Capítulo 6

O homem tinha a uma única intenção corromper a garota, ele estava farto de sempre se comparado ao Grão Duque, por mais que tentasse nunca seria bom o bastante, Victor é o melhor guerreiro, bom em negociação, em administrar, um perfeito torturador, ou seja, Victor era bom em tudo nunca ouve espaço pra ele enquanto Victor estava por perto.

Sua única chance de ter algo que pertence a Victor é a garota a quem segura com força, não se importando com a roxidão no braço da garota.

Ária estava surpresa e confusa, não esperava que aquele ser estupido fosse seguir-la e para piorar fosse agarrar-la.

Ária girou o calcanhar e ergueu o rosto para olhar nos olhos do homem.

- Não achei que além de incoveniente, o senhor fosse estupido o suficiente pra me seguir.- disse Ária calma e tranquila, a atitude da menina surpreendeu o homem, ele segurou no queixo da menina com força obrigando ela olhar em seus olhos.

- Você é tão arrogante garotinha, te corromper será maravilhoso, ver você implorar por clemência, logo depois fazer de você minha concubina , imagina a cara do se noivinho recebendo a notícia que eu tomei a mulher dele?- bradou o homem como um lunático, seu sorriso largo que deixava o gato risonho no chinelo, o olhar sombrio como se toda a loucura e perversidade do mundo estivessem acumuladas nele.

- Só um louco como você para achar que eu deixaria você me tocar !- rebateu Ária, com os olhos queimando de ódio, se não estivesse com a cabeça doendo bastante teria mas paciência para lidar com situação de forma adequada, mas estava se sentindo quente, seu corpo estava dolorido.

- Vai gritar princesa? Saiba que ninguém vai ter ouvir, você veio para muito longe?- disse o homem com desdém , zombando de Ária, não era comum as damas saberem lutar, mulheres era feitas para serem delicadas e gentis esse é o pensamento do povo de Avalon.

- Gritar eu ? - zombou Ária - Não sou uma bonequinha, meu Lorde, melhor me soltar!- disse Ária com um sorriso macabro no rosto, o homem em desafio apertou mas o braço de Ária, que soltou um gemido baixo.

Em resposta Ária deu uma joelhada nas partes baixas do homem, que a soltou surpreso, foi o bastante para Ária dar-lhe um chute no abdômen, em seguida sem esperar resposta Ária torceu a mão dele para trás, quebrando o pulso do homem.

- Vou deixar como um aviso na próxima não serei tão boazinha! - disse Ária se afastando do homem que se contorcia de dor no chão como se nada tivesse acontecido.

Ária se afastou indo em direção ao labirinto, sua cabeça dois ainda mais, sem corpo só queria se deitar numa cama e descansar, estava com raiva e frustada.

- Deus olha eu tentei ser delicada, mas não dá, se eu não tivesse revidado , ele teria abusado sexualmente de mim!- disse completamente exausta, seu coração estava confuso e agoniado.

Ela sentou-se num banco e começou a admirar as estrelas, cada constelação, cada pequena estrela brilhando no céu parecia dançar , aquilo a deixou com vontade de cantar.

-Sempre quando chega a noite, estrelas vem iluminar

E me fazem sonhar, imaginar você aqui

Preciso de você, só pra me guiar

Minha estrela, não se esconda

Pois sei que eu vou te encontrar

Vamos viajar e acender de vez a nossa paixão

Virar constelação num só coração

Estrela, por favor, escute o que eu vou falar

Quero te amar mesmo que o sol aparecer

Eu não vou mudar mais de opinião

Não me deixe aqui no chão

Minha estrela, não se esconda

Pois sei que eu vou te encontrar

Vamos viajar e acender de vez a nossa paixão

Virar constelação num só coração- cantou Ária, sua voz ecoou pelo jardim os casais que estavam no escuro se perguntavam de quem era aquela voz angelical, Ária suspirou cansada e levantou-se, indo um pouco mas longe, algo naquela escuridão a chamou atenção, um homem mascarado suas vestes elegantes e negras, seu olhar como de uma fera sanguinária prendiam sua atenção, a chamando o rosto quadrado, o corpo músculo e definido chamava atenção de Ária, o cabelo esbranquiçado era como se ele fosse um personagem de conto, algo assustador e atraente.

Muito rápido o homem sacou uma espada que reluzia ao luar, Ária não tinha percebido a presença de outro homem ali até que o mascarado num único golpe arrancou a cabeça do homem, Ária deu um grito fino e quase mudo, pôs a mão na boca horrorizada com a cena.

O homem se aproximou dela lentamente, a cada passo que ele dava em sua direção,Ária se afastava.

- non accedes ad me! - disse Ária em latim ( Não se aproxime de mim) Ária estava nervosa assustada, nunca tinha presenciado um assassinato assim, já não se sentia bem, quando ele olhou em seus olhos, Ária viu tudo ficar escuro, ela havia desmaiado.

- Quem é essa louca?- perguntou o homem, a outro homem que estava ali próximo.

- Ária Beatrice Helmont, Senhor- respondeu o homem olhando cuidadosamente para a garota nós braços de seu senhor, Ária estava quente com a febre alta.

- Então essa é minha noiva? Que interessante!- disse o homem sorrindo de um jeito perturbado. - avisse a família que a garota está comigo, pelo jeito que ela está não está sendo bem cuidada pelo Duque!- bradou Victor, Ária resmungava algo desconexo, inconscientemente ela se agarrou a Victor como um filhotinho indefeso.

Victor estava sem reação, se dirigiu a sua carruagem a colocando dentro.

- A leve para a fazenda do Duque Helmont nas redondezas! - disse ao cocheiro que logo se dirigiu a fazenda dos Helmont.

Victor observou a carruagem se afastar, seu olhar era semelhante a de uma fera, um monstro como muitos dizem.

- Senhor a família foi avisada, há algo a relatar um dos nossos homens avistou William tentando forçar a senhorita Ária - disse o homem a quem ele havia ordenado avisar a família de Ária.

Os olhos de Victor escureceram, o homem que era seu braço direito estremeceu, sabia que aquilo significava a morte do cavaleiro William.

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