Assim que terminei o trabalho fui para casa, já era noite e realmente precisava descansar, assim que cheguei em casa encontrei o meu perseguidor dormindo no meu sofá como se já se sentisse em casa.
— cheguei
Falei baixinho um pouco triste deixando uma sacola de lado, havia trazido na sacola algumas comidas do restaurante que havia sobrado, séria o suficiente por um mês se fosse só eu, mas como agora eu havia aceitado dividir a minha casa com um estranho sem saber, havia comprado um pequeno bolo, hoje era o meu aniversário e não esperava comemora-lo com um estranho na minha casa.
— trouxe comida
Digo colocando a sacola em cima da mesinha que ficava na frente do sofá onde o meu mais novo hospede estava dormindo. Ele acordou lentamente e me olhou confuso, me sentei ao seu lado no sofá e abri as sacolas.
— obrigado
Ele falou pegando uma das marmitas que estavam na sacola, soltei um suspiro e peguei uma marmita também.
— se realmente quiser morar aqui vai ter que me pagar o aluguel
Falei de forma séria abrindo os hashi sem muita dificuldade, havia uma grande colher para a sopa, o homem do meu lado preferiu comer com uma colher em um estilo ocidental.
— você é estrangeiro?
Perguntei olhando para o jeito que ele comia.
— não, sou tailandes, não acho que seja uma boa pergunta para o seu novo hospede
Ele diz sorrindo de forma estranha, olho para baixo e retribuo sorriso meio constrangido, nós ignoramos até terminar de comer.
— e você?
Ele me perguntou de repente me assustando um pouco e me olhando obssesivamente.
— eu? Sobre o que?
Pergunto confuso pregando os recipientes de plásticos e jogando na lixeira perto do balcão da cozinha.
— é estrangeiro?
Ele perguntou parecendo um pouco envergonhado parecendo até uma pessoa diferente, sorri e voltei para o sofá.
— sou
Digo sorridente para o homem que parecia confuso com a minha resposta, sorri e me sentei ao lado dele.
— eu não pareço nem o pouco tailandes porque está tão surpreso?
Digo me aproximando dele um pouco, ele se afasta e sorri para mim.
— não acho que tenha como parecer tailandes, não somos tão padronizados assim
Ele fala com um sorriso colocando o braço ao redor do meu pescoço deixando sua mão sobre o meu ombro, o olhei um pouco envergonhado e tirei sua mão do meu ombro.
— tem razão
Digo me afastando um pouco dele, sorri para evitar a estranheza e ele continuou sorrindo de maneira vitoriosa como se estivesse de alguma numa disputa.
— vou te contar uma coisa que eu não contei para ninguém
falei para ele com um sorriso me aproximando da sacola à onde estava o bolo.
— hoje é meu aniversário
Digo abrindo a sacola e tirando o bolo da sacola e colocando na mesa, ele me olhou surpreso e depois me lançou um sorriso.
— feliz aniversário
Ele falou me lançando um sorriso, o que realmente me faz ficar envergonhado, sorri e agradeci.
— vai querer um pedaço?
Digo apontando para o pequeno bolo em cima da mesa, ele assentiu com a cabeça e eu fui para a cozinha peguei uma faca, duas colheres e dois pratos, rapidamente entrego um pedaço do bolo para o homem que me olhava feliz.
— está bom?
Pergunto observando ele comer o bolo silenciosamente, peguei o meu pedaço de bolo e me sentei ao lado dele no sofá.
— está
Ele respondeu sorridente focando sua atenção completamente no bolo que ele estava comendo, sorri e voltei minha atenção para o meu pedaço de bolo
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 46
Comments
Cleide Almeida
Eu sabia q ele ñ tinha ido embora kķkk
2023-08-27
2