+18 Sem ar

Enfim chegamos até o meu carro, vou abrir a porta para ela, sem querer a minha mão esbarra em seu seio, ela me olha e eu quase me afogo no azul do seu olhar. Estamos os dois presos no olhar um do outro. Eu não resisto, tomo ela em meus braços, toco os seus lábios com os meus, no início numa leve carícia, sentindo a maciez e doçura dos seus lábios. Mas tenho sede dela, peço entrada na sua boca de uma forma explosiva, dando naquele beijo vazão a um desejo sem tamanho. Eu a quis desde o primeiro instante em que a vi.

Estou perdida nos braços de Vincent, na explosão de um beijo que, não tem como explicar, somente sentir e cada célula do meu corpo sente, o calor desse desejo que, se aloja em minha intimidade, me fazendo ficar molhada...eu jamais senti tamanho desejo em toda minha vida...

Melhor a gente entrar no carro minha deusa. Como ele consegue falar? Eu não sei onde foi para minha voz... meu equilíbrio, pois quando eu perdi o seu abraço pensei que fosse cair.

Ele dá a volta e se senta ao volante, pega o meu rosto nas suas mãos e me dá um beijo terno, e coloca o meu cinto de segurança, depois coloca o seu.

Para onde vamos minha deusa? Sinto o meu corpo arrepiar, quando ele me chama assim.

Para o meu apartamento. Passo o meu endereço para ele. O meu corpo está em chamas... eu preciso ter esse homem, sentir ele dentro de mim.

Ele dirige e as vezes coloca a mão na minha perna, não falamos nada, nosso silêncio é carregado de palavras...

Quando chegamos falo para ele entrar com o carro na garagem, a garagem é subterrânea, nunca fui dada a loucuras ou a ser inconsequente, mas hoje eu quero me permitir...

Quando ele estaciona na vaga ao lado do meu carro, eu tenho duas vagas de estacionamento. Eu sou o cinto de segurança segurança e ele o dele, peço a ele para mover o banco do carro para trás porque quero colo.

Ele me olha e faz o que eu pedi, eu me sento em seu colo, de forma comportada e lhe dou um beijo, sentindo, acariciando os seus lábios, depois vou pedindo passagem e invadindo a sua boca, tenho sede e quero matar essa sede.

Ele acaricia as minhas costas, e solta o ar. Eu então sento em seu colo com as pernas uma de cada lado do seu corpo, a minha saia sobe e vai até à cintura, ele suspira e passa a mão por minhas cochas até tocar a minha b**a. Eu podia sentir a sua ereção através do tecido de suas calças. Fiz um carinho e ele gemeu...

Aquilo já era uma tortura, mas que tortura maravilhosa, sentir ela tomando a iniciativa, se entregando, buscando prazer me deixava quase louco para estar dentro dela. Eis que ela pega a minha mão e me leva ao pote de ouro... ao seu centro de prazer, ela estava molhadinha, o seu mel chega quase que escorrer pelos meus dedos...