A Noite Te Espera

Emily – o que você quer insinuar com isso?

Letícia – eu sentir o clima entre vocês na biblioteca.

Responde Letícia

Emily – ele só falou que gostava de mim.

Letícia – só foi isso mesmo? O clima estava tenso lá

Balbucia Letícia.

Emily - Aa amiga ele disse que gostava de mim, e que eu não estava dando a mínima importância para os sentimentos dele. E meio que rolou uma pequena discussão sobre isso.

Letícia – mais porque você está agindo dessa forma, pensei que gostasse dele também.

Emily – eu gosto. Mais tudo que estamos vivendo agora pode deixar tudo meio conturbado.

Letícia – Emily você precisa parar um pouco com esses pensamentos tóxicos que abalam você mesma. Porque é perceptível o quanto você quer o tê-lo por perto.

Letícia – aaa vocês são tão fofinhos quando estão juntos. – vocês super combinam.

Emily – digo o mesmo sobre você e o Connor.

Elas conversam na presença do corpo do Sr. Crave.

Letícia – achei alguma coisa.

Fala Letícia após revirar todas as gavetas do Sr. Crave e tocar em algo concreto.

Ela resgata do fundo da gaveta um livro de capa dura, aparentemente antigo.

Emily – esse deve ser um dos livros que o Sr. Crave usava para fazer seus rituais e etc...

Os garotos entram. Para pegar o corpo do Sr. Crave

Connor – a cova já está pronta.

Ethan ajuda Connor com o corpo do Sr. Crave enquanto as meninas vão atrás deles.

Eles colocam o corpo do Sr. Crave no buraco enquanto as meninas os observam.

O silêncio paira no ar.

Só o barulho da pá sendo integrada através da areia.

Já noite todos entram no carro e saem da casa do Sr. Crave.

Enquanto isso a porta da cabana 166 se abre...

Enquanto Ethan dirige o carro em direção da shoco loja. Connor pensa no que fazer.

Emily abre o livro antigo que Letícia achou na gaveta do Sr. Crave.

Emily – acho que esse livro pode nos ajudar com o ritual.

Todas gritaram o nome de Ethan.

Ethan dormiu no volante e o carro já ia de encontro com uma vala.

Emily – Ethan você está bem?

Ethan – eu estou bem, só mim deixei levar pelo sono.

Eles estacionam o carro na frente da shoco loja.

Com batatinhas fritas e grandes copos de milkshake eles decidem o que farão.

Emily acha alguma coisa no livro.

Emily – achei algo.

Connor – o quê?

Emily – parece ser rituais que se utiliza plantas raras. – aqui! Fala Emily com um grito estridente. – O Heléboro Negro.

Letícia – será se esse é o ritual certo.

Emily – eu espero que seja, pois é nossa única chance.

Complementa Ethan.

Ethan – única e até última talvez.

Eles esperam até ás 03:07 para ir para o Central Park, onde se encontra o corpo da Grand.

(03:07)

O relógio marcava exatamente 03:07 quando os quatro amigos adentraram o Central Park. A noite estava escura e assustadora, com a lua escondida entre nuvens carregadas. Uma brisa gélida soprou, arrepiando suas espinhas e causando um calafrio em seus corpos.

Connor, Emily, Letícia e Ethan caminhavam em silêncio, sabendo que não podiam fazer muito barulho para não alertar o que estariam os perseguindo. O medo dominava seus pensamentos enquanto avançavam cada vez mais fundo no parque.

Letícia, com a voz trêmula, quebrou o silêncio:

Letícia - Vocês conseguem sentir? O quão densa está a energia ao nosso redor? É como se o próprio parque estivesse vivo e nos observando.

Emily - Sim, sinto como se estivéssemos sendo observados por olhos invisíveis. É aterrorizante.

Ethan, com a voz firme, tentou afastar o medo que tomava conta deles:

Ethan - Precisamos nos manter focados. O Heléboro Negro é a nossa única esperança de acabar com esse pesadelo. Vamos encontrar a Grand e realizar o ritual, custe o que custar.

Eles seguiram em frente, guiados pelas instruções do livro antigo. A cada passo, a atmosfera ao redor ficava mais carregada, como se a própria escuridão se tornasse palpável.

De repente, um ruído estranho ecoou pelos arbustos próximos. Os amigos pararam, seus corações acelerados batendo em compasso. Respirações entrecortadas ecoavam na noite assustadora.

Connor, tremendo de medo, sussurrou:

Connor - O que foi isso? Será que tem alguém nos seguindo?

Emily, com a voz trêmula, respondeu:

Emily - Eu não sei, mas não podemos parar agora. Estamos tão perto... não podemos nos deixar abalar pelo medo.

Enquanto seguiam em frente, um som de galhos quebrando atrás deles deixou todos em alerta. O medo se espalhava entre eles como um vírus, nublando seus pensamentos.

Letícia, tentando manter a coragem, falou com um fio de voz:

Letícia - O que quer que seja, temos que continuar. Não podemos voltar atrás agora. Precisamos vencer essa batalha.

O grupo avançou, seus passos quase inaudíveis no chão de terra. A cada passo, a tensão aumentava, à medida que se aproximavam do local onde os restos da Grand estaria.

Finalmente, eles chegaram a uma clareira no coração do parque. Lá, estava o grande Carvalho Negro.

Connor - esta é a árvore que o Sr. Crave falou.

Ethan - vamos acabar logo com isso.

Ethan cava. Connor ajuda as garotas com o livro.

Enquanto o Ethan está cavando abaixo do Carvalho Negro, alguém aparece da escuridão da floresta, ela sai do meio do arvoredo.

Todos se assustam

Connor - quem é você?

- Eu sou Catherine Dohan.

A sobrevivente que antes falara com a Sra. Aubrey.

Letícia - o que está fazendo aqui?

Catherine Dohan - eu vim ajuda-los. Alguém me disse que estariam aqui, eu sou uma das que sobreviveu a paralisia do sono. Ou melhor, a Grand.

Após falar isso, instantaneamente ouve-se um barulho estranho. Seria o barulho do pescoço da Catherine Dohan sendo quebrado.

As meninas gritaram após a cena presenciada.

Letícia (aos gritos) - meu Deus!

Após o corpo dela cair no chão. Aparece-se um homem, velho com chapéu de cowboy.

Emily - é aquele homem que nos ajudou no Novo México.

A noite ficou ainda mais densa, o ar pareceu congelar ao redor deles. Uma aura sufocante de terror envolvia a clareira.

Desconhecido - obrigado por mim mostrar o caminho onde a minha Deusa está.

Ethan - sua Deusa?

Desconhecido - eu esperei tanto por a sua volta.

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