“Ela é do chefe”

⚜️|Capítulo 06|⚜️

Cardoso gargalha alto e não para de tentar me agarrar. Era tão nojento que fez a ameaça em ter que contar ao líder deles. Mas eles não estão se importando e dão uma lambida dele no meu rosto. Nesse momento, o clima no morro mudou abruptamente.

Um sentimento de desconforto, senti meu corpo se enrijecendo diante da atitude repulsiva de Cardoso.

Eu tentei me afastar, mas o maldito continuou perseguindo-me, rindo de forma descontrolada. Seu despeito era evidente.

Olhei ao redor, procurando por algum sinal de ajuda ou apoio, mas parecia que ninguém estava disposto a intervir.

Alguns espectadores pareciam desconfortáveis, mas outros pareciam indiferentes ou até mesmo encorajaram a atitude de Cardoso.

— Eu tenho certeza que Marcos não vai gostar do seu espetáculo e para todos.

— Vou contar a ele, vai arriscar ou vai me deixar em paz?

Cristiano gargalha como se eu tivesse dito uma piada.

— Nosso líder anda ocupado demais e não vai ouvir uma vadia como você! Ah, não seja assim, gatinha!

— Nós só queremos um pouco de diversão, bela, eu só dar uns beijinhos, vamos brincar os três, eu sei que vai gostar.

Diante das palavras ameaçadoras de Cristiano, senti um calafrio percorrendo minha espinha. A menção ao líder da comunidade, Marcos, trouxe um peso ainda maior à situação. Eu sabia que ele tinha influência sobre as decisões e a segurança daquele lugar, e enfrentar sua possível desaprovação poderia ter consequências sérias.

No entanto, eu não permitiria que o medo me paralisasse. Levantei a cabeça e encarei Cristiano com determinação, recusando-me a ceder às suas investidas. Era hora de defender minha integridade e deixar claro que não seriam ameaças vazias que me fariam mudar de ideia.

— Cristiano, suas palavras e ações são inaceitáveis. Não sou uma propriedade sua e tenho o direito de decidir com quem me envolver. Eu não tenho interesse em seus "beijinhos" e exijo que respeite minha vontade, saiam da droga do meu caminho!

No entanto, eu não permitiria que o medo me paralisasse. Levantei a cabeça e encarei Cristiano com determinação, recusando-me a ceder às suas investidas. Era hora de defender minha integridade e deixar claro que não seriam ameaças vazias que me fariam mudar de ideia.

— Cristiano, suas palavras e ações são inaceitáveis!

— Não tenho interesse em seus "beijinhos" e exijo que respeite minha vontade e minha integridade.

Suspiro controlando minha raiva e já querendo enfiar a bolsa que está escorregando pelo meu ombro na cara deles, mas acho que não iria funcionar, isso porque vejo as armas na cintura deles.

— Eu não estou aqui para satisfazer o ego de vocês.

— Respeitem meu espaço e minha integridade, vocês deviam estar na escola, porque não saem dessa vida?

— Vão procurar algo útil para fazer! — digo sem paciência

Eles gargalham:

— Ora. Você acha mesmo que ligamos para essa conversinha fiada e melosa? Ainda mais de uma professorinha metida que pensa que pode nos enfrentar, não tem a amor a sua vida, não bela professora?

Tentei me afastar do toque dele, mas era inútil, eu tinha que procurar ajuda e terminar com isso, estava começando a ficar grave.

— Ah, olha só, a professora ficou bravinha. Acho que ela precisa de uma aula especial com a gente, não é mesmo Cristiano.— Cardoso falou mordendo os lábios

Cristiano deu risada, com os olhos vermelhos, talvez por isso estão me atacando! Resolvi enfrentar os dois e dar o fora dali!

— Chega! Eu não vou mais tolerar isso. Vocês não têm o direito de me importunar dessa forma. Sigam o seu caminho e me deixem em paz!

Os malditos pareciam não querer desistir tão facilmente. Eles continuavam me seguindo de perto, aumentando a pressão e o desconforto da situação.

— Eu não estou aqui para lutar com vocês. Eu só quero ir para casa!

— Por favor, parem de me seguir e de me incomodar!—digo cheia de ódio!

— Acho que ela precisa aprender, vamos ensinar essa mulher a respeitar homens de verdade, ela merece um trato daquele jeito, Cristiano.

Neste momento, a tensão estava no ar. Eu sabia que precisava agir com cuidado e encontrar uma solução para me livrar daqueles idiotas.

Procurei ajuda ao meu redor algum conhecido ou morador da comunidade que pudesse intervir e garantir minha segurança.

Quando Alan apareceu ao sair de cima da moto dele e perguntar o que estava acontecendo?

Cabelo preto na altura do pescoço, corpo cheio de tatuagem, um dos homens de confiança de Marcos. Deseja ser o Sub líder, mas na disputa tem o Igor.

— Que porra vocês estão fazendo! — disse Alan

— Perguntei, o que estão fazendo? Cardoso, até você? A ordem não foi essa, deveriam estar no esquema e estão fazendo o quê aqui?

— Soltem ela, eu não vou falar duas vezes, vocês conhecem as consequências da desobediência, não conhecem?—Alan falou mostrando sua arma dourada e outros dois homens logo atrás dele.

Cardoso e Cristiano gargalham pedindo para ele liberar a permissão de se divertir comigo, seria bem rapidinho e logo ele estaria na ativa.

— Eu trabalhei a noite toda, você nunca se importou com isso e agora porque não quer que a gente se divirta com ela?

— Podemos deixá-lo participar da festinha, você também quer provar um pouco dela. Alan, ela é desejada e todos nós ficamos loucos com ela, Isabela é como uma deusa da dança.

— Diga que vai permitir isso, irmão?

Alan gargalhou e foi até ele, então deu uma cabeçada no rosto de Cardoso.

—Qual foi Alan? Vai mesmo vacilar por algo tão inútil?

Alan olhou para ele e disse que iria comunicar ao Marcos, pois ele deu ordem para ninguém mexer com ninguém da minha família e nem comigo

— O chefe vai saber do comportamento de vocês dois, ele deixou claro que ninguém poderia tocar no fio de cabelo de Isabele, vocês sabem da porra dos motivos!

— Ela é a mulher que o chefe escolheu, Marcos vai matar quem atrever a tocar na mina dele e vocês não vão querer enfrentar o chefe, vão?

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