— Quer que eu te aqueça pombinha? te deixarei em chamas se me disser que está pronta.
Mordisca meu lábio inferior chupando de leve e meus olhos se fecham, Sinto meu corpo completamente elétrico, Nero lambe o lóbulo da minha orelha de um jeito sexy, sua língua desliza por meu pescoço, ombro e clavícula pairando no alto dos meus seios.
— Acho que está vestida demais, por que não tira essas roupas Sierra? me deixa te fazer minha enquanto te fodo bem forte em um daqueles quartos lá encima.
Deixa um beijo gentil em um dos meus seios depois o outro, aperta minha cintura me olhando firme nos olhos, nunca vi olhos tão tristes, me tirando do meu transe me lembro do porque de estar indo embora, saio de seu domínio me pondo de pé, completamente excitado ele ajeita o volume enorme nas calças, mau consigo ficar de pé, minhas pernas estão tremulas e eu completamente encharcada.
— Me desculpe pelas coisas que eu disse.
Diz me pegando de surpresa.
— Acha que tudo se resolve com um pedido de desculpas?
— Não, mas é a primeira vez que uso essa palavra, não custava tentar.
O olho em silêncio.
— Fiquei com ciúmes.
Ele leva a bebida à boca.
— Sou um homem possessivo, é minha mulher e ia beijar o Tato, eu iria mata-lo por aceitar.
— Só você pode sair por aí se esfregando em vag@bundas? Me diga Nero com quantas me traiu essa semana?
Seu olhar pousa sobre mim.
— Com nenhuma.
— O que?
— Nenhuma, não trai você.
Viro as costas, está mentindo, pego minha mala.
— Eu juro, não trai você.
Segura em meu braço.
— Eu fui um desgraçado em falar contigo daquele jeito, te ofendi e tem motivos para estar chateada, mas sei o quanto ama seus irmãos e estará colocando uma corda no pescoço deles se deixar essa casa.
— Está me ameaçando?
— Não, fiz isso uma vez e até hoje a lembrança me tortura.
Parece estar sendo sincero.
— Eu sou apenas uma peça do tabuleiro Sierra, sou o capo e sigo as ordens do Don que comanda a máfia, se sair dessa casa ele vai acusar você e seus irmãos de traição, irá matar todos nós.
— Por que ele mataria você se sou eu quem estaria quebrando as regras?
— Merlin me conhece bem demais para saber que tocando em você faria com que eu mandasse não só ele mais todos que o servem para o inferno, não sou o Don porque não quis aceitar o cargo que era meu por direito ele tem pisado em ovos todo esse tempo, temendo que um dia eu mude de ideia, seria um tiro no pé tocar na minha esposa e ele faria isso só para ter motivos e apoio para finalmente me enfrentar.
Ele ri.
— Se não fosse por você estar no meio de toda essa merda eu provavelmente agradeceria, quem sabe aquele bosta faria o favor de me matar.
Me sento na poltrona confusa e ele caminha até mim.
— Não vou mais proibir que veja seus irmãos, que eles venham te visitar, fique nessa casa eu prometo não toca-la.
Diz e por um segundo me pergunto se é o que quero, eu definitivamente iria gostar que me tocasse, que fizesse amor comigo em todos os comôdos dessa casa.
— Por que não irá me tocar?
Ele se afasta.
— Não tenho controle suficiente para isso, não teria nada a lhe oferecer depois, ficaria magoada.
— Sou sua esposa.
— Não por sua escolha, não pela minha, eu jamais quis me casar.
Diz com a voz pesada.
— Eu nunca irei me apaixonar Sierra, nunca irei amar alguém, nunca construirei uma família, estaria disposta a abrir mão de tudo isso? Das coisas que uma mulher procura para alcançar felicidade?
Fico em silêncio.
— Não teria filhos, não teria amor, só o meu corpo para satisfaze-la em busca de prazer e tesão na mesma medida, sexo, uma boa foda é a única coisa que eu teria a lhe oferecer.
Caminha até às escadas.
— Nem mesmo me dá a chance de escolher?
— Escolher?
— Se aceito ou não sua oferta.
— Sierra, ouviu alguma coisa do que eu disse?
— Cada palavra.
Caminho em direção a minha mala, a pego em meu colo andando em direção a ele.
— Toma, você leva.
Ele agarra a mala me olhando confuso.
— Me dê alguns dias para pensar, enquanto isso carregue a mala, está pesada.
— Lhe falta um parafuso não falta?
— Estou presa a esse casamento, nem mesmo posso deixar essa casa, se estou amarrada a você porque não aproveitar seja lá o que me oferece? Antes pouco que nada.
Subo os degraus e ele me encara.
— Sierra.
— Nero.
Falo para provocar, não vou trata-lo por senhor como faria com meu pai.
— Vamos dormir, estou cansada.
Me acompanha até o quarto deixando na porta a mala que carrega.
— Sierra.
Ele tenta dizer algo mais o corto.
— Estou cansada, boa noite.
Dou as costas e antes que eu entre ele me puxa para seus braços.
— Para quem não iria me tocar está muito perto não acha?
Ele me solta, sorrio e seu olhar se estreita, beijo sua boca de um jeito casto ele me olha surpreso.
— Boa noite bonitão, espero que façamos negócios.
Ele pisca confuso.
— Negócios?
— Sim, fez suas reivindicações, vou preparar as minhas.
— Sierra.
— Nero.
Arrasto para dentro minha mala lhe jogando uma piscadela, fecho a porta e pela fresta dela o vejo parado lá por muito tempo, provavelmente perdido, não sei o que deu em mim, onde estava com a cabeça mais algo é certo, se entrei nessa roubada vou encarar tudo de peito aberto.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Fatima Vieira
ela é maravilhosa
2025-03-17
1
Ivanilde T. Serra
corajosa,
2025-01-23
0
Ivanilde T. Serra
kkkkkkkkk
2025-01-23
0