Prologo

Eu olhava para o meu horizonte buscando respostas para minhas frustrações, minha mente estava cheia

de perguntas, que não conseguir resolver com tempo, as duvidas estavam se acumulando e tudo estava se tornando uma bola de neve que aumentava a cada momento da minha vida triste e cruel.

- Já chega! Quem é você para tomar os meus pensamentos. – Eu gritei com toda minha força. – Sai da

minha mente, sai da minha vida, eu quero seguir em frente. – Eu comecei a chora, em meio aos planto, os soluços eram constantes. – Eu ainda te amo, mas sei que é hora de deixar você seguir seu caminho, meu amigo.

Comecei a caminha e dar paços curto em direção ao meu horizonte, eu estava vestida de vestido longos,

de cor azul marinho, um vestido que muitos poderia dizer que era digno de uma madrinha, e na verdade era isso que eu era, uma madrinha de casamento, mas não era qualquer casamento, era o casamento do meu melhor amigo, a pessoa que eu mais amava, e que tinha em algumas horas antes se casado.

O pior tudo é que eu vi ele indo para os braços de outra sem eu puder fazer nada a respeito, tive que apenas aceitar que minha realidade para ele era apenas de uma melhor amiga.

Eu estava fazendo o papel de uma irmã no dia mais feliz de sua vida, mas sua felicidade era minha tristeza e solidão. Eu estava bêbada, descalça e sem saber

onde eu estava, eu não me importava com nada, só queria anda para o meu horizonte, e nada mais, porém mesmo que eu continuasse a caminhar para meu horizontes, eu já não tinha mais força para continuar.

Quando eu fui tentar dar mais um paço eu cair no chão, perdi todas as minhas força, não

conseguir me levantar, não sei se foi o efeito da bebida ou a grande tristeza que estava sentindo no meu coração.

Não podia fazer mais nada, além de ficar no chão, mas de repente eu avistei um farou de um carro vindo na minha direção, o carro parou, e logo em seguida a porta do motorista se abriu, e alguém saiu.

Eu forcei minha vista para tentar identificar quem era, mas não conseguia assimilar o que eu estava vendo, eu pensei que talvez fosse o efeito do álcool ou eu estava ficando cega.

O homem chegou bem perto e tentou me levantar com todo cuidado, ele foi gentil comigo, ele pegou seu lenço e gentilmente tampou a

ferida que tinha feito em minha mão, ele ajeitou algumas mechas dos meus cabelos que estava caída sobre o meu rosto.

Pelo uns instantes eu conseguir olhar nos seus olhos que remetia um olhar preocupado e ao mesmo tempo singelo.

- Moça, eu preciso levar você para o hospital. – Sua voz rouca me chamou atenção para seus lábios

enrugados, seus lábios eram lindos.

- Hospital não iria

resolver a dor que estou sentindo no meu coração. – As lagrimas vinha como cachoeira banhando minha face.

- Então me diga como eu deveria ajuda-la? – Nossos olhos se encontraram.

- Só me faça esquecer tudo isso. – Eu coloquei minha mão esquerda em sua face gentilmente. – Só passe uma noite comigo.

Ele pegou em seus braços com cuidado, seus braços eram fortes e definidos, eu encostei minha cabeça no seu peitoral robusto e me aconcheguei ainda mais em seus braços.

Eu sabia que o que eu estava fazendo era completamente errado, mas dessa vez eu não iria arrepender de nada, apenas seguiria meu instinto de querer esquecer aquele amor que nunca seria meu.

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