Capítulo 18

Com a cozinha da pousada mergulhada em calmaria, apenas o abraço entre Eliza e Pneu quebrava o silêncio. Contudo, a tranquilidade foi abruptamente interrompida pelo toque insistente do telefone. Stephanie, com passos rápidos, atendeu e retornou com uma expressão grave.

— Era sua mãe no telefone, ela pediu que você fosse agora lá na Mansão —, disse Stephanie, aproximando-se de Eliza com um olhar preocupado.

— Mas ela falou o motivo? — Eliza perguntou, a ansiedade clara em sua voz.

— Não. Mas pelo jeito que ela falou no telefone é urgente! — Stephanie respondeu, enfatizando a seriedade da situação.

Um pressentimento sombrio refletiu nos olhos de Eliza enquanto ela se levantava: — Será que a minha mãe tem alguma notícia do meu irmão? — ela murmurou, mais para si mesma do que para os outros.

— Pode ser que sim, pode ser que não. Mas é melhor você ir lá —, aconselhou Stephanie, encorajando Eliza a buscar respostas.

Com uma determinação renovada, Eliza se despediu e partiu para a Mansão, deixando para trás uma cozinha mergulhada em mistério.

Pneu, que havia escutado a conversa, sentiu uma ideia se formar em sua mente: — Mãe, eu vou lá para fora jogar bola. Eu posso ir? — ele perguntou, já se movendo em direção à porta.

— É melhor você comer primeiro! — Stephanie sugeriu, preocupada com o bem-estar de seu filho.

— Não, quando eu voltar eu como —, Pneu respondeu, já decidido em seu curso de ação.

— Está bem, pode ir, divirta-se! — Stephanie consentiu, sem perceber as verdadeiras intenções de Pneu.

Na frente da pousada, Pneu viu Eliza esperando na parada de ônibus. Sem hesitar, ele decidiu segui-la, uma sombra entre as sombras, movido por um impulso que nem ele mesmo poderia explicar. As incertezas pairavam no ar, enquanto os segredos da Mansão aguardavam ansiosamente por sua chegada.

Na atmosfera abafada da Delegacia Geral de Polícia, o policial Mateus se encontrava mergulhado em montanhas de documentos e anotações. Horas de investigação meticulosa culminaram em um momento que ele jamais antecipara. Com um pedaço de papel trêmulo entre os dedos, ele encarava as palavras que prometiam mudar tudo.

— Impossível! — Mateus exclamou, sua voz uma mistura de surpresa e incredulidade.

Seus passos ecoavam pela sala enquanto ele caminhava de um lado para o outro, sua mente em turbilhão. O que ele desvendara não era apenas uma peça do quebra-cabeça; era a chave que poderia abrir todo o mistério.

Com um suspiro carregado de significado, Mateus se deixou cair em sua cadeira, a carta ainda em mãos. Ele a examinou minuciosamente, cada palavra, cada marca, cada possível significado oculto: — Preciso mostrar isso para Lígia —, ele murmurou para si mesmo —, ela precisa estar ciente de tudo.

A decisão estava tomada. Mateus sabia que o próximo passo poderia ser perigoso, mas também sabia que a verdade era mais valiosa do que qualquer risco. Ele se ergueu, a carta firmemente segura, pronto para enfrentar o que quer que viesse a seguir.

A escuridão que envolvia a mansão parecia refletir o peso dos segredos que ali se escondiam. Eliza chegou em meio à noite, seu coração acelerado pela urgência da notícia que a aguardava. Pneu, movido por seus instintos afiados, adentrou silenciosamente na mansão, atraído pela tensão palpável no ar.

Na sala de estar, Eliza se aproximou de Débora, cuja expressão mesclava alívio e apreensão: — Mãe, o que está acontecendo? Você queria falar comigo?

Débora, com um olhar carregado de emoção, revelou a verdade que pesava sobre seus ombros: — Filha, ainda bem que você chegou. Eu descobri algo sobre seu irmão.

— É sério? Onde ele está? — indagou Eliza, a esperança reluzindo em seus olhos.

— Seu irmão foi sequestrado, e eles estão pedindo um resgate —, confessou Débora, suas palavras ecoando no silêncio sombrio da noite.

Eliza, munida de coragem e raciocínio rápido, insistiu: — Precisamos chamar a polícia, mãe.

— Não, se envolvermos a polícia, eles podem machucar Gustavo! — respondeu Débora, o temor de mãe dominando suas decisões.

Com um olhar preocupado, Eliza questionou: — Mas o que você pretende fazer?

— Esta noite, à meia-noite, irei resgatar seu irmão. Você ficará aqui —, declarou Débora, sua determinação firme diante do abismo da incerteza.

— Eu não vou deixar você ir sozinha! — protestou Eliza, mas Débora estava irredutível. — A culpa é minha, e eu resolverei isso. Você ficará aqui, à espera de mim e de Gustavo.

Enquanto Débora se dirigia às escadas para pegar uma mala branca, Pneu emergiu das sombras e se aproximou de Eliza: — Eu tenho um plano para salvar Gustavo —, disse ele, a determinação evidente em sua voz juvenil.

Eliza, surpresa e confusa, perguntou: — Pneu, o que você está fazendo aqui?

— Precisamos garantir que sua mãe e seu irmão saiam vivos —, respondeu Pneu, com a confiança de quem conhece as ruas como a palma da mão.

— Sim. Qual é o plano? — indagou Eliza, sua voz trazendo consigo a urgência do momento.

— Não se preocupe, tenho tudo planejado —, disse Pneu, iniciando o desdobramento de sua estratégia, cada palavra alimentando a esperança que florescia na escuridão da noite.

A luz prateada da lua cheia mergulhava o penhasco em uma atmosfera misteriosa, onde as sombras se tornavam mais profundas. Débora, com os punhos cerrados ao volante, percorreu estradas sinuosas até chegar ao local marcado. O penhasco, uma majestosa formação rochosa, erguia-se imponente contra o céu noturno, e no topo, apenas uma viatura solitária quebrava a monotonia da paisagem. Ao estacionar o carro com um suspiro pesado, a mala branca ao seu lado parecia conter um peso maior do que o ouro que prometia. Descendo do veículo, seus passos eram firmes, mas seu coração batia como um tambor de guerra.

Aproximando-se da viatura, ela chamou com uma voz que tentava esconder o tremor: — Olá, já estou aqui.

O silêncio que se seguiu foi cortado pelo som metálico da porta da viatura se abrindo. De dentro emergiu uma figura pequena, Garoto. Seus olhos encontraram os dela, e por um momento, Débora sentiu o mundo girar.

— Não acredito que eu estava sendo chantageada por uma criança! — exclamou ela, a incredulidade tingindo cada palavra.

O garoto, com uma seriedade que não condizia com sua idade, repreendeu:

— Cuidado com o que você fala, Madame. Não sou uma criança!

Débora engoliu em seco, a urgência em sua voz era palpável:

— Cadê o meu filho?

— Eu quero ver as barras! — exigiu o garoto, estendendo a mão.

— Você não vai ver nenhuma barra de ouro — retrucou Débora, a determinação endurecendo sua postura.

Foi então que o impensável aconteceu. Com uma destreza perturbadora, o garoto apontou uma pistola para Débora e declarou com uma frieza que gelou seu sangue:

— Eu quero a barra de ouro agora mesmo. Porque se não, eu meto bala na tua cabeça!

Débora, paralisada, segurava a mala branca como se fosse um escudo. O vento uivava, como se antecipasse o desfecho dessa trágica troca. Os segundos se esticavam como se fossem horas, enquanto o destino de ambos pendia no fio tênue da decisão.

Enquanto isso, no quarto escuro, à luz das velas, João e Olívia estavam entrelaçados em um abraço apaixonado. Seus lábios se encontravam em beijos famintos, cada toque reacendendo a chama de um caso que há muito tempo estava adormecido.

— Você ainda me enlouquece —, murmurou João entre os beijos, sua voz carregada de nostalgia e desejo.

— Eu nunca deixei de te desejar —, sussurrou Olívia, seus dedos traçando o contorno do rosto de João com ternura.

Os beijos se tornaram mais intensos, mais ardentes, como se estivessem tentando compensar todo o tempo perdido. Cada toque era uma lembrança de um passado compartilhado, um momento eternizado pelo calor de sua paixão. João capturou os lábios de Olívia em um beijo voraz, suas mãos percorrendo cada centímetro de seu corpo como se estivessem redescobrindo-o pela primeira vez. Ele se lembrava de cada curva, de cada sussurro, como se fosse ontem.

Olívia gemeu contra seus lábios, seus dedos se agarrando às costas de João enquanto ela se entregava ao desejo que queimava dentro dela há tanto tempo. Cada carícia era uma lembrança do que costumavam ser, uma promessa do que poderiam ser novamente. Eles se moviam em perfeita sincronia, como se o tempo não tivesse passado desde a última vez que estiveram juntos.

Cada gemido, cada suspiro, era um eco do amor que compartilhavam, um testemunho de uma paixão que nunca morreu, apenas adormeceu, esperando para ser despertada mais uma vez. Ela sai da cama, envolta em lençóis de seda, e dirige-se até João, que a observa com uma mistura de preocupação e desejo. Já fazia muito tempo desde que estiveram juntos daquela forma, mas agora algo mais pesava no ar. Olívia sentia o peso da verdade sufocando-a, e sabia que precisava compartilhar com João.

— João, precisamos conversar —, ela começa, sua voz tremendo ligeiramente enquanto desliza os dedos pelo peito nu dele.

João a olha com atenção, percebendo a seriedade em seu tom: — O que foi, Olívia? Você parece preocupada —, ele responde, sua expressão refletindo a ansiedade que começa a surgir dentro dele.

Olívia respira fundo, reunindo coragem para revelar a verdade que vinha guardando dentro de si: — Estou grávida —, ela diz, seus olhos encontrando os dele em busca de uma reação.

Os olhos de João se arregalam em choque, uma enxurrada de emoções atravessando seu rosto: — Grávida? Mas... como? Eu pensei que...

Olívia abaixa o olhar, incapaz de encará-lo diretamente: — Eu também pensei que o bebê fosse seu, João. Mas... há algo que você precisa saber. Eu transei com o Daniel sem camisinha —, ela admite, sua voz quase um sussurro.

João sente como se o chão tivesse sido arrancado debaixo de seus pés. Ele não consegue processar a enormidade das palavras de Olívia: — Mas... eu achava que com Daniel você usava preservativo — sua voz sai em um sussurro, misturando-se à confusão e à dor que o consomem.

Olívia assente lentamente, as lágrimas começando a rolar por suas bochechas: — Eu sinto muito, João. Eu não planejei isso, eu juro. Mas eu não posso negar a verdade. Eu acho que o bebê pode ser de Daniel.

João sente uma onda de raiva e confusão inundar seu corpo. Ele se levanta da cama abruptamente, deixando os lençóis caírem aos seus pés enquanto se afasta de Olívia.

— Um tempo? Eu preciso de um tempo —, ele diz, sua voz trêmula com emoção contida. Ele olha para Olívia com um misto de tristeza e frustração antes de se virar e começar a se vestir rapidamente.

Olívia assiste em silêncio, o coração pesado de remorso e angústia enquanto observa João se afastar: — Por favor, João, não vá —, ela implora, tentando alcançá-lo antes que seja tarde demais.

Mas João ignora suas súplicas, sua mente turva com uma mistura de emoções conflitantes: — Eu preciso sair. Preciso fumar um pouco para clarear a cabeça —, ele murmura, evitando olhar para ela enquanto se dirige para a porta.

As lágrimas começam a escorrer pelo rosto de Olívia enquanto ela observa João partir, sentindo-se culpada por ter trazido tanta dor para a vida deles. Ela sabe que o caminho à frente será difícil e cheio de incertezas, mas está determinada a enfrentá-lo, seja qual for o resultado. Enquanto a porta se fecha atrás de João, Olívia se vê sozinha no quarto escuro, perdida em um mar de arrependimento e tristeza. Ela só pode esperar e rezar para que, algum dia, eles possam encontrar uma maneira de superar essa provação juntos.

No silêncio assombroso do quarto de hospital, os equipamentos zumbiam, exibindo os sinais vitais de Thiago após a cirurgia. Seus olhos permaneciam fechados, imerso em um repouso que beirava a inconsciência. Até que, de repente, como se despertasse de um sonho turbulento, seus olhos se abriram. Um calafrio percorreu sua espinha quando percebeu algo errado. Seu peito arfava em busca de ar fresco, e sua mente lutava para se libertar da névoa do pós-anestésico. Com um esforço titânico, ele tentou se mover, mas a sensação de algo pesado e frio o prendia à cama.

— Enfermeira! — A voz de Thiago saiu como um sussurro rouco, ecoando no quarto vazio. Ele chamou novamente, mais alto desta vez, mas o corredor permaneceu deserto, sem sinal da ajuda que desesperadamente ansiava.

Seu coração começou a martelar no peito, enquanto a sensação de desamparo se intensificava. Cada batida parecia um eco solitário na vastidão do quarto estéril. Ele tentou se lembrar dos detalhes da cirurgia, mas sua mente era uma névoa confusa de fragmentos borrados.

Com um último esforço, Thiago alcançou o botão de chamada ao lado da cama, pressionando-o com dedos trêmulos. O som agudo ecoou no quarto, ecoando sua aflição silenciosa para os corredores além.

O tempo parecia suspenso enquanto aguardava uma resposta, seus sentidos alertas para qualquer sinal de vida. Até que, finalmente, o som reconfortante de passos se aproximando quebrou o silêncio.

A porta se abriu lentamente, revelando a figura reconfortante de uma enfermeira. Seus olhos encontraram os de Thiago, cheios de preocupação e alívio.

— O que aconteceu? — Sua voz era suave, mas firme, enquanto ela se aproximava da cama.

Thiago respirou fundo, sentindo um peso sendo retirado de seus ombros: — Achei que estava sozinho —, ele murmurou, as palavras saindo com dificuldade.

A enfermeira sorriu gentilmente, colocando uma mão reconfortante em seu ombro: — Você nunca está sozinho aqui. Estamos aqui para cuidar de você.

Com um suspiro de alívio, Thiago permitiu que a sensação de segurança o envolvesse, sabendo que, apesar das incertezas, estava em boas mãos. Thiago, sentindo-se finalmente mais tranquilo após a visita da enfermeira, permitiu que seus olhos se fechassem lentamente, abraçando a promessa de um sono restaurador. Mas, como se o destino tivesse outros planos, um som sutil interrompeu a quietude do quarto.

Um arranhão, tão suave que quase se confundia com o murmúrio do vento lá fora, ecoou debaixo de sua cama. Thiago se enrijeceu, seu corpo tenso como um arco pronto para ser disparado. Um arrepio percorreu sua espinha, enquanto a incerteza se instalava em sua mente.

Com um esforço tremendo, ele abriu os olhos, seus sentidos aguçados à espera de qualquer sinal de perigo: — Quem está aí? — Sua voz saiu como um sussurro rouco, carregado de tensão contida.

O silêncio se estendeu por um momento agonizante, enchendo o quarto com uma sensação de expectativa palpável. Então, como se em resposta ao desafio de Thiago, um novo som ecoou, mais alto desta vez, mais insistente.

Thiago sentiu seu coração acelerar, uma mistura de medo e curiosidade o impelindo a investigar. Com cuidado, ele esticou o braço em direção ao chão, sua mão tremendo enquanto se aproximava do desconhecido abaixo.

Seus dedos encontraram o frio metálico da estrutura da cama, mas além disso, não havia nada além de escuridão. No entanto, o som persistia, cada vez mais nítido, como se algo estivesse tentando desesperadamente chamar sua atenção.

Com um suspiro resignado, Thiago reuniu sua coragem e se inclinou para olhar debaixo da cama. O que viu o fez gelar até os ossos.

Olhos brilhantes, refletindo a luz fraca do quarto, encontraram os dele. Uma figura esguia e escura se agachava nas sombras, sua presença sinistra preenchendo o ar com uma sensação de ameaça iminente.

— Quem é você? — A voz de Thiago saiu firme, apesar da crescente inquietação em seu peito.

Um sorriso sinistro se curvou nos lábios da figura, antes que ela se lançasse para fora das sombras, revelando sua verdadeira forma. E assim, em um momento de terror indizível, Thiago se viu cara a cara com algo além de sua compreensão, preso em um pesadelo do qual não havia escapatória.

Thiago prendeu a respiração enquanto observava a figura alta emergir das sombras, o coração martelando no peito em um ritmo frenético. Seus olhos se arregalaram em horror ao ver a máscara de LED iluminar o rosto sombrio da pessoa, destacando cada detalhe sinistro. Uma faca reluzente brilhava à luz fraca do quarto, apontada diretamente para ele. A voz quebrada e distorcida saiu da máscara, enviando calafrios pela espinha de Thiago.

— Eu vim terminar o que Olívia começou —, as palavras ecoaram pelo quarto, carregadas com uma ameaça palpável.

— Por favor, você está cometendo um erro —, Thiago implorou, suas palavras ecoando com desespero. — Eu não sei do que você está falando. Eu não sou quem você pensa que sou.

Mas a figura sinistra permaneceu impassível, avançando lentamente em direção a ele, a faca brilhando com uma promessa sombria. Thiago agarrou os lençóis com mãos trêmulas, sua mente correndo em pânico enquanto procurava por uma rota de fuga impossível. Ele estava sozinho, vulnerável e à mercê do desconhecido, preso em um pesadelo do qual não havia escapatória à vista. O quarto se encheu com o som horrífico do choque da lâmina contra a carne de Thiago, ecoando como uma sinfonia macabra na noite silenciosa. Cada golpe perfurava sua pele, rasgando sua carne e marcando sua alma com uma dor indescritível.

O lençol branco, agora tingido de vermelho vivo, se tornou um testemunho silencioso do terror que se desenrolava ali. Cada estocada era um golpe cruel, um ato de violência que deixava Thiago indefeso diante do destino implacável que se desdobrava diante dele. Seus gritos ecoaram pelas paredes do quarto, uma expressão de agonia que desafiava a própria escuridão que o envolvia. Mas à medida que os golpes continuavam a cair, os sons se tornaram cada vez mais fracos, até que finalmente cessaram, deixando para trás apenas um silêncio ensurdecedor.

O sangue de Thiago se derramou sobre a cama, pintando-a em tons escuros de vermelho, enquanto a vida escapava de seu corpo com cada batida fraca de seu coração. A realidade distorceu-se diante de seus olhos, tornando-se uma miragem distante enquanto ele mergulhava em um abismo de escuridão. E assim, restava apenas o silêncio frio do quarto vazio, e o eco sombrio de um destino selado pela mão cruel do assassino sem piedade.

Com a mão manchada de sangue, o assassino recuou lentamente, observando o resultado de sua terrível ação. Thiago jazia na cama, imóvel e pálido, seus olhos agora vidrados e sem vida, fixados no vazio. Sangue escorria de sua boca, tingindo seus lábios de vermelho, uma dolorosa lembrança do tormento que havia enfrentado. Um silêncio solene envolveu o quarto, quebrado apenas pelo som irregular da respiração do assassino, agora pesada com o peso de suas ações. Ele observou Thiago por um momento, uma mistura de triunfo e desolação refletida em seu rosto oculto pela máscara.

Então, com um último olhar para a cena sombria diante dele, o assassino se virou e desapareceu nas sombras, deixando para trás apenas o eco da tragédia que havia perpetrado. No quarto silencioso, o corpo de Thiago permanecia como um testemunho silencioso do mal que assolava o mundo. Seus olhos sem vida encaravam o teto, enquanto sua boca continuava a verter sangue, uma lembrança macabra da violência que havia sido infligida a ele. Na quietude da noite, a escuridão consumiu tudo, envolvendo a cena de horror em um abraço gelado, enquanto o destino cruel de Thiago era selado para sempre.

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