Decidimos passar a noite na casa do Sr. Rubens até amanhã de manhã. Baron e seus amigos estão cuidando do funeral, Felix, Hector e o tio Banyu já voltaram para Jacarta devido a muitos compromissos. No sábado, ainda estão cuidando do dinheiro, dinheiro e mais dinheiro.
A diferença entre um verdadeiro empreendedor e uma pessoa comum. Se recebem um milhão, eles fazem de tudo para transformar em dois milhões, três milhões e até mesmo dez milhões. Se me dessem um milhão, seria apenas o suficiente para pagar as contas de energia, água e verduras por uma semana. Depois disso, ficaria esperando pelo dinheiro cair do céu.
Nós dois ficamos de vigília na casa do Sr. Rubens, caso sejamos necessários para alguma questão de herança.
E como previsto, depois do jantar, Baron e seus amigos vieram nos encontrar. Eles sempre estarão a quatro nos encobrindo para disfarçar a presença do verdadeiro Raden Arya.
Ainda tenho esperança de que algo mágico aconteça.
— Pronto para o problema de implementação? — perguntou Baron, abrindo a voz. Ele nos olhou com um leve sorriso. Percebi que ele tem características semelhantes às do Sr. Rubens. Gentil e triste. Mas a dureza da vida muda tudo.
— Pronto! — respondeu Ariel.
— Não. — Respondi.
Ouvi Artemis rindo baixinho enquanto abaixava a cabeça.
— Pronta ou não, Claudia, — sussurrou Baron. Agora ele também me chama de Claudia. Fico feliz com isso.
— Hum, — murmurei. Pelo menos minha emoção se acalmou.
— Isso será vantajoso para você. — Disse Baron.
— Tome cuidado se não for, — reclamei. — Vou arranhar a Ariel.
— Ele já fez isso a noite toda, quer ver minhas costas?
Chutei a perna dele por debaixo da mesa.
Agora não era apenas Artemis que ria.
Que vergonha...!
— Então, Ariel, Claudia, aqui também estão o Sr. Johan e o Sr. Abel, minha decisão em relação aos bens reconhecidos como sendo da grande família, o prazo continuará o mesmo. Três anos. Por causa do acordo com o dono das obrigações. No entanto, revisaremos o acordo de casamento, de acordo com a vontade... de Ariel Clodio, como chefe da família.
— Não eu?
— Sua posição é de esposa, as decisões continuam sendo do marido como chefe da família. Porque o divórcio só é válido com a palavra dele.
— Ariel! — exclamei e pressionei Ariel imediatamente.
Ariel se afastou, sentando-se no canto. — Não quero me divorciar. Isso está bom assim. A propriedade de Rubenssadono é administrada por Rejoprastowo. Se nos divorciarmos, todas as conexões se encerram.
Fiquei perplexa. — O que você quer dizer com isso?
— Ainda pode ser contornado entregando todas as ações ao tio Banyu. Ainda assim, o título continua sendo Rubenssadono administrado por Rejoprastowo. Ainda há muitos outros Rejoprastowos capazes, Ariel.
— Mas o vínculo do casamento é mais profundo do que os negócios, — disse Ariel. — Ele fez um juramento diante de Deus e seus anjos!
Baron acenou em concordância.
Estava nervosa.
— Vou cometer adultério, — sussurrei.
— Você será acusada de adultério, — respondeu Ariel.
— Não me importo, não posso ser controlada. Vou para a prisão de uma vez. Antes eu podia ser paciente porque estava protegendo a vida de vocês, minha vida, a vida do Baron. Agora a ameaça já não existe. Nossa missão como marido e esposa está encerrada!
— Você ainda é minha esposa,
— Você precisa de mim como esposa apenas porque posso ser possuída legalmente! — gritei impaciente.
— Eu me divorciarei se você ficar feia!
Fiquei ainda mais perplexa.
O que mais poderia acontecer?
**
— Oi, — Uma mão grande pousou em minha cabeça. A mão do Baron. Grande, mas quente.
— Hum, — murmurei enquanto levantava um pouco a cabeça e depois olhava para frente, em direção ao jardim dos fundos. Lá estava o poço antigo e havia algumas 'criaturas' curiosas se espiando. Provocando-me com sua absurdidade. Mas as ignorei, estava irritada.
Precisava de um lugar só para mim, e este é o mais isolado de seres humanos. Porque este lugar é conhecido por ser assombrado, ou seja, cheio de seres astrais. Às vezes, no passado, quando tinha muitas tarefas da universidade, voltava para a vila e ficava aqui sentada enquanto fazia as tarefas. Às vezes, eu ouvia alguém varrendo perto de mim, ou sentia um cheiro delicioso, ou até mesmo um cheiro muito ruim. Eu ignorava tudo isso e continuava a fazer minhas tarefas universitárias. Muitas vezes, até terminar.
Porque se estivesse dentro de casa, havia muitas pessoas, assim que começava a digitar um pouco, era chamada para uma conversa séria. Se eu tentasse escapar ou recusar a falar, seria considerada desrespeitosa.
— Você sabe onde está agora? — Baron me perguntou.
— No lugar mais assustador deste bairro, — murmurei.
— Hm, no poço...
— Dizem que um soldado holandês morreu lá e à noite ele costuma andar por aí trazendo armas e atirando nas pessoas com rancor, — disse eu.
Ouvimos a risada estranha de Baron enquanto ele caminhava em frente.
— Baron, foi fechado para que o espírito não saia. Foi trancado com um cadeado, — sibilou um pouco em pânico, pois sabia que Baron abriria a tampa do poço. Se minha família fosse possuída, eu me sentiria responsável!
— Sim, — murmurou Baron. Ele parecia mexer no cadeado. Parecia não se importar com meu aviso.
Croke!
Aberto?
Ei? Ei? Ei? Como isso é possível?!
Eu franzo a testa frustrada.
Baron não trouxe a chave, como o cadeado pode abrir sozinho?!
Então ele abre a tampa do poço, um cheiro úmido imediatamente preenche o ar.
E Baron sobe à borda e pula lá dentro.
Fiquei chocada e corri imediatamente até a beira do poço.
E vi Baron lá embaixo, agachado no fundo do poço.
E resulta que o fundo não era tão fundo como um poço normal, apenas cerca de 3 metros de profundidade, e sem água. Só havia concreto lá.
Fiquei boquiaberta ao ver a ação dele. Ele pressiona uma pedra na borda e uma pequena porta se abre. Dali ele pega uma garrafa de whisky e algumas barras brilhantes.
Ouro...
Então ele fecha a porta, coloca a impressão digital dele lá e sobe facilmente de volta para a borda do poço com várias coisas em suas mãos.
Seu corpo grande parecia leve, embora ele estivesse carregando algumas coisas.
— Você esqueceu de trazer isso ontem, disse Pakde de Rejoprastowo. É seu dote de casamento, não é? — Baron pergunta enquanto estende alguns laminados com pequenos bastões de ouro com o logotipo da Antam.
É o meu ouro de 240 gramas.
— Sim, eu esqueci. — Minhas mãos recebem o presente, mas meus olhos permanecem fixos dentro do poço. — Aquilo é apenas uma lenda inventada, né? O soldado holandês? —
— O personagem realmente existe, mas a história é inventada. Eu intencionalmente coloquei oferendas e outros meios para que o astral venha e ninguém ganancioso se aproxime do meu — cofre — . Baron sorri enquanto fecha novamente o poço.
— Se você beber isso, suas orações não serão aceitas por 40 dias.
Tarde demais, ele já bebeu metade da garrafa de whisky de um gole só.
Como ele não sente queimar seu estômago?!
Mas ele não responde, talvez ele pense que estou sendo puritana. O que está claro é que Baron não se preocupa com questões religiosas. Afinal, ele é um assassino profissional. Ele apenas puxa minha mão e me leva para dentro da casa.
Paramos em um quarto no porão. — Este costumava ser meu quarto — , diz Baron enquanto se senta na beira da cama. — Mbah Rubens sempre limpava, trocando a roupa de cama, esperando que eu voltasse aqui depois daquele incidente. Eu realmente voltei, mas apenas para assinar o documento de transferência de bens no dia antes do casamento de vocês. Meu pai parecia muito feliz naquela época, talvez ele pensasse que finalmente conseguiria aqueles bens. Naquela época, eu nem liguei, só queria que fosse rápido. Porque mesmo que eu falasse, eles não me ouviriam. O importante é que minha participação nas ações estava clara. —
Respiro fundo e me sento na frente de Baron.
— Baron, — vou contar meus sentimentos a ele. — Eu amo alguém há 6 anos e planejo meu próprio casamento dos sonhos. Talvez pareça trivial para você, mas você precisa saber, eu não amo Ariel. Tudo isso foi apenas desejo na cama. Mesmo quando estou com ele, só sinto irritação. —
Me inclino em sua direção, — Você sabe como estou exausta?! Quando na escola eu era a educadora, vê-lo me desprezar como se eu não tivesse autoridade! Ele me desafiava abertamente e até flertava comigo na frente das pessoas! Minha dignidade foi humilhada em um momento! E se isso fosse descoberto, o futuro de Ariel poderia ser destruído, minha carreira estaria ameaçada! Muitas coisas seriam arruinadas! — Eu sussurro suplicante.
Realmente espero sabedoria de Baron.
— Claudia... — Barão sorriu para mim. — Vocês dois se casaram conscientemente, Ariel fez seus votos de forma clara. Ao menos aguente um pouco mais, Claudia. Mantenha a reputação desta família e da família de Ariel. Se não quiser, peça a Ariel para se distanciar claramente. Seria ainda melhor se você atender às exigências de Ariel. A criança está se esforçando muito para resistir ao seu encanto. Você entende o que quero dizer?!
Eu gemi.
Eu tenho que ficar feia primeiro.
Feia de que forma?
Isso significa não usar maquiagem, usar roupas mais cobertas, não ir ao salão de beleza, trocar meus sapatos por sapatos baixos?
Não... isso não é feio, é educado.
Então, como é ser feia? Deixar de ser atraente?
Como assim não ser atraente? Minha aparência já é assim desde o começo! Eu pensei que já era a menos atraente por ser tão brava! Mas mesmo assim Ariel ainda acha que eu sou bonita?!
Caramba, essas exigências são tão difíceis!!
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 44
Comments