Fernanda decidida.

Fernanda narrando...

Acordo com um pouco de dor de cabeça, olho no meu celular são 06:30 viro-me para o lado e vejo Adriell dormindo, levanto vou para o banheiro, tomo um banho me visto e vou para a sala não quero acorda-lo.

perco-me nos meus pensamentos. Amo o Adriell amo os meus pais, mas não posso continuar assim, sendo o saco de pancadas deles. Meus pais nunca me amaram e o Adriell ele praticamente falou que gosta de mim, mas e a Lídia não é possível que ele esqueça ela do dia para noite, até ontem ele me tratava mal por causa dela quem me garante que vai ficar tudo bem de agora em diante? Talvez ele só esteja me tratando bem devido ao pai dele ou devido ao bebê não sei, é tanta coisa na minha cabeça que mal consigo raciocinar, mais uma coisa eu tenho certeza não vou permitir que machuquem o meu filho jamais.

— Bom dia! Minha menina, como está se sentindo?

— Bom dia! Senhor Paulo, estou bem obrigada por perguntar.

— Está com fome? Vem, vou preparar algo para você comer.

— Obrigada! Eu realmente estou faminta.

— Sabe, minha menina, tenho você como uma filha e tudo o que eu mais quero é ver você feliz.

— Também tenho-te como um pai! O Senhor sempre foi gentil e amoroso comigo.

— Soube que a Amanda agrediu você. Por que não me contou?

— Ela é a sua esposa não quis que brigassem por minha causa.

— Não faça mais isso, entendeu! Se alguém te machucar deve me contar imediatamente, está me ouvindo? Você não é saco de pancadas de ninguém, Fernanda. Sei que o Adriell não tem sido um bom marido para você e entendo que tenha receio por ser maltratada por seus pais, mas eu quero que confie em mim e sempre que precisar de algo não exite em mim, procurar está bem.

Lágrimas rolam pelo meu rosto, ninguém nunca tinha se importado comigo antes, nunca pude contar com ninguém.

— Tudo bem, pode deixar que sempre lhe contarei tudo. (Ele abraça-me e beija a minha cabeça.)

— Espero não está, a atrapalhar!

Olho em direção a voz e vejo a minha sogra.

— Bom dia! Dona Amanda.

— Bom dia!

— Querida, sente-se estou a finalizar o café da manhã.

Após finalizar o meu café da manhã vou para o quarto troco de roupa para ir à empresa, tenho que trabalhar para que não falte nada para o meu filho. Adriell está no banheiro então saio do quarto antes que ele volte, não quero vê-lo agora ainda estou confusa com tudo o que aconteceu ontem.

Quebra de tempo...

Chego na empresa e vou direto para minha sala. Trabalho como secretária do Adriell a pedido do pai dele, claro. Por isso que saí às pressas de casa precisava de mais tempo antes de conversarmos novamente.

A minha manhã aqui na empresa passou tranquila Adriell não chegou ainda, já é a hora do almoço e eu estou indo para um restaurante aqui perto, combinei com a Luna de irmos almoçar lá. Estava a sair quando ouço a voz do meu querido marido.

— Por que veio trabalhar hoje? Deveria ter ficado em casa para descansar um pouco mais.

— Senhor Adriell boa tarde!

— Não precisa ser tão formal comigo, sou o seu marido.

— Aqui na empresa o Senhor é o meu chefe. Sempre fez questão de lembrar-me disso diariamente.

— Tudo bem, você está certa! Mas a partir de agora não precisa me tratar como seu chefe ok! Sou o seu marido tá bom. Onde está indo?

— Estou indo almoçar com a Luna.

— Vou com vocês! Só preciso guardar o meu notebook.

— Vou avisar a Luna que…

— Diell!

Era só o que me faltava agora! Essa cobra apareceu para estragar o meu dia.

— Oi! Lídia, boa tarde!

— Por que não me ligou e nem foi me ver, estou chateada com você.

— Estava ocupado!

— Mas você nunca me deixou de lado mesmo estando muito ocupado o que aconteceu?

— Lídia depois conversamos, estou a sair agora!

— Aonde vai? Vou com você.

Ah! Mas não vai mesmo comigo não. (Penso)

— Não vai dar para você ir, sinto muito. Ele olha-me e diz: — Já volto. (Após dizer isso ele sai.)

— Deve está se sentindo a última bolacha do pacote sua rejeitada? Tá pensando que está a ganhar só porque ele está te dando um pouco de atenção não é? Pois fique sabendo que eu não vou permitir que ele fique com você, entendeu coisinha insignificante.

— Quer saber de uma coisa, Lídia? Já estou de saco cheio de você! Se está a pensar que vai continuar me humilhando e eu vou ficar de braços cruzados e aceitar tudo calada, está muito enganada, cansei de ser o pano para que você possa limpar seus pés, quer lati, pois que lata sozinha.

Dou as costas para ela e encontro com Adriell. Lídia olhar-me com um olhar assassino, mas não lhe dou bola, seguimos para o restaurante Luna manda-me mensagem falando que irá atrasar, respondo que tudo bem, e quando estamos a ir para nossa mesa a secretária do capeta com a máscara de boa moça aparece novamente.

— Mas que coincidência vocês também virem aqui almoçar. Podemos sentarmos todos juntos?

Se o Adriell concordar eu vou para outra mesa, não irei mais me submeter a isso.

— Lídia, eu preciso conversar com a Fernanda.

— Tudo bem amor, não irei atrapalhar, prometo.

— Amiga, desculpe a demora! (Diz Luna se aproximando da mesa.)

— Tudo bem! Senhor Adriell se não for nada importante eu irei sentar-me em outra mesa com a Luna.

— Não precisa ir para outra mesa, pode ficar aqui e almoçarmos todos juntos.

— Não quero atrapalhar seu almoço com sua namorada. Vamos Luna!

Saio puxando Luna antes que ele fale mas alguma coisa, até parece que vou ficar perto daquela cobra, manterei o máximo de distância possível pelo bem do meu filho. Adriell disse que o nosso casamento agora daria certo, mas não é o que parece ele não largar essa mulher, e quer saber que faça bom proveito, para mim tanto faz. Quase acreditei que ele gostava de mim, nem que fosse um pouco mais, tudo bem! Estou a sobreviver sem amor desde que nasci.

— Amiga, tá tudo bem?

— Está sim, vamos comer, pois estou faminta além do mais tenho que comer por dois agora.

— Vamos não quero que meu sobrinho nasça desnutrido.

— Por que demorou?

— Seu cunhado não me deixa em paz, acabei me esbarrando com ele na empresa.

— Isso ainda vai dar namoro.

— Deus me livre! Castiell é muito galinha. E falando em namoro como foi ontem depois que saíram de casa.

Conto tudo para Luna, que não parava de encarar a mesa onde Adriell e a Lídia estavam.

— Amiga, estou passada! Mas espera aí se ele disse que gosta de você e que o casamento daria certo por quê que ele está com a naja neste momento e não com você?

— Me fiz essa pergunta minutos atrás e quer saber? Cansei de ficar correndo atrás do Adriell se ele me quiser agora que corra atrás de mim.

— Não sei o que deu em você, mas estou amando te ver assim decidida, saiba que estarei sempre ao seu lado e quer saber estou ansiosa para ver o bonitão ali implorar para que você fique com ele.

— Só você mesmo, amiga.

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