Capítulo 17

— Isso pequena, relaxa.

Balbucio as palavras acariciando seu ponto de prazer com meu polegar, Sierra fecha os olhos ofegando baixinho, minha mão envolve levemente seu pescoço fazendo seu peito subir e descer como se buscasse por ar, quando goz@ ela abre sultilmente a boca, minha língua invade sem parar de estimular seu orgasmo com os dedos.

— Nero, Nero.

Ela geme repetidas vezes até alcançar completamente seu clímax, olho em seus olhos os vendo incendiar de forma quente.

— Ainda quer continuar?

Pergunto dando a ela a última chance de desistir, Sierra assente em silêncio, me inclino até próximo ao seu rosto sussurrando em sua boca.

— Diga, sem gestos, sem mímica, o que quer?

— Me fo*de Nero, me faça sua mulher.

Fecho os meus olhos ouvindo suas palavras, caio sobre seu corpo me apoiando aos cotovelos, vejo medo em seus olhos então a beijo para acalma-la, minha mão acaricia seus cabelos depois escorre pela lateral de seu rosto.

— Não vou met*er com força, vou devagar linda, apenas relaxa.

Praguejo em seu ouvido deslizando a cabeça do meu car@lho em sua entrada, ela está molhada pelo orgasmo que sentiu, nossos fluidos se espalham a deixando perfeitamente pronta, empurro devagar a rasg@ndo aos poucos e ela grita, aperto minha boca contra a sua, abafo os gemidos que saem dela enquanto é preenchida por mim.

— Tão pequenininha, tão apertada.

Escapa da minha boca sentindo as paredes aveludadas de sua bocet@ apertando meu p@u, Sierra fica tensa, a beijo novamente acariciando bem de leve seu clitóris enquanto me*to dentro dela, entro com o máximo de jeito que consigo deslizando devagar meu p@u em um sincronizado entra e sai, Sierra chora baixinho e eu paro.

— Está doendo muito?

— Sim, você é grande demais.

Ela leva a mão ao rosto limpando as lágrimas.

— Quer que eu pare?

Nega.

— Porr@ pombinha eu não quero te machucar mais para terminar com isso eu preciso me mexer entende?

Ela assente, sela meus lábios com doçura, espalho por seu rosto pequenos beijos me movendo novamente, invado sua boca com a língua a beijando duro e voraz, a enchendo e preenchendo cada vez mais, empalada em meu car@lho, sendo açoitada por minhas bolas, sinto meu orgasmo se aproximar e me afundo com mais força para enfim sair de dentro dela me derramando em sua barriga, ela está completamente suada, ofegante, exausta, e assim como ela eu busco por ar, Sierra se senta rapidamente, puxa para si os lençóis ao ver sua pureza estampada em nossa cama.

— Eu, eu posso lavar.

— Essa casa inteira é sua Sierra, não tem com o que se preocupar.

Ela me encara com os olhos cheios de lágrimas, está dolorida e isso me preocupa.

— Não sabia que doía tanto.

— Foi ruim?

Um aperto toma meu peito.

— Não, mais doeu pra car@mba.

Rio de seu jeito infantil, Sierra olha para minha porr@ que ainda escorre em sua barriga.

— Quer tomar um banho?

Pergunto e ela assente, a pego em meu colo, seus braços envolvem meu pescoço, no box ela choraminga quando colocada no chão.

— Com o tempo melhora.

Ela sorri, deixa a água cair sobre seu corpo enquanto escorado a parede de azulejos a olho se levar.

— Todos os casais que não se amam fazem amor?

Me pergunta de um jeito Inocente, despretensioso e eu não sei o que responder.

— Não sei.

Digo com sinceridade.

— Gosto da gente assim, exatamente como está, se não me ama não precisa, eu posso me acostumar.

Me abraça e eu sinto nesse exato momento meu coração disparar, eu não posso estar me apaixonando por ela.

— Vem, vamos deitar.

A pego pela mão e ela me segue, se senta na cama ainda nua, molhada, enquanto seco seus cabelos com a toalha me fita com uma expressão curiosa.

— O que quer saber, fala.

Ela ri.

—Me conhece muito enquanto de você não sei exatamente nada.

— Não tem muito para saber.

— Essas cicatrizes, as marcas?

— São memórias de um passado distante, dos traumas de uma criança que cresceu e hoje não teme mais nada.

Ela me olha com tristeza.

— Não fique assim, estou bem agora, concentre-se nas coisas que realmente importam, enquanto estiver em minha vida eu a protegerei e não deixarei faltar nada, vou respeita-la e cuidar pessoalmente para que esse sorriso nunca deixe seu rosto.

Sorri.

— Levanta.

Ordeno e ela obedece, pego uma camiseta minha passando por sua cabeça, tiro os lençóis da cama deixando apenas o cobre leito sobre ela, me deito estendendo a mão em sua direção, Sierra caminha até mim, se deita sobre o meu peito enquanto cubro nos dois.

— Nero.

Diz me olhando nos olhos.

— Nunca vai me deixar não é mesmo? partir para sempre como meus pais fizeram, não quero ficar sem você, pode nunca chegar a me amar, mas me deixar não, promete?

Um nó se forma em minha garganta, Deus não deixe que eu realmente tenha matado os pais dela.

— Prometo Sierra.

Se aninha em meu peito não demorando a pegar no sono, em meio a toda a confusão que me cerca eu só tenho uma certeza, também não me imagino vivendo sem ela.

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