Capítulo 20

Cassandra ficou esperando mais logo Alfred e Diogo apareceram com uma mochila cada um, entraram novamente no carro e partiram rumo a fazenda.

No carro ficou divertido pois Alfred era um comediante, e fez Cassandra rir muito.

— Diogo você me falava que tinha uma irmã mais nunca me imaginei que ela fosse tão bonita assim.

— Opa, opa, opa. Não começa com isso, Alfred. Nem pense em tentar conquistar minha irmã.

— Oh, agora você está sendo ciumento, Diogo!

— Eu não posso deixar de admirar sua beleza, Cassandra. Você é como um raio de sol em um dia chuvoso.

— Haha, obrigada, Alfred. Mas você está exagerando um pouco em suas cantadas.

Disse Cassandra envergonhada.

—Nada é exagerado quando se trata de elogiar você Cassandra.

— Custa sim, amigo. Custa a amizade entre nós.— Disse Diogo irritado com Alfred.

— Diogo, você sabe que o Alfred só está brincando. Eu acho que ele está sendo engraçado.— Disse Cassandra.

— Exatamente, Cassandra entende. Eu só estou sendo um cavalheiro que aprecia a boa beleza.

— Ok, ok. Mais um comentário e eu vou ter que derrubar esse cavalheirismo todo da sua cabeça, Alfred.

— Uau, irmão protetor modo on. Mas obrigada pelos elogios, Alfred. Você me deu um motivo para sorrir hoje.

— Fico feliz em ter feito você sorrir, Cassandra. Mas eu prometo que vou deixar o coração do seu irmão em paz.

—Eu espero mesmo, Alfred. Senão... bom, eu vou deixar isso na sua imaginação, minha irmã não é para seu bico.

— Hahaha, vocês dois juntos são um espetáculo, mais a que horas chegaremos a fazenda?

— Acredito que em mais ou menos umas duas horas estaremos lá.

Cassandra foi recebida pelo casal de caseiros, Otávio e Maria, quando chegou à nova fazenda que tinha herdado de Fabíola.

— Olá, seja bem-vinda, Cassandra. Estamos felizes em tê-la aqui.

—É verdade, é uma honra ter a nova dona da propriedade conosco.—. Disse Otávio.

— Obrigada, vocês são muito gentis. Como está tudo por aqui?

— Bem, bem. Tudo em ordem. Nós cuidamos bem desta fazenda há anos. E agora temos o prazer de servi-la também.— Disse Maria.

— Ótimo. Eu estou ansiosa para conhecer melhor o lugar. Eu jamais pensei que Fabíola tivesse uma fazenda desse tamanho e com tantos animais.

— Sim, dona Cassandra. A Fabíola cuidava desta propriedade com muito amor e com muita dedicação. — Disse

Otávio.

— Ela amava os animais, principalmente os cavalos e sempre se preocupou em cuidar deles com carinho, pena que ela nunca mais voltou aqui antes de morrer.

— Eu tenho muito que aprender, então. Espero poder contar com a ajuda e a orientação de vocês.

— Com certeza, estamos aqui para ajudá-la no que for preciso, nós conhecemos cada canto dessa fazenda. Eu sou o encarregado dos cavalos e Maria dos porcos e vacas, podemos orientá-la sobre a manutenção de cada um desses animais.

— E dicas sobre as plantações também. Tem vários maquinários aqui na fazenda que podemos lhe ensinar a manusear.

—Isso é ótimo. Eu não tenho experiência em cuidar de uma fazenda, mas estou ansiosa para aprender tudo sobre o modo de vida no campo, pena que essa minha viagem vai ser curta.

— Com o tempo e com a prática você pega o jeito, Cassandra. E pode contar com a nossa ajuda sempre que precisar. Agora, vamos dar uma volta pela fazenda para lhe apresentar os animais. Temos grandes surpresas para mostrar! — Disse Otávio.

— Adorei a ideia. Vamos lá!

— E eles quem são?

— Este é Diogo meu irmão e Alfred um amigo.

Ela tinha ouvido Fabíola falar da beleza e amplitude do local, mas ainda assim ficou boquiaberta ao ver com seus próprios olhos. Era uma propriedade enorme, com pastos verdes e montanhas ao fundo. Ela olhou em volta e não conseguia acreditar na quantidade de animais que havia lá. Cavalos passeavam pelo campo em grupos, enquanto vacas pastavam preguiçosamente. Carneiros saltitavam de um lugar para outro, e bezerros brincavam com suas próprias sombras.

Cassandra estava acostumada com a vida na cidade, e aquela fazenda era completamente diferente de tudo o que ela já tinha visto. Era um mundo novo e exótico, um mundo que ela nunca imaginou que existisse.

Ela caminhou pelo pasto, sentindo o cheiro fresco da grama. A paisagem exuberante a fazia se sentir pequena diante de tamanha maravilha. Cassandra continuou a explorar a fazenda, descobrindo a abundância de natureza e animais que habitavam aquele lugar.

Ela nunca se sentiu tão conectada à natureza quanto naquele dia. A fazenda era um verdadeiro tesouro, um refúgio para a vida selvagem e uma lembrança da grandeza da criação. Cassandra mal podia esperar para explorar mais, para conhecer mais animais e para se perder na beleza da fazenda.

Alfred estava encantado e disse:

— Estando nesse paraíso não dá nem vontade de ir embora, que lugar maravilhoso.

Cassandra concordou com ele.

— Se eu tivesse vindo preparada com certeza iria ficar aqui uns quinze dias, pois seria como umas férias antes de começar a investir no meu consultório.

— Princesa se quiser voltar a semana que vem, com certeza virei com você, pois passar quinze dias aqui e realmente um sonho.

Diogo ouviu o comentário de Alfred e outra vez interviu.

— Você está muito engraçadinho pelo meu gosto, se minha irmã quiser companhia eu virei para acompanhar ela.

— Você já se esqueceu que tem muitas responsabilidades, negativo esqueça, eu virei acompanhar Cassandra.

— Você fala como se também não tivesse compromisso.

— Os meus compromissos só irão começar daqui a vinte dias, você se esqueceu, pois até lá estarei de boa para acompanhar sua irmã e poder usufruir desse paraíso.

— E você acha mesmo que vou deixar você ficar nesse lugar com minha irmã, só se eu for louco mesmo, eu te conheço melhor que ninguém.

Cassandra resolveu parar com aquela discussão deles, pois já estava ficando cansativa então ela disse:

— Parem vocês dois, e Diogo para de me tratar como uma criança, pois até hoje eu sobrevivi muito bem, sei cuidar de mim, e nem sei se eu vou vir pra cá passar umas férias ainda.

— Está bem Tatá você tem razão, eu sei que você é forte e guerreira e sabe se cuidar, me desculpe.

Cassandra abraçou Diogo e continuaram caminhando pela fazenda.

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