Capítulo 1

Fernanda Martins

Fernanda havia chegado atrasada novamente após ter perdido a hora por não conseguir dormir com mais uma noite de confronto entre facções no Morro do Rio de Janeiro chamado Paraíso onde ela mora com seus avós. Enquanto corria para o vestiário feminino para colocar suas roupas de serviço Fernanda pensava que de Paraíso aquele lugar só tinha o nome porque aquilo lá era um verdadeiro inferno principalmente quando havia confronto entre facções ou entre os traficantes e a polícia. Mas apesar de toda a violência que a cercava Fernanda gostava de morar lá porque toda sua história fora construída naquele Morro e la ela conheceu várias pessoas honesta e trabalhadoras como ela e tinha amizade com a maioria deles até o chefe da boca e os seus soldados a tratavam bem e a respeitavam só um deles lhe preocupava porque com seus olhares deixava claro que estava interessado e muito nela sempre ficava a espreitando e aquilo a incomodava e muito principalmente porque nunca se envolveria com alguém envolvido no tráfico.

Fora isso ela tinha uma boa convivência por lá e como todos os moradores ela tinha que viver de acordo com as regras do Morro e dessa forma cada um vivia sua vida da melhor maneira dentro do possível. Fernanda sempre foi uma garota muito batalhadora que não deixava desanimar por mais obstáculos que surgisse em seu caminho diferente das outras garotas de 18 anos jovem como ela, ela raramente seu foco era sempre trabalhar e estudar para conseguir oferecer condições melhores de vida para seus avós.

Ela já havia tido pelo menos dos namorados, mas no momento não estava namorando ninguém porque não tinha tempo se quer para sair e paquerar, pois seu tempo era muito corrido de manhã cedo ela trabalha como auxílio de limpeza em um hospital particular no Centro do Rio e a noite ela se dedicava ao seu curso de secretariado, pois não tinha dinheiro para pagar uma faculdade, mas terminando esse curso ela poderia oferecer uma vida a melhor para seus avós que a criou desde os seus 4 anos quando perdeu seus pais no mesmo dia baleados quando estavam chegando da fábrica onde trabalhavam juntos em um confronto entre facções. O dinheiro que seu avô ganhava da aposentadoria mal dava para comprar os remédios dele e de sua avó que também sofria de problemas cardíacos como ele. Ela gostava de morar no Morro porque tinha muitos amigos por lá, mas, por outro lado, sonhava em poder tirar pelo menos os seus avós de lá, pois morria de medo quando estava no curso e descobria que estava tendo uma invasão no Morro e seus avós estavam lá exposto a tanto perigo, mas quando conversou isso com eles. Eles falaram que gostavam de morar lá mesmo com toda aquela violência e não queria sair de lá deixando tantos amigos para trás mesmo assim ela sonhava em poder dar uma vida melhor para eles e os convencer de sair da Favela Paraíso e ir morar em lugar mais tranquilo com ela. Enquanto pensava sobre isso ela se despiu para mudar o uniforme de trabalho e estava só de calcinha e sutiã quando se deparou com um homem parecendo estar bêbado que havia saído de um dos banheiros e ficou parado olhando para ela com os olhos cheios de desejo e malícia. Diana deu grito de susto e se cobriu como pode colocando seu uniforme na frente de seu corpo.

___Nossa eu estou sonhando ou estou vendo mesmo essa belezinha na minha frente? Disse o homem muito grande com um sorriso malicioso nos lábios se aproximando dela e a encurralado entre um dos armários do vestiário e seu corpo forte e pela suas roupas caras ele não era um dos empregados do hospital.

___Quem é você? Saia daqui ou eu vou chamar a segurança do hospital. Disse Fernanda com muito medo dele e a respiração acelerada olhando para ele com seus olhos verdes arregalados. ___Pois faça isso princesa eu estou mesmo louco para socar alguém e descontar toda raiva que estou sentindo. Ou eu posso descontar minha raiva de outra forma. Disse ele com sua voz grossa muito sugestiva acariciando o braço nu de Fernanda passeando os olhos de um azul incrível pelo rosto dela.

___Olha aqui cara se afaste de mim e não me toque eu nem se quer te conheço e nem te dei permissão para fazer tal coisa. Nem os caras barra pesadas da onde moro são tão abusados assim como você. Até eles sempre me respeitaram. Se não se afasta eu que vou socar sua cara. Disse Fernanda com raiva daquele homem abusado um dos homens mais lindo que já vira, mas nem por isso deixava de ser um abusado. Ela esqueceu que só estava de calcinha e sutiã e acabou soltando o uniforme que segurava para empurrar seus ombros o que a deixou seminua na frente dele que estava rindo com vontade do que ela falou por ser tão pequena e tão valente logo depois ficou sério devorando o corpo pequeno e bem feito de Fernanda pensando o quanto ela é perfeita com seu corpo cheio de curvas.

___Nossa você é muito gostosinha. Cheiinha, mas nos lugares certos. Disse ele tentando tocar em seus seios que eram firmes e perfeitos e pareciam querer pular do sutiã meia taça de renda branco que ela usava.

___Eu nunca fiquei com tanto tesão ao ver uma mulher seminua como estou por você. Você mesmo pode constatar isso. Disse ele pressionando sua ereção junto ao corpo de Fernanda.

Ela lhe deu um tapa na mão antes que a tocasse e depois lhe deu uma joelhada certeira no meio das pernas que o fez se afastar dela rapidamente se debruçando soltando um palavrão e gemendo de dor. Fernanda muito assustada enquanto ele ainda estava sentindo a dor no ponto fraco de qualquer homem vestiu a calça e a blusa só uniforme rapidamente e saiu correndo do vestiário se chocando com o diretor do hospital se desculpando e saindo apressadamente pelo corredor. Enquanto isso Alessandro ainda sentia a dor do golpe que Fernanda lhe deu quando seu irmão Renato entrou no vestiário feminino das funcionárias do hospital após o procurar por todo canto.

____Ate que em fim te encontrei Alessandro. Nossa você está com a cara péssima! Disse Nicola Sanches o irmão mais velho de Alessandro e diretor do hospital a qual pertencia à família deles e foi fundado pelo seu bisavô.

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