– E qual o problema? - Ergueu uma das sobrancelhas olhando para ela.
– Você é o arquiduque! Mesmo que naquele dia estivesse na sala dos servos, comendo com talheres dos servos. - Apoiou as mãos na cabeça. - Droga, droga, droga.
– Você percebeu só pelo cavalo? - Ergueu uma das sobrancelhas. - De qualquer forma não importa, vamos cavalgar.
– Eu recuso. - Se inclinou. - Me retiro, sol do império, meus respeitos. - Saiu correndo do estábulo.
O ruivo ergueu uma das sobrancelhas sem entender e moveu os ombros.
Selene corria, passava as mãos no rosto. - Não, isso não pode ser verdade.
Entrou no castelo indo até seus aposentos. Se jogou com tudo de bruços na cama. Gritou de frustração.
Demorou alguns segundos para a arquiduquesa processar o porque se sentia tão frustrada com aquilo. Parando para se analisar por alguns segundos, ela imediatamente percebeu, que de todos os anos de vida dela, era a primeira vez que ela sentia atração física por alguém, uma atração tão intensa que ela desejava ver ele de novo, tocar ele e sentia todo seu corpo ansiar para ser tocada. Para sua imensa infelicidade, descobriu que o único homem pelo qual ela estava sentindo uma atração genuína era na verdade gay.
Gritou outra vez de frustração. O quão azarado ela poderia ser.
– Não tem nada de errado. - Afundava o rosto no travesseiro. - De todos os homens, tinha que ser bem ele?
– Vossa graça? - Sir Kim dizia do outro lado da porta.
– Entre Kim. - Dizia afundando o rosto no travesseiro.
A cavaleira entrou, olhando para a mestra.
– Aconteceu algo no estábulo? - Perguntou parando diante da cama.
– Descobri que aquele cavaleiro belíssimoooooooooooo, com cabelos vermelhos que falou comigo na outra noite é o arquiduque. Eu estava me sentindo extremamente atraída por ele. Pensei até em... - Sussurrou. - Tê-lo como amante.
– Oh! - A cavaleira apoiou a mão na boca.
Era completamente normal membros da nobreza terem amantes fora do casamento.
– Mas então, escutei os servos dizendo que o arquiduque gosta dos homens, não das mulheres. - Se ajoelhou na cama olhando para a outra. - Em todos meus anos de vida, eu nunca havia desejado um homem, fui desejar bem o que não posso ter... Não é como se ele fosse me querer mesmo gostando das mulheres.
– Eu não sabia que o arquiduque gosta dos homens, é uma surpresa. - Apoiou a mão na bochecha. - Bom, mas foi amor à primeira vista?
– Não. Eu simplesmente quero o corpo dele, aqueles músculos, o rosto... Eu quero tocar o corpo dele por inteiro. Até... - Sussurrou. - Com a minha boca.
– Oh! - Kim apoiou a mão na boca. - Você está com tesão. É completamente normal.
– Não para mim, nunca senti isso antes. - Apoiava a mão no tórax.
– Bom... Eu gosto de mulheres, então não entendo seu desejo pelo corpo dele... Mas posso te dar uns conselhos universais para... Aliviar esse tesão. - A cavaleira dizia cruzando os braços.
Kim só havia esquecido de um imenso detalhe para uma mulher nobre, ela só tinha valor, enquanto mantinha sua flor da virtude intacta.
(✿ ♡‿♡)
Selene olhava para o teto, apoiando ambas as mãos no rosto. - Mesmo que ele gostasse de mulheres, nada indica que gostaria de mim.
Esticava os braços na cama, olhando para o teto. - Vou fazer como a Kim disse, vai funcionar...
Enfiou uma das mãos dentro do lençol, subiu a camisola até a cintura, abaixou a veste íntima e deslizou a mão entre as pernas.
– Que melado... - Fez uma careta e levantou o lençol olhando os dedos sujos. - Que isso? - Limpou a mão na camisola e deslizou o tecido entre as pernas.
Passou a mão entre as pernas outra vez, deslizou os dedos entre os delicados lábios inferiores. Passava os dedos em busca do lugar que a traria prazer como a amiga já tinha lhe dito.
Achou um ponto bom, fechou os olhos tocando ali, imediatamente a imagem do de cabelos vermelhos preencheu sua mente. Esfregava o dedos sem entender muito o que fazia, mas sentia o corpo formigar, principalmente o couro cabeludo. Movia o quadril em direção aos próprios dedos, deitava a cabeça para o lado se contorcendo. Se deitava de lado ainda movendo a mão.
Gemia abafado contra o travesseiro, conseguia imaginar com clareza aquele ruivo tocando ali.
O formigamento ficou um milhão de vezes mais intenso, deslizou os dedos até uma entradinha minúscula entre as suas pernas. Enfiou seus dedos para acalmar o formigamento. Quando os dedos adentraram até os nos dos dedos ela gritou, franzindo o cenho. Aquilo não foi gostoso, muito pelo contrário foi doloroso.
Levantou o lençol olhando os dedos sujos de sangue e ergueu as sobrancelhas apavorada.
– Me feri? Meus dedos não deveriam entrar ali? - Sentou e sentiu uma dor no quadril e na entradinha tão pequena. - Ah!
O lençol e a camisola dela estavam sujos de sangue.
– O que eu fiz? - Se levantou apavorada. Puxou a corda que chamava pelos servos.
Uma das damas bateu na porta. - Vossa graça, o que precisa?
– Chame Sir Kim agora! - Dizia apreensiva, limpando o sangue dos dedos na camisola. Embrulhou os lençóis.
– Sim senhora. - A dama saiu.
Selene se sentou na cama, apoiando a mão nos olhos. - Como direi isso para um médico?
– Vossa graça? - Era a voz da cavaleira.
– Kim entre. - Disse apressada a arquiduquesa.
O pior aconteceu, junto da cavaleira estava o mordomo.
– O que aconteceu? - Faraize dizia assustado.
A de cabelos brancos pegou o travesseiro colocando na frente da camisola suja. - Pode trocar os lençóis?
– Claro. - O mordomo pegou os lençóis embrulhados e saiu sem perguntar mais.
Assim que fechou a porta, a arquiduquesa olhou para a outra e começou a explicar absolutamente tudo que havia feito.
(っ˘з(˘⌣˘ )
– Vossa graça... - Mordomo ainda em seus pijamas entrou desesperado no escritório.
– O que houve? - O ruivo ergueu as sobrancelhas.
– Receio que... A flor da arquiduquesa tenha sido tomada dela. - Disse abaixando a cabeça.
– Como é que é? Alguém a deflorou dentro do meu castelo? - Franziu o cenho extremamente irritado.
– Infelizmente sim. Ela chamou desesperada pela senhorita Kim, quando cheguei para verificar ela estava extremamente em choque e me pediu para retirarem os lençóis... Estavam sujos de sangue... Sangue diferente do ciclo feminino. Sangue em meios a outro líquido feminino. - Continuava de cabeça baixa.
– Descubra todas as pessoas que caminharam naquele corredor, todos que sabem a localização do quarto da arquiduquesa e absolutamente o nome de todos os homens que vivem neste castelo. - Vestiu o robe preto e o amarrou, deixando só um leve decote para o peito. Saiu andando pelo corredor até os aposentos da duquesa.
Abriu as portas sem bater. Kim abraçava ela, com expressão tão desesperada quanto a dela.
– Vossa graça me permita... - Antes que a cavaleira explicasse o ruivo a interrompeu.
– Agora não. Saia. - Apontou para a porta.
Kim não podia fazer nada além de obedecer. Fechou a porta atrás de si.
Castiel passou a mão nos cabelos para trás, respirou fundo. Não fazia ideia de como começar essa conversa.
– Arquiduquesa... Seja sincera comigo. Quem foi o homem que deflorou você? - Disse cruzando os braços.
– Deflorou? - Ergueu as sobrancelhas. - Céus... O que fiz então foi perder minha flor?
– Sim. - Apoiou a mão na testa.
– Pelos céus. - Apoiou as mãos na boca. - Estou arruinada... Eu achei que isso era só para desfrutar dos meus desejos.
– Basicamente também é. Sei que deve estar assustada, mas preciso saber quem foi para o punir. - Disse a olhando nos olhos. Se ajoelhou apoiando as mãos nos joelhos dela. - Eu prometo que assumirei a responsabilidade por você, mas preciso saber quem foi.
– Não houve ninguém. Fiz sozinha com meus dedos. - Mostrou os cantos das unhas vermelhos. - Eu estava com... Tesão. - Sussurrou. - Kim me explicou como fazer para o tesão passar... Eu não sabia que seria deflorada?
– Fez sozinha? - Ergueu as sobrancelhas.
– Vossa graça... Sou eu Faraize. - Disse o mordomo.
Arquiduque continuava abaixado, com as mãos apoiadas nos joelhos femininos. - Entre.
Entrou, fechando a porta atrás de si. - Conferi, o guarda do começo e do fim do corredor garantem por suas vidas que absolutamente ninguém andou por esse corredor antes da arquiduquesa chamar.
– Sim, nós já descobrimos. - Tirou os fios brancos do rosto feminino. - Exponha o lençol. Diga para todos que eu e a arquiduquesa consumamos nosso amor. Ninguém deve saber a verdade do que aconteceu aqui hoje.
– Sim, vossa graça. - Mordomo se inclinou.
– Ao amanhecer quero falar com a senhorita Kim. - Se ergueu. Abrindo o robe. - Saia e feche a porta.
– Sim, vossa graça. - Faraize se inclinou e se retirou.
Selene segurava na camisola nova que Kim havia ajudado a se trocar pouco antes de sair. Apertava uma das coxas contra a outra olhando para o arquiduque.
– Deita ai. Vamos dormir na mesma cama essa noite, para acreditarem na consumação. - Olhou nos olhos dela, estava só de pijama, uma camisa larga e uma calça também larga.
– Tudo bem. Mas... Estou com um pouquinho de dor e bem confusa. - Se deitava se cobrindo com os lençóis trocados.
– Vamos conversar até que você adormeça. - Se deitou ao lado dela, se apoiou em um dos cotovelos. - O que te confunde?
– Aquele sangue era da minha flor... Então... Estou ferida? - Olhou para os olhos cinza.
– Não. É normal. Só um símbolo da sua pureza. É algo totalmente inútil. - Tirou os fios brancos do rosto feminino.
– Oh! Então está tudo bem? - Segurava no pulso dele o olhando nos olhos.
– Sim. De agora em diante será oficialmente a arquiduquesa de Veilmont, não tem mais volta nem para você e nem para mim. Vamos ter que fazer nossas refeições juntos, parecer que estamos apaixonado, para que não nos questionem. De qualquer forma isso é bom. Você vai ser a arquiduquesa e eu o arquiduque casado. Terei paz de agora em diante. - A olhava nos imensos olhos azuis.
Selene olhava pensativa para ele.
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Atualizado até capítulo 122
Comments
Morenah bandida
Aih mdss tava cm vntd memo skskskskksks
2024-03-19
4
Maria Sena
Esss arquiduquesa tá bem safadinha para quem é ingenua.
2024-05-09
0
Aline Linno
Nem o cara acredita que ela fez isso com o dedo assustador! 😶
essa mulher só desgraço a vida da menina, enviada do inferno mesmo.
2024-03-31
0