11. Capítulo

Na manhã seguinte

Germano fez uma pequena viagem até o interior da cidade.

Lá, em uma fazenda bastante luxuosa mora a sua avó, Catarina.

No jardim, Germano encontra essa senhora que no momento toma um banho de sol sentada em sua cadeira.

Na cadeira vazia ao lado, Germano se senta e dispara com a verdade.

Germano: Vó?! Eu sei o que a senhora fez e eu sinceramente não entendo o porquê praticaste uma coisa tão monstruosa daquela. Não anda tomando o seus remédios ou simplesmente voltou ao mundo que acabou com o vovô? Sendo uma ou outra sua resposta. Eu preciso que me prometa que vai deixar o meu esposo em paz. Ele não merece que você entre em seu caminho com sua ira estúpida.

Catarina tira os olhos do sol do rosto e olhando para o céu azul, responde o seu neto.

Catarina: Você nunca me ouve, né?! Não me admiro não ter sido convidada para seu casamento. Seu pai e você fizeram a única coisa que pediram para vocês não fazerem.

Germano se senta de lado, ficando assim, de frente à sua avó e ela faz o mesmo em seguida.

Augusto: Eu já lhe disse que o casamento por contrato era uma coisa que eu já queria. Pela amor de Deus, vovó. Você não viu o quanto eu sofri tentando achar alguém para um relacionamento sério? Os homens gays por aí só querem coisas passageiras como um sexo e nada mais e eu não consigo me contentar com isso. Eu precisava de mais, eu preciso de mais e a senhora bancando o monstro de um filme de terror para cima do meu esposo não está me ajudando nada!

Catarina inclina seu corpo para frente para assim poder encará-lo melhor.

Catarina: O problema é que você já tentou um casamento desse e não deu certo. O infeliz acabou lhe roubando milhões e lhe deixando na beira da ruína. Se não fosse por mim, você ainda estaria jogado na m-rda.

Germano: Não é porque errei com esse sujeito que significa que vou errar com o Augusto também. Por isso, o deixe em paz. Estou pedindo.

Catarina vendo seu neto se levantar, pega em seu braço para lhe impedir de ir embora.

Catarina: Eu confesso que peguei pesado, mas isso porque eu me preocupo com você. Sempre vou me preocupar.

Germano volta a se sentar já um pouco mais calmo.

Germano: Não é porque ela me deixou que você vai me tratar como se eu fosse feito de vidro. Eu sou um homem e sei me cuidar. Não preciso mais da senhora o tempo todo na minha sombra.