Não Durma

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Sra. Aubrey - Segundo Hipócrates - "Tuas força naturais, as que estão dentro de tí, serão as que curarão suas doenças". Ou seja,  seu corpo ouve tudo que sua mente diz, então a controle com coerência e sabedoria.

Connor - Mas Sra. Aubrey como é possível curar uma doença que nem os especialistas sabem explicar direito. - A que transtorno se refere Connor?

- A paralisia do sono.

A paralisia do sono, segundo estudos, é a incapacidade temporária de se mover ou falar ao adormecer ou ao acordar. Geralmente diagnósticavel pela própria pessoa.

Sra. Aubrey - você sofre com esse distúrbio Connor?

- Sim, desde os meus dez anos de idade, tenho esse problema, mais sempre que falo aos meus pais, eles não acreditam.

- Cite algum desses eventos para mim.

Connor - Ok, já passei por várias experiências, mas tem uma que me recordo com detalhes.

- Tinha acabado de deitar, tive um dia muito turbulento e não demorei muito para adormecer, quando desesperadamente acordei aflito, pois não conseguia mover nenhuma parte do meu corpo, enquanto tudo era tão perceptível ao meu olhar e ao meu sentir, desde sons, alucinações e presenças macabras. A partir daquele momento o medo tomou conta de mim, a adrenalina em meu corpo saltitando, a aceleração dos meus batimentos cardíacos eram tão altos e fortes que fui capaz de ouvi-los. Quando menos percebi, meu corpo tinha voltado a trabalhar, e ficará móvel novamente, fiquei inquieto pós situação, pois nunca tinha passado por aquilo, fiquei acordado por um curto tempo,  mas fiquei sonolento e tornei-me a dormir.

- Ao acordar, mim recordava de tudo, levantei da cama indagado, fui até a cozinha peguei uma xícara de chá e estudei tudo sobre, desde fatos científicos, ao mundo espiritual.

Sra. Aubrey - impressionante as suas experiências Connor, mais a aula acabou! Podem sair todos. ( Toca o sino).

A Sra. Aubrey ficou curiosa com o caso do Connor, pois era um problema não muito comum, sendo ela devota ao mundo espírita quando não ocupava o seu não querido cargo de professora de filosofia.

Ao tornar-se para casa, a professora pegou o seu notebook e estudou sobre a paralisia do sono, ou seja lá como esse distúrbio é conhecido na espiritualidade.

Connor - O que você achou da aula da Sra. Aubrey?

Ethan - não gosto daquela velha louca e nem da aula dela, só falam sobre distúrbios, transtornos e bla! Bla! Bla! Já estou cansado de toda essa conversa.

Connor - então você também não acredita em mim?

Ethan - não é isso Connor, só acho que seja coisa da sua cabeça, problemas demais, ou estresse, não sei, talvez você deva ir a um psiquiatra, a algum especialista, estou achando você um pouco pertubado demais com tudo isso.

Connor - eu não sou louco, e nem é coisa da minha cabeça, porque eu inventaria tudo isso? Eu realmente estou sofrendo com esse problema, e você por ser meu amigo deveria ficar ao meu lado! Pelo que pesquisei não seria só eu, nesses dias houve um aumento de pessoas com esse mesmo problema nas clínicas neurológicas e psiquiátricas nessa região,  não sei o que seja isso, mais não é só eu. Ouvir dizer que os médicos e especialistas estão escondendo alguma coisa sobre esses casos, e a imprensa está de olho.

Ethan - Connor não se preocupe muito com isso, deixe que a polícia, os médicos e a própria imprensa se resolvam, tchau, se cuida.

Connor - tchau, até amanhã.

Connor entra em casa, passa pelo quarto dos seus pais e percebe que eles já estão dormindo, e sobe direto para o seu cômodo, cansado, tira a roupa do corpo e vai de encontro com ou banheiro, ao som das melancólicas músicas de Adele e Bruno Mars, toma o seu banho. Ao sair do banho, e colocar o seu confortável roupão, decide seguir o conselho do seu amigo Ethan, em não se preocupar muito com essa tal de paralisia que nem ele mesmo sabia o que era ao certo.

Connor deitou-se em sua calorosa cama, deixou apenas a luz do seu abajur aceso, iria terminar seu livro de suspense, "Nunca Saia Sozinho", do seu autor favorito. Pegou no sono com o livro ao seu lado. Essa seria uma das únicas noites em que Connor dormirá tão bem.

Enquanto isso a Sra. Aubrey com sua taça de vinho e seu notebook, era tudo que ela precisava para pesquisar afundo sobre os casos de paralisia do sono que surgirá em sua cidade, especialmente o de seu aluno Connor Gray. Durante a sua pesquisa percebeu-se um antigo site, onde nele continha um artigo de 1989, sobre pessoas descrevendo a paralisia do sono, a partir dos anos 2000 os casos tinham diminuído, e começaram a receber uma nova onda de registros a partir do ano de 2019, mais o que a chamou atenção não foi isso, e sim uma manchete do ano de 1992, onde uma mulher chamada Catherine Dohan dava uma entrevista afirmando não ser apenas uma paralisia, mas que havia uma entidade maligna atrás de tudo isso, e dizia que ela iria matar todos que a cama voltassem para dormir.

Já eram 02:00 da manhã, a Sra. Aubrey confusa com toda aquela história, decidiu deixar aquele notebook de lado, bebeu o resto de vinho que sobrará na Taça, foi para cama as 02:05.

As 03:07 toca o seu alarme, ela se acorda atordoada, tenta desligar o alarme mais percebe que não consegue mover o corpo, fica aterrorizada com a imagem a sua frente, uma mulher muito alta, com cabelos longos e escuros, seu vestido, ou melhor, seus trapos eram brancos, a Sra. Aubrey tentava de toda forma se mover e não conseguia, mais conseguia perceber aquela entidade, sua presença era pesada, maligna, assustadora! Ela anda cada vez mais para perto até subir em cima da cama onde estava a Sra. Aubrey, aterrorizada com o quanto tudo aquilo era real, não via a hora de tudo aquilo acabar, mais estava longe de acabar, pois a entidade subiu em cima da sua cama, até chegar na Sra. Aubrey, começou a enforca-la com suas enormes mãos.

Mais tudo aquilo acabará quando o seu alarme tocará novamente as 03:15, a Sra. Aubrey se viu aterrorizada com tudo que tinha acabado de acontecer, ela percebeu que aquilo era real quando viu os hematomas em seu pescoço.

Connor se acorda, e percebe que não teve paralisia do sono na noite passada, e fica surpreso pois estava tendo essas crises toda vez que fechava os olhos para dormi, Connor está ansioso para chegar na escola e compartilhar tudo sobre o seu último livro lido, e também mostrar a sua próxima leitura “As Crônicas de Nárnia”, para as suas colegas Letícia e Emily, que são ótimas ouvintes e leitoras também. São juntos que vão investigar os casos de paralisia que surgiram na cidade

Ao chegar na escola, Connor encontra, Ethan, Letícia e Emily juntos, aproveita para se juntar a eles.

Connor – Bom dia pessoal!

Responderam - Bom dia Connor. Ethan – está se sentindo melhor hoje Connor?

Connor – estou sim, não tive a paralisia noite passada.

Emily – estranho você não tinha dito que estava sendo atormentado por isso toda vez em que dormia, - sim! Também fiquei surpreso.

Letícia – mais o importante é que você está bem.

Connor – vocês poderiam investigar esses casos de paralisia do sono na nossa cidade junto comigo? enquanto não souber o que realmente é, não irei descansar.

Emily – eu irei, vamos gente, não custa nada.

Letícia – eu também irei, mais vamos ter cautela e não bancar os detetives do prédio azul!

Ethan – não sei se é uma boa ideia.

Connor – vamos Ethan, tem outras pessoas que precisam da nossa ajuda.

Ethan – Tá, mais vamos ter cuidado!

Enquanto isso, a Sra. Aubrey chegava toda de preto com um cachecol para cobrir os hematomas que aquela criatura deixará em seu pescoço na noite passada, a noite mais terrível que já viverá. Mais no momento ela tinha que dar aula, ou seja isso é voltar para o seu trabalho chato de professora de filosofia, onde iria abordar um tema que se abrange na sua cidade “Distúrbios do sono”.

Sra. Aubrey – bom dia, a aula de hoje é sobre distúrbios do sono, vamos começar a aula.

Sra. Aubrey – A insônia está associada a vários fatores. Algumas pessoas apresentam maior tendência à insônia e quando expostas a condições de estresse, doenças ou mudança de hábitos, desenvolvem episódios de insônia. Estes episódios podem se prolongar por muito tempo, principalmente porque a pessoa tende a associar suas dificuldades de dormir a uma série de comportamentos: esforço para dormir, permanência na cama só para descansar, elaboração de pensamentos e planejamentos na hora de dormir, atenção às suas preocupações, atenção a fenômenos do ambiente, como ruídos e pessoas que estão dormindo, provocando sempre uma supervalorização destes fatos, o que realimenta a insônia.

Connor – a paralisia do sono está ligada a insônia Sra. Aubrey?

Sra. Aubrey – sim Connor, pois a paralisia pode ser induzida pelo estresse, ansiedade e principalmente os hábitos irregulares do sono.

Connor – Sra. Aubrey é verdade que na nossa cidade teve um aumento de pessoa com esse distúrbio, e que os médicos estão encobrindo os casos?

Sra. Aubrey – pelo que pesquisei, sim, é verdade Connor.

Ethan – deve ter algo a mais por trás disso tudo.

Emily – ou nem eles sabem o que está acontecendo, pode nem ser só paralisia do sono.

Connor – eu e Letícia estávamos investigando e encontramos alguns artigos de 1989 que a nbc postará sobre registros de algumas pessoas que estavam sofrendo com a paralisia do sono, tem algumas descrições assustadoras!

Letícia – eles afirmavam que tinha sim uma entidade por trás da paralisia, e que ela não era do bem.

A Sra. Aubrey ouvindo toda aquela conversa, decidiu relatar que pesquisou tudo sobre o distúrbio do sono. E que tudo que eles pesquisará era verdade.

Sra. Aubrey – fiz uma pesquisa noite passada e também achei todos esses arquivos, e realmente tem relatos aterrorizantes de pessoas que passaram por essas experiências.

Emily – gente eu achei um registro de uma mulher que ainda está viva, e mora em Greendale na cidade vizinha. O nome dela é Amy Adams.

Connor – estão pensando o mesmo que eu?

Letícia – e lá vamos nós, atrás dessa mulher.

Connor – o nosso ponto de encontro é na shoco loja da Poppy.

Sra. Aubrey – tenham cuidado! E qualquer coisa mim avisem.

Sra. Aubrey começou a fazer parte do grupo de adolecentes. Mas não irá com eles a Greendale, pois tem muito a fazer, também irá se encontrar com Catherine Dohan, mais tarde em um restaurante.

As 20:30 todos eles estão no ponto de encontro, Ethan trouxe a caminhonete do seu pai, onde todos entravam e desapareciam no vão da estrada.

Letícia – Connor você trouxe o mapa da cidade de Greendale para identificarmos a casa da Sra. Adams?

Connor – sim, pega a lanterna, vamos vê, fica bem aqui.

Apontava Connor para o lado Oeste do mapa, onde morava na rua Even street a misteriosa sobrevivente Amy Adams.

Emily – Ethan tem como você acelerar mais um pouco?  Não gosto dessa vía.

Passavam eles na via 66:6:6, rota 77, estrada onde ocorrerá muitos acidentes.

Ethan – estamos quase chegando.

Connor dava as cordenadas a Ethan, enquanto as garotas conversam sobre os novos casos que surgirá na cidade.

Estacionando o seu carro, a Sra. Aubrey liga para o número que antes conversará com Catherine Dohan.

Sra. Aubrey – já estou no local combinado.

Catherine Dohan – eu não irei entrar no restaurante. Mas estou aqui no beco ao lado.

Sra. Aubrey – estou indo.

Puxada pelo braço a Sra. Aubrey, encontra a Catherine Dohan, uma mulher sofrida, mas o que a chamou atenção foi as marcas no seus olhos.

Catherine Dohan – está vendo, é isso que ela faz com quem dorme, não durma!

Sra. Aubrey – calma, me explica direito do começo, quem é ela, o que é ela?

Catherine Dohan – ela é a Grand, um espírito de uma mulher que foi assassinada dormindo, e que aterroriza os habitantes de Lakedale. Ela é o seu pesadelo, ela é a mulher da noite, não durma pois ela vem te pegar.

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Comments

Mozomo

Mozomo

Colega, desculpe se te deixar triste, mas além de você não estar usando a vírgula direito, também existe diferença entre o "mais" e "mas"
1- Mais = adicionar
2- Mas = porém
(1 exemplo: Também comprei mais ingressos)
(2 exemplo: Estive na casa dos meus avós, mas tive que sair rápido)

2024-08-24

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Gilmara Santos

Gilmara Santos

Capítulo ótimo, não que eu seja especialista, mas achei bem estruturado.
O suspense é bem presente e a história está me passando um vibe boa/horrenda,porque eu sou uma pessoa que sofre de insônia.

2024-06-11

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Claudia Azevedo

Claudia Azevedo

Essa Grande anda por aqui pelas bandas do Rio d Janeiro, faz tempo q eu não tinha essa paralisia do sono e realmente é devastador mais aprendi com minha mãe sempre rezar e por incrível q pareça essa prática me serve como uma corda pois a sensação q estou sendo ou sugada ou rodada por um redemoinho q me puxa com uma força extrema e as vzs me arrasta pelos cantos do teto por uma mulher e me sinto como se estivesse em em um filme d terror .
As rezas me serve como uma estaca ao qual eu me agarrou para não ser arrebatada e depois de várias rezas me sinto libertada e luto pra não dormir denovo por um tempinho. Já faz tempo q não tinha isso mas este ano 2024 a uns 2 meses atrás tive essa guerra denovo . Sou espírita e sei q se trata d energia d espíritos desorientados e por isso sempre oro pelos espíritos não esclarecidos.

2024-06-02

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