para ver claramente as marcas de batom no canto do lábio e para a bochecha, como se ele estivesse se debatendo para escapar dos beijos.

Os olhos cinzas, olharam em direção a esposa, ele estendeu a mão para ela. Estava com o rosto vermelho, os lábios rachados e não parecia ter muita força física nesse momento.

A princesa imediatamente olhou com o cenho franzido. - Prendam a baronesa na masmorra. AGORA.

– O quê? Por ciúmes vai mandar me prender? - A de cabelos castanhos olhou perplexa para a de cabelos platinados e ergueu as sobrancelhas olhando os guardas a agarrarem. - Vão pensar que é uma mulher possessiva, tem medo de perder seu lugar.

– Tirem ela pelos fundos, o príncipe herdeiro vai julgar ela quando estiver totalmente ciente de suas capacidades mentais. - Olhou nos olhos para ela abanando a mão. - Mordomo, fique de vigia na porta, não deixe ninguém entrar. Vou vestir o príncipe e então sairemos discretamente para os aposentos dele.

– Sim, vossa graça. - Assentiu e saiu fechando a porta atrás de si.

– Pelos céus, como você se deixou ser drogado? - Se sentou no sofá, abotoando os botões da camisa dele.

– Selene... - Apoiou a mão no rosto dela. - Toque meu corpo. - Com a outra mão, puxou para si a mão feminina apoiando em seu peitoral.

O corpo masculino era deslumbrante, o abdômen e peitoral extremamente bem definidos, junto dos fios vermelhos jogados pelo sofá e alguns fios pelo peito dele.

A arquiduquesa passou a mão pelo peitoral dele. - Está muito quente...

– Sim... Estou fervendo. - Desceu a mão dela pelo abdômen dele. - Acho que era um afrodisíaco...

– Você parece mais forte... Por que não se defendeu? - Se arrepiava por completo ao sentir a pele masculina debaixo dos dedos.

– Eu estava muito mais fraco... - Dizia se apoiando nas mãos para se erguer, onde claramente não conseguia. - Meu corpo todo está em chamas, minhas pernas nem se movem. Ela deve ter colocado muita droga no vinho. - Apoiou o antebraço nos olhos. - Me toca mais, queima menos quando você toca.

– Você não pode ficar assim... - Acariciava o peitoral dele de forma delicada. - Temos que diminuir o efeito disso, pode ser perigoso te levar para o quarto, outra pessoa pode se aproveitar. Como posso te ajudar?

Ele imediatamente olhou para a própria virilha e depois para ela.

– Pelos céus. - Apoiava a mão na testa, massageando. - Um beijo, vamos tentar um beijo.

O príncipe assentiu a olhando nos olhos.

Selene se sentou, segurou os braços masculinos, ajudando ele a se sentar, apoiando as costas no sofá.

– Licença. - Disse baixinho, apoiou as mãos na cabeça dele, apoiou nas bochechas e imediatamente colou os lábios aos dele.

– Precisa abrir a boca. - Sussurrou para ela.

A princesa abriu a boca e imediatamente os dois se afundaram em um beijo extremamente selvagem e intenso. Moviam as cabeças, suas línguas se buscavam de forma incessante.

A de cabelos platinados afastou a cabeça buscando fôlego, Castiel descia os beijos pelo pescoço feminino o chupando, deslizava a língua pela pele, mordendo bem forte a carne, enquanto suas mãos amassavam de forma deliciosa os seios femininos.

Selene mordia o lábio, gemendo de forma manhosa a todas aquelas carícias, se sentou nas coxas dele.

– Você é linda para cacete. - Beijava o tórax feminino, descendo uma das mãos para apertar bem forte o traseiro dela. Enquanto ela se arrepiava da cabeça aos pés ao sentir ele afundar o rosto entre os seios dela sobre o vestido.

Apoiava a mão na cabeça de fios vermelhos, arqueando o tórax contra ele. Os dois voltavam a se beijar de forma delirante, o ruivo agarrava os fios de cabelo dela, enquanto subia o vestido com a outra mão, percorrendo em seguida a coxa feminina com os dedos, até o traseiro que apertou com vontade.

A arquiduquesa afastou os lábios do dele outra vez, gemendo ao sentir o forte apertão. - Você está me deixando louca. - Sussurrava deitando a cabeça para trás, enquanto com a outra mão, Castiel puxava o vestido para baixo liberando a visão para os seios na lingerie. Puxou ela um pouco para baixo e abocanhou um dos seios da esposa.

Selene gemeu soronamente, seu couro cabeludo queimava e formigava, como se sua consciência tivesse a deixado. Rebolava no colo dele, sentindo a mão em seu traseiro apertar mais forte.

– Vossa alteza, tudo pronto, podemos levar o arquiduque em segurança para seus aposentos. - Mordomo dizia atrás da porta.

– Sim, sim, claro. - Ela imediatamente se levantou, ajeitando as vestes, apoiou as mãos nas bochechas completamente vermelha ao voltar em si.

– Porra. - Castiel puxou uma almofada para seu colo.

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