...Sophie Salles:...
"Se ela trouxer o dinheiro em espécie, vou precisar depositar amanhã mesmo na conta. Deixar isso aqui é perigoso para vocês", não sei de onde Karl tirou que seria melhor assim.
Em seguida, ouvimos o som de um carro estacionando. Saímos da casa para ver quem era e reconheci Luiza saindo dele acompanhada por uma morena baixinha, provavelmente a compradora.
"Sophie, seu irmão já te falou como acertamos as coisas?" perguntou, se aproximando de mim.
"Na verdade, nem vi ele ainda, mas Bianca já me falou o que vocês resolveram", respondi.
"Que bom, deu bastante trabalho, mas trouxemos o dinheiro em espécie como vocês pediram. Deixei o contrato em cima da mesa na sua antiga casa, e o dinheiro está aqui", disse Luiza, erguendo levemente a bolsa. "Podemos entrar para você assinar?"
"Claro", concordei, abrindo a porta e entrando acompanhada por elas. Logo percebi que Karl também estava na casa.
"Não achei que você ainda estaria aqui".
"Eu estava me despedindo desse lugar... de novo", disse, tocando a parede com melancolia. "Mas sentem, irmã, já está tudo certo", indicou a mesa com a cabeça e se encostou na porta da cozinha.
Logo, ela pegou um papel e colocou na minha frente, reconheci o contrato de compra e venda, li rápido, percebendo que estava da forma que Bianca me explicou, quarenta e cinco mil em espécie. Quando terminei de assinar, ela pegou meu dedo e o passou em uma tinta preta, após isso colocou em cima do meu nome já assinado e fez a mesma coisa com a compradora.
"Pronto, o negócio está feito, estou indo até o cartório reconhecer o documento. Alguma de vocês tem interesse em me acompanhar?", a compradora se levantou indicando que iria. "Ok, aqui está o seu dinheiro", disse, me entregando a bolsa preta. "E essa é a cópia do comprovante de que aqui tem quarenta e cinco mil", me entregou um papel emitido pelo banco. "Nós já estamos indo, agora Janaina é oficialmente a dona dessa casa", retirou a chave da fechadura e a entregando para a compradora. "Já estamos indo, Sophie, vou com Janaina até o cartório"
"Obrigada por tudo Luiza"
"Não há de que", respondeu. "Vamos?", perguntou para a compradora , que acenou com a cabeça de forma positiva. "Tchau, Sophie, até amanhã amiga", deu um abraço rápido em Bianca.
Todos saímos da casa, e a nova proprietária a trancou. Em seguida, ela entrou em um carro branco com Luiza, partindo em direção ao cartório. Nós, por outro lado, entramos na casa delas.
"Que alívio", respirei fundo ao abrir a bolsa, percebendo que vendi a casa antes de precisar pagar os custos da operação. "Amanhã mesmo vou depositar isso para pagar a cirurgia." Peguei um maço de dinheiro na mão, contei cinco mil e oitocentos, em seguida, guardei o restante e fechei a bolsa. "Aqui", falei, me virando e entregando o dinheiro que separei para Karl.
"O que?"
"Estou devolvendo o dinheiro que você me emprestou para pagar a semana do vovô no hospital, Bianca comentou que o seu amigo está precisando, agora você pode devolver, por favor não esquece de agradecer a ele por mim".
"É verdade, ele estava sem graça para falar, o carro dele está com problemas, ele precisa fazer a manutenção", disse. "Que horas você vai ao banco amanhã? É perigoso levar isso sozinha", seu semblante estava preocupado.
"Acho que vou cedo, umas seis horas, mas não precisa se preocupar, Bianca vai me acompanhar", respondi colocando a bolsa com dinheiro junto com as minhas malas de roupa.
"Tá bom então, irmã", disse, retirando o smartphone do bolso e digitando alguma coisa. "Já vou indo, meu amigo vai ficar aliviado."
"Obrigada por tudo, quando o vovô passar pela cirurgia eu te aviso"
"Tá bom", me deu um abraço demorado e carinhoso. "Eu te amo, irmã", disse, me surpreendendo.
"Eu também te amo, Karl", acompanhei ele até o portão da casa.
"Já comeu, mocinha?" perguntou Tia Casilda quando entrei na casa novamente.
"Acabei esquecendo, bom, na verdade, nem tive tempo", respondi sem graça.
"Vou aquecer a comida para você, vem," chamou indo até à cozinha, e eu a acompanhei.
Enquanto ela aquecia a comida, fui ao banheiro para tomar um banho rápido. Em seguida, vesti roupas largas para ficar em casa.
Quando retornei ao quarto, percebi que o local onde havia colocado o dinheiro estava muito exposto, o que me causou uma sensação ruim. Por esse motivo, peguei a bolsa e a coloquei debaixo da cama de Bianca. Em seguida voltei para a cozinha.
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Atualizado até capítulo 110
Comments
Maristela Mota yaman
to com saudades da autora com os livros dela era tão bom
2025-03-05
2
Suzi Pereira Rocha
Só pode ser porque em espécie é mais fácil roubar. Começa aí o seu drama Sophie
2024-05-31
4
Claudia louca por Livros📚
Essa garota é muito ingênua será que ela não percebeu que o irmão toda fez que ela está fazendo ou falando sobre a venda da casa e ele digitar no celular e também ele de uma hora pra outra ficou bonzinho sem fosse eu ficaria desconfiada.
2024-05-26
6