Capítulo 8

Eu e Ella estamos sentadas a algum tempo no sofá, em alguns minutos juntas descobri bastante coisas sobre os Gambino, coisas que certamente não seriam descobertas em outro lugar, Ella e filha de Cora Fitzgerald uma modelo Turca aposentada que parece não se dar muito bem com os filhos, enquanto Ella foi criada pela mãe Nero foi entregue ainda criança aos cuidados do pai que ele odiava, apesar de ser bem tagarela não me disse o motivo de tanta raiva, estamos distraídas quando Nero desce as escadas, o cheiro de seu perfume invade a sala, está arrumado, com os cabelos molhados, nos ignora completamente caminhando até o móvel, Nero se serve de um bebida,serve uma dose a Ella, os dois conversam baixinho mais ouço meu nome ser pronunciado por ela, Nero me olha, sua expressão como sempre é fechada, resmunga algo saindo em seguida.

— Algum problema?

Pergunto e Ella sorri.

— Não, nenhum.

Se senta ao meu lado.

— De quanto tempo precisa para se arrumar?

— Me arrumar?

— Sim, vamos dar uma volta, já conhece o Hells? é o bar mais famoso de Seattle.

— Eu...eu não sei se é uma boa ideia, seu irmão não gosta que eu saia.

— Aí ele vai para farra e te deixa em casa.

Diz revirando os olhos.

— Para farra?

— Meu irmão é o capo dos Gambino, mulheres se jogam aos pés dele com a esperança de serem ao menos notadas, além de ser um mafioso lindo é o dono do bar de motoqueiros mais fodastico de Seattle, acha mesmo que ele está saindo para jogar baralho com uma gangue de velhinhos?

— Vinte minutos.

Digo e ela sorri, corro para o quarto e tomo um banho rápido, escolho um vestido bonito, calço meus saltos e ao sair na porta ela me encara

— Vai à igreja?

— Hãn?

— Entendeu quando eu disse que iríamos a um bar de motoqueiros?

— Algum problema com as minhas roupas? Não tenho nada diferente disso no meu armário.

Ella arfa, agarra minha mão caminhando até um dos quartos.

— Quanto você usa?

— 38 e calço 35.

— Calçamos o mesmo número mas roupas uso 36, vai ficar meio justo.

Me olha.

— Quer saber? vai caber.

Pego as peças um pouco receosa, Ella sorri.

— São um presente, nunca foram usadas.

— Não é isso.

— Então?

— Acha que combinam comigo?

— Só vai saber se vesti-las.

Ando até o closet e me visto depressa, as botas são lindas mas o vestido justo me deixa um tanto desconcertada, é a primeira vez que uso algo tão curto, nunca me senti tão sexy e envergonhada.

— O que acha?

Ela cruza os braços.

— Acho que meu irmão se casou com a loira mais gata de Seattle.

Sorri me agarrando pela mão.

— Vamos de táxi?

Pergunto tentando me equilibrar nos saltos enquanto Ella me arrasta.

— Estou de moto.

— Moto?

Ela aponta para um Harley Heritage Softail Classic preta, sei o nome porque o Beck sonhava em ter uma dessas, quase enlouqueceu o Therence pedindo uma mas não tínhamos dinheiro.

— Vai, sobe.

Ella diz e eu obedeço, me seguro em sua cintura mas não vamos muito longe, os seguranças da portaria imediatamente nos param.

— Desculpe senhorita Ella, a senhora Sierra não tem permissão de sair da casa.

— Meu irmão autorizou.

O homem olha desconfiado.

— Podemos ligar para ele, você mesmo pergunta e explica o motivo de ter duvidado da minha palavra.

— Não é necessário senhorita.

Se encurva.

— Senhora.

Abre o portão e Ella da partida na moto.

— O Nero realmente autorizou?

Grito e ela gargalha.

— Não, mas ele só vai descobrir isso quando voltarmos para casa.

Acelera ainda mais,meus cabelos voam ao vento a sensação de liberdade é algo maravilhoso, quando paramos em frente ao bar eu quis não ter me sujeitado as loucuras de Ella, o lugar é visivelmente barra pesada, várias motos estão enfileiradas na frente dele e um homem muito grande faz a segurança da porta.

— Não diga nada, eu cuido do cara.

Segura minha mão.

— Boa noite.

Ela diz tentando entrar mais é barrada.

— É um clube privado meninas, apenas membros.

— Não sabe quem ela é?

Aponta para mim.

— Essa é a senhora Sierra Gambino.

Ele me olha assustado.

— Mil desculpas senhora, não a conheci nesses trajes.

Acena de forma respeitosa.

— Eu estive em seu casamento com o Capo.

— Sim, sim, agora nos deixe entrar, ela veio fazer uma surpresa para marido e vai acabar estragando tudo se ficar fazendo esse estardalhaço.

O homem sai da frente e ela me agarra pelo braço, o lugar está cheio, a música é um heavy metal pesado.

— Ella, ele não está aqui.

Digo olhando para os lados, ela se aproxima do balcão pedindo duas bebidas me estendendo uma.

— Está muito cheio, não seria melhor a gente se separar?

— Não é uma boa ideia, meu irmão não iria gostar.

— A gente se encontra aqui em dez minutos se não acha-lo.

Ela assente a contragosto, ando em meio as pessoas, todos os homens e mulheres bebem e se balançam ao som da música, os homens tem uma expressão fechada, sem sorrisos ou tentativa de acolhimento.

— Ei gata.

Meu braço é puxado, um homem coberto por piercings e tatuagens se põe diante de mim.

— É nova no pedaço? Nunca te vi por aqui?

— Desculpe, estou procurando uma pessoa.

Continuo andando e ele me segue.

— Talvez eu possa ajudar, eu sou o Tato.

— Sierra, obrigada não é necessário

Paro próximo ao palco vislumbrando o salão.

Ele para ao meu lado.

— Quer saber eu aceito ajuda, viu o Nero?

— Porr@ logo o Nero?

Ele passa as mãos pelos cabelos.

— O cara não perdoa uma.

Aponta para um divã em um canto do bar, é escuro mas mesmo de longe posso vê-lo sentado, duas mulheres estão ao seu lado enquanto uma delas rebola seminua na sua frente, Nero fuma um cigarro, ando em direção a ele e o tal Tato me segue.

— O que acha que está fazendo?

Pergunto e ele me olha de um jeito cruel e calmo.

— Posso saber que diabos faz aqui?

Seus olhos negros brilham em chamas, varrem meu corpo dos pés a cabeça.

— Vestida como a porr@ de uma piranh@ barata?

— Não fode Nero, eu escolhi essa roupa.

Ella se aproxima, nesse momento a atenção de todos está voltada para nós.

— Não respondeu minha pergunta.

Digo e ele puxa uma das mulheres para o seu colo.

— O que você não está entendendo pombinha?

— Se casou comigo para ficar me traindo com esse monte de vag@bunda?

Grito e um delas se levanta vindo em minha direção, ele faz menção de impedir mais antes que consiga soco com força a mulher que cai desmaiada no chão.

— Mais alguma das damas quer tentar a sorte?

Elas me encaram assustadas, Ella grita aos risos.

— Isso aí, arrebenta elas cunhada.

— Não.

Nero e todos me encaram.

— Quer ficar com um monte de prostitutas? pois bem, vamos fazer o seu joguinho.

Pego Tato pela camiseta puxando para mim, nem mesmo consigo beija-lo quando Nero me agarra,segura meu rosto rosnando em minha face.

— Nem fod*endo está me ouvindo? Nem fode*ndo c@ralho.

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Comments

Arlete Fernandes

Arlete Fernandes

Eu falei que ele ia surtar kkkkk bem feito ou assessora em casa ou leva chifre!!

2025-01-21

0

Ivanilde T. Serra

Ivanilde T. Serra

kkkkkkkk agora começou ficar interessante a história. Nero surtou!

2025-01-23

0

Ivanilde T. Serra

Ivanilde T. Serra

kkkkkk ainda bem que apareceu essa tua cunhada pra te ajudar Sierra.

2025-01-23

0

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